Há 10 anos
As conferências de imprensa de Lopetegui, independentemente de cada vez mais ridículas, não mostram apenas um homem perdido, desacreditado e à beira da loucura. Mostram também um homem perdido, desacreditado e à beira da loucura que só vê pela frente uma plateia cheia de inimigos. Gente “com ganas” de prejudicar, sempre pronta a convocar todos os demónios contra o Porto, a quem ele responde à imagem e semelhança da maior personagem da literatura do seu país. Só que sem educação…
Como não há regra sem excepção, para que as conferências de imprensa de Lopetegui não fujam à regra, há sempre uma excepção. Surge sempre um convidado especial, devidamente arregimentado e de identidade escondida, para colocar a questão pertinente. A questão inteligente, a questão amiga que permite a Lopetegui longos minutos de insane - e pelos vistos impune - agressão a Jesus e ao Benfica, ódios de estimação transformados em moínhos de vento.
Ontem, na conferência de imprensa do Benfica-Penafiel, alguém perguntou a Jorge Jesus se pensava fazer a festa já hoje, ao que o treinador do Benfica respondeu que não, que não lhe passava pela cabeça que o Porto perdesse hoje com o Gil Vicente.
Alguém esperaria outra resposta? Alguém conseguirá ver nesta resposta alguma ponta de provocação?
Claro que não. Mas, á falta de melhor, lá estava o convidado especial do costume a fazer desta resposta inócua e irrepreensível o rastilho para Lopetegui ter mais dez minutos de discurso miserável. Do mais miserável que se tem visto. E pensávamos nós que já se tinha visto de tudo!