Pragas e pecados capitais
Por Eduardo Louro
Para os que governam, e para os que aspiram a governar, o debate do estado da nação resume-se a pragas e pecados capitais.
Se foi isto que António Costa andou a treinar... Faz lembrar aqueles livres no futebol, a que chamam estudados que, depois de muita encenação, acabam numa sucessão de coisas disparatadas, que não dão para nada que não para a risada geral.
Assim até dá para o primeiro-ministro que mais desigualdade criou em Portugal, que aniquilou a classe média e lançou na pobreza largos milhares de portugueses, "declarar guerra sem quartel às desigualdades de natureza económica e social". Sem que ninguém se ria, como se ri nos tais livres estudados que dão em disparate.