As coisas são o que são!
Todos os que, brasileiros ou não, defendiam que, uma vez eleito, Bolsonaro adquiriria uma postura mais institucional, deixando cair muitas das suas monstruosidades, podem já começar a tirar o cavalinho da chuva.
O sermão da tomada de posse deixou claro que a criatura não tem uma ideia estruturada na cabeça, nem consegue alinhar meia dúzia de palavras que façam sentido. Por isso repetiu - e continuará a repetir - os sloganes e as frases simples e gastas da campanha, mas sempre carregadas de forte simbolismo ideológico. Por isso se esconde atrás de Deus, que invoca (em vão, e por isso em pecado mortal) a todo o momento, e que convoca para tudo e para nada.
Não. Bolsonaro não vai ser diferente do que se anunciou, como se viu nos abraços de Benjamin Netanyahu e Viktor Orban, na primeira fila, ou no twitter de Trump... As coisas são o que são!