Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Momentos históricos

 

O Benfica regressou ao campeonato, mas não regressou ao ponto donde partira. Regressou mais atrás, onde estava em Fevereiro.

Foi mais uma pobre exibição, perante um Marítimo a caminho da segunda Liga, na última posição da tabela classificativa. Tão pobre que até nem parecia que aquele Marítimo estava assim tão mal.

Teve uma novidade, este jogo. Duas, mas vamos à primeira, e mais significativa. Teve o primeiro penalti marcado a favor do Benfica. Foram precisas vinte e cinco jornadas para vermos alguém do Benfica com a bola à frente, parada ali na marca dos 11 metros. Foi Luca Waldschmidt, aos 20 minutos da primeira parte.

E que penalti! Foi tão claro quanto desnecessário, cometido por Hermes sobre Rafa, a sair da grande área, e naturalmente de costas para a baliza. O Benfica ainda não tinha criado qualquer oportunidade de golo, e mesmo remates, apenas dois. E valeu três pontos. Visto de agora, percebe-se que só assim o Benfica poderia marcar, tantas foram as oportunidades desperdiçadas. E quase sempre da mesma maneira, com jogadores isolados frente ao guarda-redes do Marítimo.

Apesar de ter jogado mal, o Benfica criou quatro ou cinco oportunidades claras de golo. E se fosse noutra altura da época, como acontecia há dois, três ou quatro meses, não teria ganho o jogo. Nesses tempos os adversários marcavam na primeira vez que chegassem à baliza, tal o desacerto defensivo de então. Agora já não é assim, a equipa defende bem, e o azar não está sempre atrás da porta. É que a equipa do Funchal teve duas ou três boas oportunidades para marcar, com Helton Leite a fazer duas boas defesas e, já no período de compensação, pela primeira vez batido, teve a sorte de o remate ter saído um pouco ao lado do seu poste esquerdo.

O futebol apresentado não foi muito diferente daquele velho estereotipo de passe para o lado e para trás, sem linha de fundo, com pouca presença na área e sem remates de fora da área. E os jogadores pareceram desconcentrados em muitos momentos do jogo, e desinspirados em tantos outros.

A segunda novidade foi o aparecimento, pela primeira vez, de uma jogada trabalhada, daquelas ditas de laboratório, na cobrança de um livre. E que jogada!

Mas como a equipa não encontrava forma de marcar, também essa foi perdida. Na circunstância por Otamendi, digna de ir directamente para os "apanhados". Fica também para a história deste campeonato, e logo no dia do também histórico penalti.

Também as antigamente famosas transições ofensivas de Jorge Jesus apareceram. A subida do Marítimo na segunda parte permitiram-no. E permitiram muitas mais do aquelas três. Se na primeira, por Rafa, e na última, por Chiquinho, acabado de entrar e já dentro dos cinco minutos finais de tempo extra, ainda se pode dizer que acontece, na segunda é apenas obra do egoísmo de Seferovic, a pensar na lista dos melhores marcadores. Tinha mais dois companheiros ao lado, todos sozinhos na cara do guarda-redes, e só tinha que desviar a bola para qualquer um deles. mas preferiu rematar e permitir a defesa (mais uma) ao guarda-redes do Marítimo, que lhe fez a mancha escancarando a baliza aos outros dois.

Com o resultado em 1-0, é imperdoável.

E assim se manteve o resultado magríssimo, fruto do tal penalti histórico. Mas com sofrimento desnecessário, e com Jorge Jesus - as substituições também não correram nada bem - a acabar o jogo com três centrais, com a entrada de Vertonghen, nos minutos finais.

Pode ser que seja o regresso das selecções. Os entendidos dizem que é sempre difícil. Que é difícil o regresso das selecções, e que é difícil o regresso das competições europeias. Como já não temos nada disso, pode ser que tenhamos agora o regresso àquele bocadinho de qualidade dos últimos jogos de Março.

 

1 comentário

Comentar post

Acompanhe-nos

Pesquisar

 

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D

Mais sobre mim

foto do autor

Google Analytics