Rússia 2018#1
Arrancou o campeonato de mundo de futebol de 2018, na Rússia. A festa não foi grande, durou pouco mais de 10 minutos. O jogo de abertura também não foi grande, mesmo com um grande resultado. Dos gordos!
Como é hábito desde há uns - desde 2006, antes era o campeão em título que tinha esse privilégio - a selecção anfitriã abriu a competição, e goleou: 5-0 à Arábia Saudita, o maior resultado de sempre num jogo de abertura de um campeonato do mundo.
Não há muito a dizer sobre o jogo, a não ser que a selecção asiática, dirigida pelo argentino Pizzi, ficou muito aquém do exigível numa competição destas. E mesmo muito aquém do que dela se esperava. E que à selecção russa saiu um brinde inesperado. Ia em sete jogos sem ganhar, não atinava, e ninguém dava nada por ela. Sabe-se o que os bons resultados fazem, e com um resultado destes logo no jogo de abertura, a jogar em casa, os russos ganham um peso que não tinham. Pode até chegar para o apuramento para os oitavos de final...
Não dará é para muito mais. Este é o mundial de Putin, não é o da Rússia. Ele é que já o ganhou!
Amanhã é já dia de Portugal. E da Espanha, já sem Lopetegui, que continua especialista em tiros no pé, em mais um duelo ibérico, que não deverá, para já, pôr em causa as aspirações de nenhum dos dois vizinhos.
A Espanha está na primeira linha dos favoritos, com o Brasil, a França e, se bem que com algumas reservas, a Alemanha. A selecção portuguesa tem condições para fazer bem melhor que fez no Europeu (sim, bem sei que ganhou, mas não fez grande coisa, e sabemos todos que ganhou em circunstâncias irrepetíveis). Desde logo porque tem melhores jogadores, mas também porque joga bem melhor. Com melhores jogadores e sempre mais fácil jogar melhor!
Desta vez, em termos de calendário, de alinhamento de jogos, não temos nada que se pareça com o europeu do nosso contentamento. Logo nos quartos de final encontraremos um dos tubarões, provavelmente a França. Bem... onde já vamos...
Calma!