Símbolos e terrorismo
A França foi de novo vítima de mais um ataque do terrorismo islâmico, agora numa nova onda de ataques solitários a alvos indiscriminados, mas simbólicos.
Este de ontem, na Basílica de Notre-Dame, em Nice - e entre mais duas tentativas, uma em Avignon e outra na própria embaixada francesa na Arábia Saudita -, matando três pessoas, entre as quais uma mulher degolada, é carregado de simbologia. E não é por, numa casa de um Deus, se matar em nome de outro. É pela própria notícia do acto terrorista praticado por um jovem tunisino de 21 anos. Nuns jornais, chegado a França no início do mês. Sem mais. Noutros, aportado em Lampedusa, em mais uma onda de refugiados, antes de entrar em França.
Não faz diferença nenhuma, mas é flagrantemente simbólico.