Beirute está a arder
Beirute voltou a arder. Duas explosões praticamente seguidas e de rara violência - diz-se que provocou ondas sísmicas equivalentes às de um abalo de 3,3 graus na escala de Richter e que foram ouvidas na ilha de Chipre - fizeram regressar o sangue, a morte e o caos a Beirute.
Pensou-se que era o regresso da guerra ao Líbano, um dos mais martirizados do Médio Oriente. Dizem-nos que não. Que se tratou da explosão de cerca de 2.750 toneladas de de nitrato de amónio, há seis anos guardados num depósito junto ao porto, depois de aí terem sido apreendidos, provocada por uma intervenção de soldadura para tapar um buraco que permitiria roubos. Trump no entanto diz que não: "Eu falei com os nossos generais e parece que não foi um acidente industrial. Parece, segundo eles, que foi um ataque, uma bomba".