Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

As soluções dos debates

António Costa regressa ao Parlamento para debate sobre política geral - SIC  Notícias

Quem ouvir os debates parlamentares com o governo fica com a ideia que não há problema sem solução. E, no fim, é bem capaz de ficar a pensar que ... pronto. Está resolvido.

A oposição tem sempre soluções para tudo. O governo tem ainda mais e, ou já resolveu, ou vai resolver.

O desta tarde foi dominado pelo tema da "inflação". E, aí está: o que o governo não resolveu, vai resolver. Sobre o aumento dos preços dos produtos alimentares António Costa garantiu que o governo tem feito “um trabalho mais discreto ou menos discreto com os diferentes agentes da cadeia alimentar”. E que ainda esta manhã tinha ocorrido “uma reunião muito importante da Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar (PARCA)”, em que todos haviam concordado com a "necessidade de haver maior transparência em toda a cadeia, para não andarmos a apontar com maior ou menor injustiça a este ou àquele agente económico". 

Coisa "Parca", que é mesmo coisa nenhuma!

Como daí, do lado dos preços, de não vem nada - ah... pode ser que se mexa no IVA, esperando que não acabe como acabou em Espanha, a dar em nada nos preços - vamos aos salários, para lhe fazer frente. E aí, o primeiro-ministro diz que o governo tem o dever de rever os salários da função pública. Foram negociados no pressuposto de uma inflação de 7,4%, mas ela foi de 7,8%, e há que corrigir isso.

Dito assim, fica bem. Dito assim, e como as coisas estão, vem-nos à memória que para o ano há eleições.

Mas, se os 7,4% de inflação serviram de base para o aumento de 2% nos salários, na mesma linha, os 7,8 servirem  para passar a 2,1%, "o tiro sai pela culatra". Se for assim, o governo está a dizer que não se preocupou, nem se preocupa, com os 5,4 pontos percentuais do diferencial entre a inflação e o aumento que estabeleceu para os salários. Mas que, agora magnânimo, se preocupa com os 0,4 do diferencial entre a inflação então estimada e a real no fim do ano. Que não se preocupou com os 75% da inflação que o aumento dos salários não cobriu, mas que, agora magnânimo, se preocupa com os 5% que a inflação cresceu.

E isto é apenas mais do mesmo. Do mesmo que, a António Costa, não tem corrido nada bem... Nem a nós!

 

A forma

Um ano após a maioria absoluta. A entrevista de António Costa na RTP

Na entrevista de há pouco do primeiro ministro a António José Teixeira, na RTP,  António Costa recuperou a forma. Não me refiro à forma física, nem sequer a política, onde são conhecidas as suas aptidões. Ou habilidades. 

Recuperou na forma  - a única que poderia recuperar, já que a substância nunca foi o seu forte - que também tinha perdido. Na realidade não disse nada de novo. Não esclareceu, e muito menos limpou, uma, que fosse, das múltiplas trapalhadas do governo. Não apontou para a saída de um, que fosse, dos  becos em que estamos metidos. Mas foi António Costa, quando se duvidava que ainda o conseguisse ser.

Mas também, com tudo o que lhe aconteceu nestes últimos dois meses, só faltava que quisesse continuar a ser Luís XIV!

 

Da cartola saiu um tiro no pé

Pode ser ministro ou secretário de Estado? Responda aqui ao novo  questionário do Governo - Renascença

O famoso questionário que a ministra Mariana Vieira da Silva anunciou com 34 questões, que afinal são 36 é, como aqui disse na altura, a ideia mais estúpida e parva de António Costa. E é exclusivamente o resultado do estado a que António Costa se deixou chegar.

Este inquérito "estúpido e parvo", que tem exactamente o efeito contrário do anunciado, surge por três razões fundamentais:

1) Progressiva degradação da exigência para o exercício de cargos políticos, da responsabilidade dos partidos, em especial dos dois maiores que, mais que dividir, têm repartido o poder;

2) Criação de uma sensação de impunidade, agravada com a recente maioria absoluta, com manifestos sinais de absolutismo, levados à exuberância naquela pose pombalina de António Costa na entrevista à Visão, há cerca de um mês;

3) Sucessão de casos neste governo, um dos quais com António Costa apanhado de "calças na mão" em plena Assembleia da República, obrigando-o a recorrer à sua especialidade de tirar coelhos da cartola, donde acabaria por sair precisamente este.

António Costa tem responsabilidade em todas estas três instâncias. Tem-na na primeira, porque lidera o partido vai para dez anos. E porque toda a sua vida foi feita lá dentro. Tem-na na segunda porque criou a ideia de senhor absoluto do partido, do governo e do país. Com essa ideia, cria à sua volta uma ideia de impunidade. Quem está com ele, por muito mal que tenha feito, acredita que nada de mal lhe pode acontecer. E, claro, não é por ter sido Mariana Vieira da Silva a fazer aquela triste figura, que não tem a exclusiva responsabilidade neste "coelho" que ele próprio "tirou da cartola".

Que não evita que cheguem aos mais altos cargos da governação quem não tem condições para ser governante. Pelo contrário, evita que lá cheguem quem quem as tem. 

Pessoas credenciadas, rigorosas, honestas, escrupulosas, realmente imbuídas de espírito de serviço público, pessoas realmente de bem, não aceitam sequer sujeitarem-se a assinar aquele questionário e um compromisso de honra a atestar a sua probidade. Se, pela crescente degradação da vida política do país, já vinha sendo difícil recrutar os melhores para os governos, a partir de agora passa a ser impossível!

 

 

Um país ingovernado à beira da ingovernabilidade

TAP: PSD quer explicações urgentes do primeiro-ministro sobre “desgoverno  do país”

Que Portugal é um país sem governo - ingovernado - não vai parecendo carecer de prova. 

A maioria absoluta é o maior axioma da governabilidade. As agências internacionais, que procuram encontrar sinais de estabilidade nos países para garantir a sua viabilidade, que é como quem diz, estabilidade para os investimentos, e que muitas vezes se baralham, e precipitam nas suas conclusões, vêm sempre com os melhores dos olhos as maiorias absolutas de governação. 

António Costa, acabado de receber no colo a tão inesperada quanto desejada maioria absoluta, ainda a beliscar-se para confirmar que não estava a sonhar, apressou-se a declarar que  “a maioria absoluta não significa poder absoluto. Pelo contrário, a maioria absoluta corresponde a uma responsabilidade absoluta para quem governa”. Só que rapidamente trocou a ordem dos pressupostos, com o "poder absoluto" a passar a perna à "responsabilidade absoluta", a ponto de asfixiar por completo a responsabilidade. Absoluta ou relativa!

E caiu na irresponsabilidade. É certo que nem tudo é culpa exclusiva da maioria absoluta. Esta, conjugada com ausência de oposição - com o maior partido mergulhado na sua própria incapacidade, e o segundo, que  apenas espera que a receita do populismo levede, a servir-lhe de fermento - acabou por convencer António Costa que "o poder absoluto" tornava a responsabilidade dispensável. Daí, ao absoluto descontrolo da governação dos últimos meses, foi um pequeno passo para António Costa, mas um grande salto para o "desgoverno".

 Basta então encontrar sinais de ingovernabilidade.

É evidente que o "desgoverno" acabará, mais dia menos dia, com este governo. Tão evidente como a incapacidade  e a pulverização da oposição se revela incapaz de gerar alternativas fiáveis. A erosão a que este governo fatalmente condenará o PS torna a "geringonça" irrepetível. E o populismo, levedo, acabará por tomar conta da alternância que tínhamos por adquirida, sem que se torne alternativa. 

Se isto se não tornar evidente para António Costa, e se, mesmo que se torne, não tiver já condições para assumir as responsabilidades que lhe cabem, esta maioria absoluta acabará com a governabilidade e, definitivamente, com o regime. 

Se é que não acabou já! 

 

Cada tiro, cada melro ...

Capa Correio da Manhã

Carla Alves, seja lá quem for, tomou ontem posse como Secretária de Estado da Agricultura. Hoje, está nas primeiras páginas dos jornais, e no topo da actualidade nacional, como mais um caso. Ou casinho. Ou melro ...

Diz que as contas bancárias arrestadas, e os processos judiciais por a bota (aquelas contas) não bater com a perdigota (dos rendimentos declarados), não são assunto seu. Mas do marido, por acaso também metido nas lides. Foi presidente de câmara. É isso. Nestes caso há sempre o marido. Ou a mulher. Ou o filho. Ou a filha. Ou o primo. Ou a prima. Ou o gato ... E o melro!

Já não dá para perceber o que é maior - se a trafulhice, se a incompetência. No meio disto tudo até já tenho pena do Costa. Mesmo que ele não ma mereça!

Não há dúvida - António Costa está tão desligado da realidade, que nem a realidade do partido atinge.

 

 

Bolso virado

Anunciou, está anunciado". Marcelo revela data da visita de Costa a Kiev

Marcelo não anda poupado nas palavras, e não deixou de deixar claro que o primeiro-ministro não aproveitou a oportunidade para fazer o que tinha de fazer. Claro, como poucas vezes: O critério é fazer com a prata da casa para não mexer naquilo que existia” ... "Vamos ver. Se funcionar é boa ideia. Se não, retiraremos daí as conclusões”.

Quer dizer, Costa deixou Marcelo sair do bolso onde o tinha metido e acabou enfiado no bolso que lhe entregou.

Com a sobranceria e a arrogância da maioria absoluta com que se desligou do país para se embrenhar nos equilíbrios instáveis de um PS insaciável, Costa acordou no bolso de Marcelo. Agora não tem como de lá sair! 

 

Virar a página sem virar de página

Legislativas: Fernando Medina em quinto na lista do PS para Lisboa - CNN  Portugal

Foi na "prata da casa" que António Costa encontrou a solução para substituir Pedro Nuno Santos no Ministério das Infraestruturas e da Habitação. Dividiu o ministério em dois e entregou o das Infraestruturas a João Galamba, até aqui Secretário de Estado da Energia. O da Habitação não foi mais que passar de Secretaria de Estado a Ministério, passando Marina Sola Gonçalves, a Secretária de Estado, a Ministra.

Quando, por tudo o que têm sido estes ainda tão curtos meses de governação, em permanente convulsão, e os mais evidentes sinais dos pecados capitais que o Presidente, ainda ontem, na sua mensagem de Ano Novo, identificou - “erros de orgânica, descoordenação, fragmentação interna, inação, falta de transparência e descolagem da realidade” -, e sem pressão de tempo, pelo contrário, com o Presidente ausente do país, tinha até  mais tempo para aproveitar esta oportunidade para proceder a uma remodelação que pudesse inverter o que tem sido uma governação desastrada, António Costa apenas dá mais um sinal de esgotamento.

Mais que confirmar que já não só não tem capacidade de recrutamento na sociedade civil, mostrou que o seu campo de recrutamento se restringe já, e apenas, ao próprio governo. Se António Costa não estivesse acossado, fechado no seu círculo de fidelidades, e "descolado da realidade", teria ele próprio apresentado a demissão ao Presidente da República. Não para criar uma crise política, mas para criar a oportunidade para constituir um governo novo, capaz de assegurar um rumo novo à governação. 

Mas, se não consegue recrutar fora do governo sequer um ministro, como poderia encontrar uma dúzia de ministros novos para um governo novo?

E, já agora, será que o primeiro ministro acredita mesmo que não há nada para explicar sobre Fernando Medina? Que acredita que ele tem condições para continuar Ministro das Finanças? E que acredita que ele vai ser deixado em paz?

Diria que não. Que apenas acredita que consegue sempre virar a página sem virar de página. 

 

Tempo e resultado

Medina nas Finanças e Costa Silva na Economia. Estes são os 17 ministros de  Costa – ECO

Nas emissões desportivas da rádio era - creio que ainda é - comum a chamada ronda pelos estádios onde estavam a decorrer os jogos de futebol, com o pivot ao comando da emissão a lançar aos repórteres no terreno a sacramental pergunta: "tempo e resultado"?

Nesta altura a resposta seria: Medina 10 - Pedro Nuno 0. Estamos no intervalo!

Em tempo de intervalo, havia - creio que ainda haja - um breve comentário à primeira parte e ao resultado. E de perspectivas para a segunda parte.

Nesta altura, no comentário, poder-se-ia ouvir que a primeira correu nas bases lançadas pela teoria da conspiração e que o resultado corresponde ao que se passou em campo. Mas com um alerta para o jogo estar apenas no intervalo. E que se espera um jogo completamente diferente para a segunda parte.

Pedro Nuno Santos tem no banco jogadores que podem alterar ainda o resultado final, que já estão em exercícios de aquecimento. Estamos a ouvi-los dizer que Medina fez batota com aquela escolha da Secretária de Estado, que aquilo não foi jogo limpo, que o jogo ainda não acabou e que, agora, há que ir para cima dele.

É isso. O jogo ainda não acabou, mas já não tem como acabar bem. 

Outra coisa são as "trapalhadas". E já são "trapalhadas" a mais!

Mas há "trapalhadas" e "trapalhadas". As de Santana Lopes, e as de António Costa, em comum só têm a trapalhada.

Há já por aí muita gente a reclamar de Marcelo a receita de Sampaio para as "trapalhadas". Só que isso é mais uma trapalhada. Não é que Marcelo não gostasse de a usar. Bem gostaria. Corressem outros ventos ali para a São Caetano à Lapa e outro galo cantaria. Mas não pode. Não pode porque a oposição que existe, e a que verdadeiramente sairia a ganhar, lançaria o país na ingovernabilidade que abriria a caixa de pandora.

 Marcelo pode até ser umas vezes imprudente, e outras até leviano, mas não é irresponsável. E, de António Costa, não serei eu o primeiro a dizer que nasceu com o dito cujo virado para a lua. De tal forma que, por mais asneiras  que faça, qualquer ameaça se transforma logo em oportunidade.

Já sobre Fernando Medina o melhor é esperar pelos próximos capítulos. Ou pela segunda parte, que aí vem ...

E agora?

Marcelo entre o "otimismo" de António Costa e a "preocupação" de Fernando  Santos - Euro - SAPO Desporto

Creio que se poderá dizer que nunca uma selecção nacional de futebol saiu tão arrasada de um campeonato do mundo como esta. Nem no México, de Saltillo, em 1986. A Direcção da Federação, então presidida por Silva Resende, saiu vergada ao total descrédito, com a incompetência estampada na cara que deveria estar coberta de vergonha. Os jogadores não saíram bem mas, carregados de atenuantes, acabaram protegidos atrás deles. E acabou por sobrar para o seleccionador - o bom gigante José Torres, vítima, não responsável - a cruz que carregou para toda a vida . 

Desta vez os jogadores também não saíram bem - as cenas de Cristiano Ronaldo são um caso à parte, aí não entram jogadores - quando metade deles não regressou com a outra metade. Mas nem aí lhes cabe a responsabilidade maior. Essa pertence a quem lhes permitiu isso!

O seleccionador sai "refém da sua incapacidade táctica, do medo, da incoerência, mas sobretudo da sua pequenez", como referiu o embaixador no Japão. Para além das exibições e dos resultados - e não apenas nesta competição, porque se repetem há anos de mais - a que condenou um lote de jogadores como nunca outra selecção tinha encontrado, acabou trucidado à boca da(s) cena(s) de Ronaldo, onde conseguiu o "all in" - incapacidade, medo, incoerência e pequenez.

Fernando Gomes sai como o líder que nunca existiu. A personificação da inacção, que assistiu a tudo quieto e mudo, certo que essa é a posição certa para quem está à porta do elevador da sede da FIFA. Conivente, quieto,  mudo e inimputável, são as senhas de acesso ao confortável gabinete de Zurique por que espera. E onde se espera por pessoas exactamente assim. 

É por isso provável que, agora, quando há responsabilidades a assumir, tudo fique exactamente na mesma. Que não se passe nada. 

Outra coisa não seria de esperar de quem, presidindo a uma associação a que o Estado atribui o estatuto de utilidade pública desportiva, celebrou contratos com uma sociedade para preencher um cargo pessoal de relevante representação nacional com o fim único de burlar esse mesmo Estado.

Nem outra coisa será de esperar dos representantes máximos desse mesmo burlado Estado - cujos Tribunais declararam "artificiosa na contratação e realização de prestação de serviços de uma sociedade comercial, que é desprovida de substância económica ou de razões comerciais válidas e que serviu proeminentemente para a obtenção no período tributário de uma tributação mais favorável em sede de IRC em face daquela que resultaria da tributação dos mesmos rendimentos em sede de IRS" - que fizeram as figuras que vimos fazer a voar para o Catar.

Nem outra coisa será de esperar quando o Presidente é o comentador mor da bola - esteja onde estiver, não falhando sequer as "flash interviews", e só lhe faltando, como dizia o Ricardo Araújo Pereira, narrar nas televisões os jogos em directo - e sempre pronto a pegar no telefone para dar parabéns aos signatários da "artificiosa contratação" mas,  sobre o assunto, não tem uma só palavra a dizer àqueles que que levam uma vida inteira a pagar impostos, e que pagam com língua de palmo uma simples falha de um prazo.

Portanto ... agora, nada!

Disparar de costas

Carlos Costa insiste em acusar António Costa de "tentativa de intromissão"  - Portugal - SÁBADO

Carlos Costa, o anterior governador do Banco de Portugal, que não deixou boas memórias, quis agora que lhas escrevessem.

Não é raro que as "memórias" de quem não deixou boa memória reescreva a História, escrevendo "estórias". Não estou a dizer que tenha sido o caso, mas apenas que não se pode estranhar se o for. Até porque nestas "memórias" diz mal de toda a gente menos de si próprio

Costa, o Carlos, acusa Costa, o António, de intromissão política. Acusa-o de se ter intrometido na sua decisão de afastar Isabel dos Santos da estrutura accionista do BPI.

Acusa ainda de outras coisas, o primeiro-ministro e tantas outras pessoas, mas foi esta que apimentou e agitou a semana política.

António Costa negou, disse que era mentira. E anunciou uma acção judicial contra o antigo governador do Banco de Portugal. Ou seja, estamos perante a palavra de um contra a palavra de outro, seja qual for o valor que se dê á palavra de cada um. Nem um, nem outro, tem como a provar, sendo que é na do acusador que mais pesa o ónus da prova. 

Os factos, no entanto, e sem me deter neles porque também não é esse o (meu) ponto, são bem capazes de estarem mais a favor do Costa - António - que do Costa - Carlos.

O que me traz aqui é Luís Montenegro que, sobre o tema, teve hoje esta tirada:

"O senhor primeiro-ministro limitou-se a negar essa intromissão e a remeter para processo judicial o dirimir desse diferendo. Uma coisa é o que o primeiro-ministro tem para dirimir com o ex-governador -- isso podem fazer nos tribunais --, mas há a questão política que não temos de esperar pelos tribunais. Em primeiro lugar é preciso saber se houve ou não intromissão".

É Luís Montenegro em todo o seu esplendor. "Limitou-se a negar" - então o que é poderia fazer mais? E como é que se resolve a "questão política" para se "saber se houve ou não intromissão"?

É Luís Montenegro a disparar, de costas, sobre tudo o que mexe sem sequer apontar. Não acerta em nada. Só espalha a caça!

Acompanhe-nos

Pesquisar

 

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2019
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2018
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2017
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2016
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2015
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2014
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2013
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2012
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2011
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2010
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D

Mais sobre mim

foto do autor

Google Analytics