Brasil 2014 XII
Por Eduardo Louro
Jogou-se o grupo F, que fechou a segunda jornada e deixou a Argentina apurada, com 6 pontos. Porque ganhara, mesmo que sem grande brilho, o primeiro jogo à Bósnia e voltou agora a ganhar ao Irão, de Carlos Queiroz. Que hoje não foi assobiado, antes pelo contrário!
Na primeira parte, que não chegou ao fim sem a equipa de Queiroz mostrasse, mesmo no fim, o que iria fazer depois do intervalo o jogo resumiu-se à Argentina a atacar, mal e o Irão a defender, bem. Depois, bem … depois foi o Irão a criar oportunidades de golo e o guarda-redes Romero a valer à equipa de Messi. E o árbitro, o mesmo senhor sérvio do jogo da passada segunda-feira, que voltou a mostrar que só vê os penaltis que quer. E contra a Argentina, tal como contra a Alemanha, nunca quer, certo que, assim, por lá continuará, a arbitrar jogos!
Só não a marca golos porque … seria de mais… E porque para isso lá está o Messi, que pode até não jogar nada – o que é difícil, tem de dizer-se – durante todo um jogo, mas há sempre o momento em que resolve. Em que faz o que mais ninguém é capaz de fazer…
Foi o que aconteceu, mais uma vez. Já nos descontos, mesmo no fim, tirou da cartola um remate de longe e fez um grande golo. E pronto a Argentina ganhou, mesmo que não o merecesse. O que, quando se tem Messi, não interessa mesmo nada!
No outro jogo a Nigéria ganhou (1-0) à Bósnia, que fica fora do apuramento, confirmando que só as grandes selecções europeias conseguem seguir em frente neste mundial. Apuramento que nigerianos e iranianos disputarão na última jornada, depois de terem empatado entre si na primeira jornada.
Jogou-se também no grupo de Portugal - num jogo que opôs os manos Boateng - com a super Alemanha a mostrar que não é afinal assim tão super. Pareceu-o contra Portugal, mas é a velha máxima do futebol: uma equipa joga o que a outra deixa …
E o Gana deixou pouco. Mesmo abaixo da vertigem que pôs no jogo anterior, com os Estados Unidos, foi suficiente para emperrar a máquina germânica. O jogo terminou empatado a dois golos, com ambas as equipas a desfrutarem de vantagem, que não conseguiram manter por muito tempo. Quase nenhum, a Alemanha, um pouco mais o Gana, que nessa situação teve oportunidade clara de fazer o 3-1 e porventura matar o jogo.
Foi o melhor resultado que podia ter acontecido para a selecção nacional, que não depende agora de resultados de terceiros. Só que também foi o melhor que aconteceu aos americanos. O que pouco nos importa porque, a partir do momento em que perdeu por quatro no primeiro jogo, a selecção está obrigada a ganhar os dois jogos que lhe faltam. Não há outra hipótese, pelo que, com os americanos mais moralizados ou menos moralizados, Portugal só tem que ganhar.
Mas logo à noite é que vai ser. Nem a sorte que tem estado ao lado dos americanos impedirá a vitória portuguesa!