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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Mais um jogo louco na Luz. De Champions!

Mais um jogo louco na Luz, cheia, como sempre, nesta fantástica carreira do Benfica na presente edição da Champions. Só faltou a vitória no jogo, que tornaria o jogo ainda mais épico. E faltou porque, já mesmo no fim, o VAR - Rob Dieperink, o neerlandês do escândalo no Benfica-Barcelona do 4-5 - enganou o sueco Glenn Nyberg com o "slow motion", levando-o a reverter um penálti que tinha sido bem assinalado, sobre Dahl. 

Não foi propriamente surpreendente que o Mónaco tenha chegado à Luz e desatado a jogar à bola. Estava em desvantagem na eliminatória, mas vivo. Porque, na última quarta-feira, no principado, o Benfica tinha desperdiçado a oportunidade de resolver a eliminatória, ao não aproveitar o momento e as circunstâncias do jogo. Como então aqui se escreveu, a factura de todo aquele desperdício poderia ser apresentada na Luz.

A tradição ainda é o que era. E o Mónaco continua a lançar grandes craques para o topo do mundo da bola. Hoje mostrou dois na Luz -  Akliouche e Bem Seghir. Que, com Minamino - o craque japonês que não coube no Liverpool - formam um trio que cabe em qualquer equipa de topo mundial. Com o suíço Embolo na frente, a segurar a bola e a castigar os defesas, foram os autores da verdadeira sova que o Benfica levou durante grande parte do jogo.

O Benfica, desfalcado pela onda de lesões - e parece que não fica por aqui, tudo indica que hoje acresceram Kokçu e Barreiro -, mas ainda assim com um onze dentro das escolhas mais habituais, com Aktürkoğlu e Schjelderup nas alas, até entrou bem, com uma grande oportunidade de golo nos pés de Pavlidis, ainda dentro do primeiro minuto de jogo.

Isso não impediu o Mónaco de começar a tomar conta do jogo, com aquele quarteto a castigar a área de Trubin, que até nem começou mal. Mas seria o Benfica a inaugurar o marcador, a meio da primeira parte, e contra a corrente do jogo, depois de um roube de bola de Barreiro, do grande trabalho de Pavlidis, e da grande finalização de Aktürkoğlu, assim regressado aos golos.

O golo abria o caminho para um novo formato do jogo, e durante cerca de 10 minutos o Benfica conseguiu impor algum respeito aos monegascos. Passado esse tempo o Mónaco voltou ao domínio completo do jogo.

Parecia que a sorte do jogo estava do lado do Benfica, quando a bola saída da cabeça de Embolo bateu no poste direito de Trubin, e passou pela linha de golo sem ninguém lhe tocar. Mas também ficou logo a ideia que os jogadores estavam a abusar dela. 

E estavam. Tanto que logo a seguir, ainda no mesmo minuto, em mais uma perda de bola, na sequência de um lançamento lateral a favor do Benfica, no meio campo contrário, Minamino marcou o golo do empate, com Trubin mal batido.

A reacção do Benfica limitou-se a um remate frouxo de Schjelderup, a aproveitar uma falha defensiva. Foi o Mónaco que procurou o golo que igualasse a eliminatória, e esteve bem perto dele, no última jogada da primeira parte, quando Embalo, sozinho, incrivelmente falhou.

Não perdeu pela demora, logo a arrancar a segunda parte, à segunda oportunidade clara, Ben Seghir marcou mesmo, deixando a sua equipa na frente do marcador, e com a eliminatória empatada.

Aí o Benfica acordou, provavelmente porque os assobios das bancadas serviram de despertador.  Acordaram os jogadores, e acordou Bruno Lage. Que, trocando os extremos Schjelderup e Akturkoglu, ambos bastante incompetentes no jogo, por Amdouni e Dahl, introduziu outra energia na equipa. Mas também uma nova nouance táctica, que permitiu equilibrar a disputa no meio campo.

Então sim, com meia hora para o fim, o Benfica mudou o rumo do jogo. O golo do empate, no penálti sobre Aursenes, que Pavlidis converteu, decorre do novo rumo do jogo. O Mónaco já tinha de passar muito tempo a defender, e nem gosta, nem estava preparado para isso. E o Benfica multiplicava a presença na área adversária.

Mudou o rumo do jogo, mas não acabou com os erros. Quatro minutos apenas depois de chegar ao empate, Otamendi é comido pelo possante Ilenikhena (o treinador da equipa francesa corrigiu o erro de ter trocado o armário Embolo pelo leve Mika Biereth) acabado de entrar, na primeira vez que tocou na bola, rematou-a para o frango de Trubin. 

Se o 2-2 durou 4 minutos, a segunda vantagem monegasca durou três. Álvaro Carreras, com um cruzamento para o sítio exacto onde Kökçü iria surgir, depois de romper por entre os defesas contrários para, qual serenata à chuva, num toque subtil desviar a bola de Majecki. 

Era a loucura na Luz. Os oitavos de final já não fugiam. E não fugiram!

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