Cavalheiros
Para que haja acordos de cavalheiros tem que haver cavalheiros. Na vida política já não há disso. Não é de agora, já vem de há muito.
O que há muito vinha a funcionar, criando a ilusão de que ainda havia cavalheiros, eram apenas os superiores interesses do centrão. Quebrado o centrão, rompeu-se o cimento dos interesses.
Correia de Campos foi ingénuo ao não perceber isso. E transformou-se no primeiro achincalho da casa de má fama, e mal frequentada, que se instalou em S. Bento com o pomposo nome de Assembleia da República.