Fim de festa
Chegou ao fim a campanha eleitoral, com a chuva a estragar o fim de festa. Agora ... é reflectir, coisa que muita gente acha estúpida.
Reflectir não só não é estúpido, como faz falta. Não sei se funciona. Se calhar não, se não seria como o outro dizia do liberalismo: "funciona e faz falta".
Já o dia de reflexão, é outra coisa. Esse sim, é meio estúpido. Só meio, não mais que isso. É que, depois de semanas de barulheira, sabe a descanso. E sem descanso podemos não conseguir reflectir, coisa que "funciona e faz falta".
Para trás ficaram semanas - na realidade meses, desde 7 de Novembro que o país está em campanha eleitoral - de debates, comícios e arruadas. De promessas e juras que deixam de contar logo que os votos sejam contados, mas fazem parte ... Que nem correram nada mal, pelo menos em comparação com o que seria possível esperar.
O lamaçal esteve sempre lá, mas não houve porco para lutar. O pé fugiu-lhes muitas vezes para a chinela, mas só isso. O de Manuela Ferreira Leite fugiu-lhe um bocado de mais. Tanto que perdeu o pé ...
Quem não quis deixar a campanha chegar ao fim sem lá meter a colher foi Marcelo. O Presidente Marcelo é assim. Pensa que pode tudo. E que tudo lhe fica bem. Mas ... "olhe que não". "Olhe que não", Sr Presidente!