Coisas extraordinárias
Não deixa de ser extraordinário que, a acreditar na imprensa portuguesa - o que está a ficar cada vez mais difícil - o Sr Schauble se tenha empenhado tanto a convencer os comissários a votar contra as sanções a Portugal e a Espanha, sem ter conseguido convencer o do seu próprio país. É que, no fim, a favor das sanções, apenas restaram o inevitável Dombrovskis (Letónia), um inevitável finlandês (Katainen), uma sueca da nova vaga (Cecilia Malmstrom) e o seu compatriota Gunter Oettinger.