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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Cair de pé

Contra factos, o Benfica não teve argumentos ... Os factos são a conjugação da superlativa valia dos jogadores do Barcelona, com o fantástico modelo de jogo instalado por Johan Cruiff há dezenas de anos, e com o correr favorável das circunstâncias de jogo. 

A valia dos jogadores, grande parte deles estrelas de topo mundial que bem podem discutir a bola de ouro, e aquele sistema de jogo feito de  pressão em todas as zonas do terreno, e de posse e circulação levadas ao limite, são estruturais. Estão lá em todos os jogos, como estiveram nos anteriores dois jogos disputados na Luz. Depois há as circunstâncias de jogo, que podem muito bem limitar as estruturais.

Aconteceu no primeiro destes três jogos, naquele inacreditável jogo do 4-5, com o Benfica a aproveitar invulgares níveis de eficácia, e a galvanizar-se com isso. Perdeu, mas fez tudo para ganhar, e só não ganhou - e isto é objectivo - pela intervenção do árbitro. E voltou a acontecer no da semana passada, na primeira mão destes oitavos de final, com mais de uma hora de jogo em superioridade. O Benfica voltou a perder, mas só perdeu porque, ao contrário do primeiro jogo, não teve qualquer eficácia e, entre as enormes defesas de Szczesny, e deficiências na finalização, desperdiçou um ror de oportunidades de golo.

Hoje, com as incidências de jogo favoráveis ao Barcelona, o Benfica não teve argumentos para discutir a eliminatória. 

Entrou bem no jogo, mas cedo essas circunstâncias começaram a cair para o lado catalão. Logo aos 11 minutos, depois de sentar o regressado Florentino, Yamine Lamal - que jogador! - ao falhar o remate (a bola saltou e foi de canela) acabou por cruzar a bola para Raphinha (que jogador se fez depois de sair de Portugal!), no lado contrário, se limitar a empurrar para a baliza. Correu tudo bem!

Ainda chegou a parecer que também poderia vir a correr bem ao Benfica. Dois minutos depois empatou, na realidade na primeira oportunidade, por Otamendi (que forma incrível!) no primeiro dos inúmeros cantos a favor, cobrado por Schjelderup. Mas não, e este golo teve o condão de espevitar ainda mais os culés, a quem tudo corria bem: ganhavam todos os duelos, chegavam sempre primeiro, e todas as notas artísticas saíam bem.

O segundo golo - um monumento de Yamal - chegou antes da meia hora. E o terceiro, novamente Raphinha, foi mais um momento em que tudo correu bem: em cima do intervalo, e com o VAR a validar o golo que o árbitro tinha anulado por fora de jogo.

Também aqui, nos foras de jogo, as coisas não correram bem ao Benfica. Foram muitos, como os cantos, e por pouco. O pouco que deu para validar o golo de Raphinha, mas não deu para validar o de Aursenes, aos 50 minutos. Nem o remate ao poste de Pavlidis.

Com tudo a correr bem ao Barcelona, que chegou a dominar totalmente o jogo por largos períodos, acabou por correr bem ao Benfica não ter sofrido mais golos, e ter escapado a uma goleada que até poderia ter acontecido, e deixar mossa. 

No fim, o Benfica cai, mas cai de pé. Seria sempre muito difícil eliminar o Barcelona, uma das duas ou três mais poderosas equipas do mundo, e sério candidato a esta Champions. Mas, há uma semana, na Luz, o Benfica ficou a dever a si próprio essa possibilidade.

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