E pensávamos nós que já se tinha visto de tudo!
Por Eduardo Louro
As conferências de imprensa de Lopetegui, independentemente de cada vez mais ridículas, não mostram apenas um homem perdido, desacreditado e à beira da loucura. Mostram também um homem perdido, desacreditado e à beira da loucura que só vê pela frente uma plateia cheia de inimigos. Gente “com ganas” de prejudicar, sempre pronta a convocar todos os demónios contra o Porto, a quem ele responde à imagem e semelhança da maior personagem da literatura do seu país. Só que sem educação…
Como não há regra sem excepção, para que as conferências de imprensa de Lopetegui não fujam à regra, há sempre uma excepção. Surge sempre um convidado especial, devidamente arregimentado e de identidade escondida, para colocar a questão pertinente. A questão inteligente, a questão amiga que permite a Lopetegui longos minutos de insane - e pelos vistos impune - agressão a Jesus e ao Benfica, ódios de estimação transformados em moínhos de vento.
Ontem, na conferência de imprensa do Benfica-Penafiel, alguém perguntou a Jorge Jesus se pensava fazer a festa já hoje, ao que o treinador do Benfica respondeu que não, que não lhe passava pela cabeça que o Porto perdesse hoje com o Gil Vicente.
Alguém esperaria outra resposta? Alguém conseguirá ver nesta resposta alguma ponta de provocação?
Claro que não. Mas, á falta de melhor, lá estava o convidado especial do costume a fazer desta resposta inócua e irrepreensível o rastilho para Lopetegui ter mais dez minutos de discurso miserável. Do mais miserável que se tem visto. E pensávamos nós que já se tinha visto de tudo!