O regresso da Mclaren e a despedida de Hamilton. Para o ano há mais. E diferente!
Terminou ontem, com o Grande Prémio de Abu Dhabi, a temporada de 2024 da Fórmula 1.
Com o título de condutores já entregue - mais uma vez a Verstappen, faltava decidir o de construtores, entre a Mclaren e a Ferrari, as duas mais míticas marcas da Fórmula 1. A marca inglesa tinha alguma vantagem, e bastava-lhe ter um carro a ganhar a corrida. Com os dois carros na primeira linha da grelha, à frente de Sainz, e Leclerc, por penalização, a sair do último lugar, reforçava essa vantagem.
Mas corrida, é corrida. Logo no arranque Verstappen - intratável, está-lhe na massa do sangue, não há volta a dar -, que partira da quarta posição, atirou-se para cima de Piastri, deixando o segundo Mclaren logo fora das contas da corrida. E Leclerc partiu para uma recuperação notável (à décima volta já era sexto!) que o levaria ao terceiro lugar, atrás de Norris e Sainz.
Nem assim houve na verdade muitas dúvidas que Norris ganharia a corrida, e que, 26 anos depois, a Mclaren voltaria a ser campeã do mundo. Foram, sem dúvida, os melhores carros e Norris só não foi campeão mundial já este ano porque Verstappen ... é Verstappen. E trazia uma vantagem muito grande da primeira parte da temporada.
Sainz despediu-se da Ferrari (vai para a Williams), entregando o seu lugar a Hamilton, que se despediu da Mercedes, desfazendo-se a mais bem sucedida dupla da História da Fórmula 1. Na despedida, um último e rijo despique com Russel, seu colega de equipa e compatriota, que animou a parte final da corrida na disputa pelo quarto lugar. Ultrapassou-o na última volta, e no fim deu espectáculo.
Para o ano há mais. E tudo indica que bem diferente!