O défice
Mais que 0,5% - défice mais baixo da democracia - é definitivamente a sublimação do défice. Acredito mesmo que este défice recordista tenha sido tão martelado como tantos outros, no passado. Só que em sentido inverso, enquanto estávamos habituados a números de ginástica encontrar números mais curtos, estou convencido que, agora, a ginástica foi para aquilo que deve servir - para fazer crescer!
Não tivesse o governo que pensar nos aliados da esquerda que o viabilizam e o défice seria até nulo, ou muito mais perto disso.
Que quer isto dizer? Quer dizer que o défice, goste-se ou não, concorde-se ou não, é ainda a questão central da governação. Governou-se para o défice durante a troika e continua a governar-se para o défice depois dela.
Há vida para além do défice? Há, mas não é a nossa!