Geringonça (2015-2019)
É finalmente oficial: a geringonça morreu. Não há geringonça 2.0!
Os últimos meses da legislatura já lhe davam pouca vida e a campanha eleitoral ligou-a à máquinaque, que os resultados de domingo desligaram. O que se passou nesta semana não foi mais que a gestão do anúncio oficial de uma morte certa, a lembrar o que sucede no desaparecimento dos caudilhos das ditaduras, em que guardam os cadáveres em arcas frigoríficas durante um certo tempo para acautelar reacções e evitar sarilhos.
No caso da morte da geringonça não foi necessário que esse tempo se prolongasse muito, uma semana de cinco dias chegou. Foi o tempo suficiente para que umas coisas extraordinárias fizessem caminho.