Imagem de marca
Conhecem-se marcas que, de tão enraizadas nos consumidores, se confundem com os próprios produtos. Digamos que é o estado supremo da imagem de marca, quando ela atinge a sua dimensão máxima de comunicação. Todos nos lembramos daquela coisa com que fazemos a barba e a que chamamos Gillette. Da esferográfica descartável, a que chamamos BIC. Da caixa de plástico a que chamamos Tupperware. Da pastilha elástica a que chamamos Chiclets. Do todo-o-terreno a que chamamos Jeep. Do Post-it, do Kleenex, ou até da recente UBER...
Este fenómeno de comunicação e marketing acontece frequentemente à primeira marca a identificar uma necessidade, e a oportunidade de negócio que lhe está associada, e a apresentar a respectiva solução. Quando uma marca cria um novo produto para um novo mercado.
O que não se conhecia, e ficou desde ontem a conhecer-se, é que este fenómeno também acontece na política, e em particular na governação. O produto ministro das finanças chama-se agora Centeno!