Há 10 anos
O Secretário de Estado Carlos Moedas deu hoje uma aula na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, a lembrar Vítor Gaspar, que imitou quase na perfeição.
Falou, claro, sobre a dívida: que é para pagar - “as dívidas têm que ser todas pagas, os países têm que pagar as dívidas e é importantíssimo que isso fique claro, que o esforço que os portugueses estão a fazer é para termos essa credibilidade”, disse.
Mas não falou claro sobre a dívida, contra a qual nada tem. “Que é necessária”, que “sempre se trabalhou com dívida”, mas “não pode ser é uma dívida em excesso”. Rematando que, “como tudo na vida, nada em excesso é bom”.
Claro que isto não é falar claro, nem sobre a dívida nem sobre excessos. Até porque os excessos não estão só na dívida. Que é para pagar mas que, na prática, a teoria de Moedas (e de Gaspar, e de Albuquerque, e de Passos, e de tuti quanti) só tem feito aumentar.
Bom, mas lá temos nós de revisitar a lei de Gresham: e este é apenas a má Moedas. A boa Moedas é que continua sem aparecer…