Mais do mesmo
Nova derrota, mais dois golos sofridos... em mais dois erros defensivos grosseiros. Que só não foram três, em três erros difíceis de aceitar, porque o VAR estava lá e anulou, por fora de jogo, um terceiro. Que até seria o primeiro, ainda na primeira parte.
Nada de novo, portanto, nesta noite fria na Ucrânia. Os mesmos erros, mesmo que de maneira diferente. As mesmas dificuldades colectivas, a mesma falta de intensidade, e a mesma má forma na maioria dos jogadores. As mesmas opções. E quando não é possível manter as mesmas, nada de novo vem das novas. Como se viu com Florentino, a quem também não seria possível exigir muito mais!
A equipa reage, é certo. Mas nunca age, nunca é pro-activa. Reagiu ao primeiro golo sofrido, e chegou ao empate, numa bela iniciativa de Tomás Tavares. Estranhamente o árbitro foi ver as imagens e assinalou penalti, bem convertido por Pizzi, anulando o merecido golo do miúdo (na imagem).
Percebeu-se depois que já estaria fora de jogo quando tocou a bola para a baliza, e que antes tinha havido falta para penalti sobre Cervi, com quem executara a tabela final.
A equipa pareceu satisfeita com o empate, e pouco depois foi a vez de Rúben Dias ter mais uma paragem. Duas, foram duas no mesmo lance que deu o golo da vitória ao Shaktar, de Luís Castro. Que naturalmente conhecia perfeitamente o Benfica. Mais a mais este Benfica doente.
Voltou a reagir, mas já não deu para evitar a terceira derrota em quatro jogos. E muito menos para, quatro jogos depois, voltar a fazer aquilo que há poucas semanas só sabia fazer. Ganhar!
A eliminatória permanece aberta, mas se a mentalidade se mantiver não será fácil vencê-la, na próxima semana na Luz. Hoje viram-se alguns sinais de melhoria, em Ferro, mas especialmente em Grimaldo e Chiquinho. Mas muito pouco para animar as hostes...