Há 10 anos
Em Portugal nascem Manifestos e Petições por tudo e por nada. Até parece que somos uma sociedade civil activa e participativa. Não somos, como bem sabemos… Somos é muito dados a formalidades … E, agora, de tecla fácil!
Servem para pouco, ou mesmo para nada. O último com grande notoriedade foi o dos setenta – depois passaram a 74 – que lançou o tema da reestruturação da dívida. Deu discussão, o que já não é mau. Mas não deu para mais nada!
Acaba de surgir outro – já chamado dos 17 mas que os 17 chamam de “Nunca Mais” – que, mais que não servir para nada, como todos os outros, nem sequer se entende. Entende-se o 17, que é hoje, o dia... Dia de festa marcado pelo relógio, mesmo que o do relógio ande amuado, como se esperava. E de conselho de ministros em festa... Entende-se até que sirva para reforçar a narrativa oficial do sucesso da execução do programa dito de ajustamento e para entrar no comboio das festividades da saída limpa, mas para isso deveriam ter procurado outro veículo. Manifesto é capaz de não ter sido a melhor escolha…
A não ser em oposição ao outro, o da dívida. Ou para que se fale de certas pessoas que gostam de ser faladas… Se calhar é mesmo - e só - para isso!
Nunca mais ... isto muda...