Há 10 anos
Quer-me parecer que já percebe a trave mestra das reformas estruturais que esperavamos que o governo tivesse anuciado no domingo. Pelo que se ouve do governo não restam dúvidas que é a emigração a mãe de todas as reformas!
Ora aí está: manda-se a maioria dos portugueses, em especial os mais jovens, para fora e o país começa a ser outro. Os outros, os que ficam, irão desaparecendo aos poucos, de morte natural ou por suicídio.
E dentro de duas décadas aí está um país novo, sem défice, sem portugueses, sem nada. Sem nada não, porque ainda há a dívida. Mas, aí, completamente limpo de todos os males e livre do seu mais pesado fardo – os portugueses – os credores aceitam o país como dação em pagamento.