Até "plágio" é eufemismo
Marine Le Pen plagiou um discurso de Fillon, de há duas semanas apenas. Plágio é plágio. Não é copiar, é roubar. Copiar é "citar", é subscrever.
A candiata da extrema direita racista, para conquistar os votos da direita ali ao lado, os 20% de Fillon da primeira volta, tem todo o direito de repescar ideias do derrotado candidato da direita francesa (e da portuguesa, como por aqui se tem visto). Não pode é pegar no seu discurso e repeti-lo, palavra por palavra, como sendo seu. Quentinho, acabadinho de sair.
Plágio é isso, é roubar para enganar. É dois em um. Depois ... sorrir e dizer que é apenas um piscar de olho é ... não ter vergonha na cara.
Não é a primeira vez que a extrema direita é apanhada com a boca n(est)a botija. Ainda temos bem fresca na memória a imagem da Srª Trump, durante a campanha paras as últimas presidenciais americanas, a repetir um discurso de Michelle Obama, palavra por palavra.
A extrema direita é mesmo muito pobre: sem ideias e sem criatividade. E muito reles: sem vegonha!
Aqui, até "plágio" é eufemismo.