Condenado à irrelevância

A ideia que fica é que o presidente Marcelo, ao contrário do seu antecessor e sem grande surpresa, não fará nada para evitar expor a irrelevância política de Passos Coelho. Ao subscrever a intervenção do primeiro-ministro com vista a garantir alguns equilíbrios no capital estrangeiro do sistema financeiro nacional, Marcelo disse ao país que Passos não sabe do que fala. Ao acrescentar que o desejável seria mesmo que essa intervenção fosse consensual, o presidente não está apenas a puxar as orelhas ao primeiro-ministro no exílio. Está a condená-lo à irrelevância!