Benfica europeu
Mais uma extraordinária exibição do Manchester City de Guardiola, numa goleada por números invulgares na Premier League: 8-0, frente ao Watford, agora de Quiqe Flores. Com um improvável hat-trick- o primeiro da sua carreira - de Bernardo Silva, numa exibição memorável.
É, sem dúvida, o melhor plantel do futebol mundial, este do City. Com, pelo menos, dois jogadores para cada posição onde é difícil perceber qual é o melhor, à excepção do guarda-redes Ederson, e de Bernardo Silva e Kevin de Bruyne, sem essa estafada estória do melhor do mundo, dois jogadores do top five mundial.
É curioso que, quando falamos nos três jogadores ímpares deste City, dois deles sejam da formação do Benfica. E que, na equipa deste fabuloso plantel, três tenham a mesma origem. E digo que é curioso porque mostra o melhor e o pior da discutida estratégia do Benfica.
O melhor, porque é sinal inequívoco do sucesso da formação que se faz no Seixal. E o pior, porque é o sinal, não menos inequívoco como, apenas com um pouco de parcimónia na ânsia vendedora, estaria tão à mão uma grande equipa, verdadeiramente competitiva no panorama internacional.
Ou como, nesta estória do Benfica europeu, teria sido possível passar das palavras aos actos!