É difícil, mas pode sempre fazer-se pior...
Fica-me clara, a mim e à generalidade dos portugueses, a avaliar pelos resultados das sondagens, a ideia que dificilmente o PSD poderia fazer pior nas últimas semanas desta campanha eleitoral. Só assim se percebe que no início oficial da campanha tenha estado empatado com o seu principal adversário e que agora o veja a fugir, e já à distância de 10 pontos. Mesmo que não seja apenas por isso que o partido no governo vá ganhar umas eleições que invariavelmente penalizam quem está no poder...
Assistimos neste momento final da campanha eleitoral à maior desorientação por que que já se viu passar um partido de poder. Ontem, depois de Passos e de Ferreira Leite nas vésperas, foi a vez de surgir Luís Filipe Meneses. E que veio ele acrescentar?
Serviu para introduzir o tema das desavenças com as anteriores lideranças, lançando o mote para Paulo Rangel lançar o sound byte do PS unipessoal. Logo ele, de quem Rui Rio fugiu o tempo todo para que em nenhuma circunstância se pudessem sequer cruzar...
Rui Rio que já diz que tudo o que seja acima dos 20% (desmontando os resultados da coligação, e atribuindo ao CDS um valor eleitoral de 7%) de Passos Coelho de há cinco anos, é um bom resultado. É crescer!
Hoje chega Francisco Pinto Balsemão. Não vem a tempo de pôr ordem em coisa nenhuma... Mas pode sempre piorar.