Há 10 anos
Portugal está em guerra: a guerra da crise. É preciso que em cada português haja um soldado para a vencer – disse, ao fim da tarde, Passos Coelho na Associação dos Deficientes das Forças Armadas.
Há muito que deveria ter declarado guerra à crise. Mas alimentou-a, em vez de a combater. Agora até poderá ter soldados, mas não tem exército. Ou tem, mas faminto, abatido, roto e esfarrapado…
De manhã já dissera que 2012 tinha sido o pior ano desde 1974. Talvez nessa altura ainda acreditasse que o mundo acabaria mesmo… Já todos pudemos confirmar que não acabou, que vamos mesmo ter que enfrentar 2013. E 2014… E a Comissão Europeia a dizer que o corte dos 4 mil milhões na despesa não é suficiente…
Ainda nos vamos lembrar deste dia em que o mundo acabava. E se calhar perguntar por que é que não acabou!