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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Futebol para todos os gostos

Mais uma exibição categórica do Benfica, e mais uma goleada, no regresso ao nosso campeonato, depois da brilhante noite de Haifa.

Hoje, na Amoreira, frente ao Estoril, o Benfica fez uma nova demonstração que tem futebol para todos os gostos. É impossível não gostar deste futebol que a equipa apresenta, jogo após jogo!

Tem futebol para quem gosta dele jogado ao primeiro toque. Para quem gosta dele intenso e pressionante. Para quem gosta dele mais rendilhado. Para quem gosta dele imprevisível. Para quem gosta dele em ataque continuado. Para quem gosta mais dele em transição e vertigem. Para quem gosta dele carrossel. E até para quem só gosta de golos. Rigorosamente para todos os gostos!

Tem tudo isto, este futebol do Benfica, como hoje ficou mais uma vez demonstrado. Mas tem mais que isto. Tem uma imensa, como a chama, capacidade competitiva. E uma insaciável fome de golos.  

Tem todos os jogadores numa condição física incomum, e numa condição mental à prova de bala. Por isso, jogue quem jogar, tudo sai bem.

Só assim se compreende o resultado de Haifa. E só assim se compreende que, esta noite, a ganhar por três, nunca tenha abrandado. Que, a ganhar por quatro, ninguém tenha pensado em descansar. Que, a ganhar por cinco, tenha acabado a partida num ritmo competitivo como se o jogo, que tinha de ganhar, estivesse empatado.

A entrada no jogo foi a esperada. Com o Benfica a começar logo a tomar conta dos acontecimentos, e o Estoril a correr atrás da bola pelo campo todo, e a tentar fazer o campo curto. Aos 3 minutos já o Benfica perdia a sua primeira grande oportunidade de golo, no primeiro alarde do grande futebol que tinha para apresentar. A extraordinária abertura de João Mário, foi complementada por uma grande desmarcação de Musa, que rematou para a bola rasar o poste esquerdo da baliza adversária. A ameaça despertou o Estoril que, praticamente de imediato, na primeira vez que passou do seu meio campo, poderia ter marcado, não fosse a excelente defesa de Vlachodimos perante um adversário isolado. A dar golo, seria eventualmente anulado  - o lance deixou dúvidas de fora de jogo e ainda de domínio da bola com a mão. 

Mas animou os jogadores do Estoril, a ponto de os pôr a correr ainda mais, e a colocar ainda mais intensidade e poder físico na disputa dos lances. A maturidade e a solidez do futebol do Benfica tem resposta para tudo, e também a tem para a fase do jogo que isso implicava. E pegou no jogo de outra forma, acalmando-o e circulando a bola para esgotar esse tipo de reacção, e partir depois para novos e sucessivos assaltos à baliza dos canarinhos.

A meio da primeira parte já estava de novo tudo sob controlo. E começaram a surgir os golos. Primeiro de Musa, hoje titular por impedimento físico de Gonçalo Ramos, respondendo com um perfeito golpe de cabeça a um grande cruzamento de Grimaldo. O que pouco antes não tinha feito Chiquinho, pela primeira vez titular, em vez do lesionado Aursenes, desperdiçando a segunda oportunidade do encontro.

Logo depois, cinco minutos apenas, surgiu o golo de estreia no campeonato do menino António, na sequência de um canto e ... de calcanhares. Assistência de calcanhar de Chiquinho (sim, até ele está a revelar dotes desconhecidos na utilização do calcanhar), e finalização no calcanhar do menino. Tomou-lhe o gosto e, de novo no seguimento de um canto, 10 minutos depois marcou o seu segundo golo. O terceiro com que o resultado foi para o intervalo. Pelo meio, Musa cortou uma bola para a trave da baliza de Vlachodimos, e evitou o golo ... e o canto. Dois em um. Na resposta, contra-ataque exemplar do Benfica, com Enzo a acertar no corpo do guarda-redes Pedro Silva.

Três a zero não é razão para descansar. É apenas razão para continuar a procurar mais golos. E foi essa a história da segunda parte, feita de sucessivas oportunidades de golo. E de golos.

No primeiro quarto de hora foram três as vezes em que o golo esteve iminente. A última no remate ao poste de Musa, pouco ante de substituído por Henrique Araújo, na tripla substituição que incluiu ainda Chiquinho por Diogo Gonçalves, e Rafa por David Neres. Que, acabado de entrar, lançou João Mário - que acabara de, isolado, fazer passar a bola ligeiramente por cima da barra -  para a cara do golo. E foi o quarto.

Logo a seguir Pedro Silva negou o golo a Henrique Araújo. E depois foi o VAR a negar-lhe o mais espectacular dos golos do jogo, chamando o árbitro Nuno Almeida a ver um fora de jogo de Florentino. Que não tocou na bola, mas ameaçou tocar-lhe. Mesmo que bem assinalado, não deixa de ser quase criminoso anular um golo daqueles. De uma execução (a imagem diz tudo) soberba!

Não contou esse extraordinário golo, mas contou outro. Três minutos depois de substituir Grimaldo, Ristic fez então o quinto, aos 89 minutos, num espectacular remate. Uma bomba, do meio da rua!

O resultado parecia estar encontrado - uma goleada de 5-0, que poderia ter sido de oito ou nove. Só que, já na compensação, uma escorregadela de Enzo acabou por deixar Serginho isolado frente ao surpreendido Vlachodimos, que não conseguiu evitar o golo. O primeiro que o Benfica sofreu fora de casa neste campeonato. Alguma vez teria de ser!

Acabou por ser quando menos se esperava. Mas também quando menos prejuízos causou! 

 

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