Sem mãos a medir
É estranho que a anterior número 2, e agora cabeça de lista do PSD, pretenda renovar o seu mandato de vereadora à Cãmara de Lisboa, em que sistematicamente falhou as suas obrigações.
Não dará para reconhecer grande vocação autárquica a quem tanto se borrifa para as responsabilidades assumidas na autarquia. É certo que, como já alguém do partido se apressou a vir esclarecer, a senhora não só faltou até agora a 91 reuniões, nem participou apenas em 5 das 27 dos últimos 6 meses, por ter estado de férias nas Caraíbas. Falhou porque tinha funções muito importantes para a país a desempenhar na Assembleia da República.
Esclarecido, portanto. A senhora não tem mãos a medir com tanta obrigação. Só não percebemos por que é que, então, não se deixa a senhora nas suas importantíssimas - para o país, claro - funções de deputada. Por que é que se há-de continuar a obrigar a senhora a faltar às obrigações para que vai ser eleita?
A natureza é muita injusta para os cordeiros nesta época da Páscoa. E até para os coelhos...