Fim de linha para Miguel Albuquerque
Depois de Alberto João Jardim lhe apontar o dedo da rua - "a Madeira não pode ficar refém de um homem só", declarou, alto e bom som - Miguel Albuquerque já não tinha por onde se segurar. Agora, que o JPP (Juntos pelo Povo, o terceiro partido na Madeira, com nove deputados) anunciou que também vai votar a favor da moção de censura, do Chega, depois de nove anos agarrado ao poder, está a cair desamparado.
Menos de seis meses depois das últimas eleições, oito meses depois das penúltimas.
Miguel Albuquerque quis ser Jardim. Só que não é Jardim quem quer. É quem pode, e já nem Jardim pode. Nem quer!