Está a acabar... Mais umas horas e, entre rolhas a saltar, foguetes a ribombar, luzes a voar e copos a tilintar, vai-se desta para melhor. Já toda a gente anda farta dele, mas é sempre assim: os últimos dias já quase não contam para mais nada que não seja para contar os que ainda faltam. Tudo se adia, tudo se empurra para o ano novo, engrossando-lhe as responsabilidades. Porque, ano novo, vida nova... mesmo que a vida seja a mesma de sempre.
Queremos acreditar que naquelas doze passas cabe toda uma vida nova. Que naqueles abraços se abraçam todos os sonhos que se renovam na magia de cada meia noite de 31 de Dezembro...
É triste a nossa sina! Poderia voltar a escrever tudo de novo, com o mesmo a propósito… Foi aqui que chegamos, desesperadamente encurralados: sem esperança e sem futuro. Apenas com medo!
Olhamos para 2013 e distinguimos dois vultos. Um algures ali por Abril, tenebroso. Chama-se execução orçamental do primeiro trimestre, e todo ele é desgraça. Outro lá mais para frente, em Setembro, e chamam-lhe – vejam bem - eleições na Alemanha!
Do primeiro só temos razões para ter medo. Muito medo. Do segundo… medonho é pensar do que nos deixamos reféns!
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