Coisas da Champions
Por Eduardo Louro
Os jogos (portugueses) da Champions desta noite, mesmo que com resultados e consequências diferentes, confirmaram duas coisas que já toda a gente começou a perceber: que o treinador do Sporting é mesmo bom naquilo que faz e que o do Porto, se percebe alguma coisa disto, anda completamente baralhado, sem fazer bem ideia daquilo anda a fazer.
O Sporting perdeu, mas não comprometeu suas aspirações à qualificação para os oitavos de final, porque o seu principal rival – os alemães do Schalke –, ao repetir em casa o resultado da primeira jornada (1-1, com o Maribor), também não fez muito melhor. Jogou o que pôde, e pôde bastante mais do que se poderia esperar. Porque o Rui Patrício – em grande – segurou o jogo, e porque, com aquele treinador, basta-lhe um ou dois jogadores com nível de champions. E isso tem!
O Porto jogou pouco, foi uma confusão… Perdia, à entrada do minuto 90 por dois golos, contra um adversário ainda mais confuso. E fraco. Conseguiu dois golos e o empate nos últimos quatro minutos, o que por si só já é sorte. Ma somou ainda mais sorte à sorte incrível que o acompanha desde o sorteio: é que o Bilbau, que empatara em casa com o adversário de hoje do Porto, conseguiu a proeza de perder com aquela espécie de equipa que levou seis no Dragão.
E por isso tem, à segunda jornada, o apuramento praticamente garantido. Mais garantido só que já foi vendida ao diabo a alma que Pinto da Costa diz ter Lopetegui dado à equipa!