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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Surpresa: desta vez ganhou mesmo quem perdeu!

Autárquicas: saiba quem ganhou na sua terra | TVI24

Foi uma noite eleitoral de surpresas. A primeira é que foi longa, justamente pela surpresa maior - Lisboa. A segunda é que, quando sempre todos ganham, desta vez houve quem não ganhasse. Nesta surpresa, outra - o PC, verdadeiro especialista na viragem de resultados nas noites eleitorais, desta vez foi directo ao assunto e não lhe deu a volta. Jerónimo de Sousa bem cedo declarou a derrota - cedo demais, mas Almada bateu com força - e foi único não ganhador.

De resto todos ganharam, mas isso não é surpresa. Transformar derrotas eleitorais em vitórias é a nossa especialidade política. Só que, e para continuar no domínio da surpresa, desta vez ganhou mesmo quem perdeu. E perdeu quem ganhou.

O PS ganhou estas eleições autárquicas, sem nenhuma dúvida. E nem sequer ganhou por poucochinho, mas essa vitória não lhe vale nada mais que as presidências das Associações Nacionais de Municípios e de Freguesias. Perdendo Lisboa e Coimbra, e mais nove capitais de distrito, perderia sempre estas eleições. Claro que não perdeu o Porto, mas também não o ganhou, nem isso seria possível. E a cor do mapa das principais cidades do país deixou de ser rosa. Lisboa foi a grande surpresa. Nenhuma sondagem alguma vez apontara para a vitória de Moedas, em que nem ele próprio acreditava. Ganhar ou perder Lisboa, é sempre mais que simplesmente ganhar ou perder. O futuro de Medina e de Moedas vai passar por esta noite.

O PS, e pelo envolvimento que nelas teve, António Costa, ganhou estas eleições autárquicas, mas perdeu-as. O PSD, e muito em particular Rui Rio, perdeu estas eleições, mas ganhou-as. Desde logo porque ganhou tudo o que o PS perdeu, que apenas ganhou o que a CDU perdeu. Mas ganhou também porque, com elas, ganhou o fôlego que necessitava para em Janeiro próximo manter a concorrência à distância.

As lideranças partidárias estavam também em jogo nestas eleições, e nesse aspecto as do PSD e do CDS, podem respirar de alívio. Para já, para o futuro é outra coisa, e lá vêm Medina e Moedas... Em sentidos opostos, evidentemente.

 

"As águas paradas do Lena e do Lis" - o título é roubado, o resto não!

Leiria @ Lendas de Portugal - A Lenda do Rio Lis e Lena - As coisas de que  eu gosto! e as outras...

Não conheço o Pedro Miguel Santos. Sei, porque fui depois deste encontro imediato investigar, que é natural da Corredoura, do meu colégio, do saudoso Dr Manuel Perpétua, e porta de entrada em Porto de Mós. E que é jornalista. 

Deparei-me com um seu texto cujo título de imediato me captou a atenção: "As águas paradas do Lena e do Lis". O título "trazia àgua no bico". Não é todos os dias que vemos alguém escrever sobre o rio que empresta o seu nome para cognome da capital do distrito, e sobre o seu afluente, que nasce mais a sul, em terras de Porto de Mós, e cruza as da Batalha antes de se entregar nos braços do seu destino, justamente à entrada das de Leiria.

Fui lê-lo, e trago-o aqui. Não que lhe aumente a audiência. Nem ele precisaria disso. Apenas porque vale a pena lê-lo: porque está bem escrito e porque fala de águas que bem conhecemos.

Para quem não se quiser dar ao trabalho de seguir o link acima, aqui fica a transcrição, com a vantagem de estar limpa de publicidade:

"A sabedoria popular está pejada de provérbios e ladainhas usadas para explicar o mundo de maneira simples. Longe de serem leis universais ou universalizáveis contêm, ainda assim, algum fundo de verdade. Tenho um especial carinho por estes ditos, metáforas da experiência humana, passadas de geração em geração quando a realidade se explicava e aprendia boca a boca.

Atentem neste: “A mesma água nunca passa duas vezes por debaixo da mesma ponte”. Remete-nos para a ideia de continuidade da vida, da alteração constante das circunstâncias e dos elementos que a compõem e influenciam. De evolução. Dá-se o caso de não ser verdadeira. Pelo menos na região banhada pelo meu rio Lena até se encontrar com o seu rio Lis, há água que teima em querer fluir vezes e vezes debaixo das mesmas pontes. Falo-vos de autarcas, moléculas fundamentais do Poder democrático Local. Este domingo, voltamos a votos para Câmaras, Assembleias Municipais e Juntas de Freguesia e alguns candidatos são, para desespero de tanta gente, águas passadas. Ainda assim, insistem – direito legal e legítimo, que fique claro – ser as únicas nascentes de força criativa e dinamismo, mesmo que tenham passado parte da vida nesse papel.

À boleia dos nossos rios, sigamos o curso do Lena, que nasce em Porto de Mós, percorre a Batalha e se junta ao Lis, em Leiria. Em Porto de Mós, João Salgueiro é o candidato do Partido Socialista (PS) e quer recuperar o lugar que deixou há quatro anos, de onde foi obrigado a sair pela lei de limitação de mandatos, depois de uma dúzia a governar. Nesta campanha, tem-se apresentado como a solução milagrosa para os problemas do concelho; diz que as pessoas lhe pediam para voltar – qual Messias –; que tudo parou, está estagnado e é ele a solução para a Vila Forte sair do marasmo. Ora, Salgueiro, que até tem nome de nobre árvore ribeirinha, está mais perto de ser jacinto-de-água, invasora que tudo abafa e domina, que uma qualquer espécie do género Salix, usadas para estabilizar terrenos, combater a erosão, fazer cestaria ou marcenaria e de cuja casca se retira a salicina, origem do mais famoso analgésico, antipirético e anti-inflamatório do mundo, a aspirina. Foi presidente da autarquia, pelo PS, entre 2005-2017. Mas, antes disso, entre 1993-2005, foi vice-presidente da câmara, com o importante pelouro das Obras Particulares (Urbanismo) de executivos do Partido Social Democrata (PSD). Em 2005, deu uma “facada nas costas” ao seu anterior número um, José Ferreira, e, nessa altura, fazia já de conta que nada do que havia a criticar em Porto de Mós tinha que ver com ele. O facto é que, desde 1986, Salgueiro ocupa cargos políticos no município, tendo sido deputado da Assembleia Municipal e vereador. Sempre com as cores laranjas. Até virar rosa. 

Em 2021, passados quatro anos de interregno, vem à luta do que acha seu por direito, a Presidência. O PS apoia-o, porque quer reconquistar uma autarquia que só foi rosa enquanto Salgueiro foi chefe. E no horizonte planeia-se a sucessão dinástica. Um dos seus filhos, David, é candidato a presidente da Freguesia portomosense das Pedreiras (onde o clã Salgueiro habita), presidente da concelhia do PS e, em 2019, foi o 1.º suplente na lista dos socialistas do distrito de Leiria para as eleições legislativas. O caminho, comentado nos cafés locais mais à boca aberta que fechada, será o de garantir que, mais tarde ou mais cedo, o filho suceda ao pai, caso este regresse à autarquia. Veremos como a coisa corre, mas as ambições políticas de David Salgueiro são evidentes. E tem apoios de peso. António Lacerda Sales, secretário de Estado Adjunto e da Saúde (número três por Leiria, eleito como deputado nas Legislativas de 2019, repescado para o Governo em setembro do ano passado) dá a cara pelo candidato e garante que os cidadãos teriam “um grande presidente de junta" e “melhor qualidade de vida”. Na última votação para o Parlamento, Salgueiro filho fez campanha ativa por Raul Castro, presidente da Câmara Municipal de Leiria, que abandonou o cargo a meio do mandato – sendo substituído pelo vice-presidente, Gonçalo Lopes – para concorrer à Assembleia da República como cabeça de lista dos socialistas do distrito.

A história de Raul Miguel Castro começa a montante da cidade do Lis, na vizinha vila da Batalha, que o Lena também atravessa, já mais caudaloso, contudo também mais indolente. Raul Castro foi presidente desta autarquia, pelo Centro Democrático e Social/Partido Popular (CDS/PP), entre 1989 e 1997. O substituto, nos 16 anos seguintes, foi o seu antigo vereador, vice-presidente e braço-direito António Lucas, aí, já pelas cores laranjas. Em 2009, Castro – que é natural de Abrantes e vive no concelho da Batalha – sentindo o apelo do Poder, atirou-se a outras correntes. Todo o pequeno rio vai crescendo, ganhando espaço e torrente e, mesmo sendo afluente, um dia torna-se grande, curso principal. O Lena já não bastava, era preciso dominar o Lis. Concorreu a Leiria como “independente pelo PS” e conquistou a capital de distrito ao PSD. Teve uma vitória histórica e por lá ficou, até 2019. A meio desse derradeiro mandato, quis fluir ainda mais. Deixou a Câmara, concorreu ao Parlamento e novamente triunfou. Mas, ou a vida não lhe corre bem ou os ares da capital não lhe agradam, Castro quer regressar a margens mais familiares. Talvez as correntes do Tejo sejam mais turbulentas que as do modesto Lena. Nestas eleições, nem pelo CDS/PP, nem pelo PS: apresenta-se, sim, como número um do grupo de cidadãos eleitores “Batalha é de Todos”, no qual o seu eterno braço-direito, António Lucas, é o mandatário da campanha. A justificação da candidatura é parecida com a do "camarada" de partido, em Porto de Mós: o povo pediu, os empresários clamaram, as forças vivas desejam o seu regresso. Ah, o seu grupo de “independentes” tem o apoio do PS, que não apresentou lista própria à Batalha. Se ganhar, Castro deixa de vez o Parlamento (algo que esta candidatura mostra é que já não está lá, de facto) e assume os destinos da autarquia. Mas, se perder, a cadeira em São Bento continua sua: já disse que não assumirá o lugar de vereador porque não lhe entregarão pelouros. Quase aposto que João Salgueiro, em Porto de Mós, fará o mesmo.

Aqui chegados, está bom de ver que algumas águas do Poder Local não só passam uma vez debaixo da ponte, como querem continuar a passar sempre, num sistema hidráulico fechado, que lhes garanta a ocupação permanente do leito democrático e cidadão. Este domingo, Portomosenses e Batalhenses farão as suas escolhas. E o que me ocorre, à laia de dito popular, é isto: “Água de lagoa nunca é boa”.
Há alternativas."

 

"Chico Esperto"

 

As campanhas eleitorais tendem a aprofundar o que de mais deprimente existe naquilo a que alguns chamam política. 

Ontem, no seu "Isto é gozar com quem trabalha", Ricardo Araújo Pereira caricaturou-nos um primeiro-ministro, na qualidade de líder do seu partido, ao nível do mais rasca vendedor da banha da cobra. Nada a que não estejamos habituados, nele e noutros. 

Não é bonito, nem é digno. Mas de alguma forma já incorporamos estes estereótipos eleitorais. Pode estranhar-se que se transformem campanhas eleitorais em feiras onde aos berros se vende tudo, mas a verdade é que as coisas funcionam assim. Entre umas promessas que nunca são para cumprir, umas aldrabices mais ou menos intencionais, umas sandes de porco assado, umas minis e o barulho de música mal amanhada lá se vão conquistando uns votos.

Não é assim que se faz política. Nem deveria ser assim que se fizessem campanhas eleitorais. Mas quando vimos os candidatos do Chega às Câmaras da Covilhã e de S. Braz de Alportel que o "Isto é gozar com quem trabalha" nos mostrou, perdoamos tudo.

Tínhamos percebido que o André Ventura apostara nestas autárquicas para cobrir todo o território nacional, com vista a somar totais nacionais que lhe sirvam o objectivo primeiro de se encostar o PSD à parede. Tudo o que era preciso era distribuir candidatos pelo país, não importava como nem quem, porque o resto era resolvido com a cara de Ventura em todos os cartazes. Todos serviam - alucinados, idiotas, chalupas, indigentes. Tudo servia como, apesar de tudo o que têm procurado esconder, se tem visto.

O Chega é isto, não é outra coisa. É um "chico-esperto" que aproveita todas as oportunidades do jogo democrático para acabar com a democracia. Mas nem nisso inova. Todos no passado fizeram assim!

 

Chocante

Autárquicas: Rio “focado no dever” de recuperar câmaras para começar a  "mudar o país"

 

É chocante ver, como vimos ontem, Rui Rio ao lado da sua candidata à Câmara da Amadora, garantindo tratar-se da "pessoa certa para o lugar certo". Não utilizo a expressão "chocante" na perspectiva da (falta de) decência, embora também aí se aplique; utilizo-a pelo que isso diz de Rui Rio.

A senhora Susana Garcia não está nada interessada na sua candidatura à Câmara da Amadora, como toda a gente há muito percebeu, menos Rui Rio. Por isso faz a sua campanha em Lisboa, e por isso os seus cartazes e as suas declarações públicas nada têm a ver com a Amadora. Centram-se na sua promoção pessoal e no ataque ao regime e ao sistema, de que faz parte, e que usa despudoradamente. 

Logo aí se percebe a colagem da senhora à estratégia e ao percurso de André Ventura que, como bem nos lembramos, fez da sua candidatura à Câmara de Loures, promovida por Passos Coelho há oito anos, o trampolim para chegar onde hoje está. Daí que se não perceba que, para Rui Rio, possa ser "a pessoa certa". Como se não percebe que a Amadora, onde evidentemente não tem sequer qualquer hipótese de sucesso, possa, para o líder do PSD, ser "o lugar certo". 

É hoje muito difícil de entender que Rui Rio não tenha ainda percebido que nesta candidatura a senhora não prentendeu outra coisa que não fosse parasitar o PSD. Usar todos os seus recursos para a sua promoção pessoal, através de ideias que não têm cabimento no seu partido, nem nos princípios que ele próprio apregoa. É mais provável admitir que Rui Rio já percebeu isso. Percebeu tarde, como percebe tarde tantas outras coisas, e por isso está onde está, e levou o partido onde levou. Tarde de mais para, no seu entendimento, poder voltar a trás.

Poderia não o dizer, porque até para o dizer é realmente tarde de mais. O erro foi quando, embalado pelo acordo com o Chega nos Açores, decidiu patrocinar a candidatura desta senhora, que nunca escondeu ao que vinha. Não sei se aqui se aplicaria a moral popular - mais vale tarde, que nunca. Sei é que, ao acompanhá-la nesta altura em campanha, garantindo-a como a "pessoa certa para o lugar certo" Rui Rio, ou é de uma ingenuidade inaceitável, ou diz de si próprio o que dele não seriam capazes de dizer os seus mais ferozes adversários. 

Qualquer das hipóteses é chocante.

 

D. Santana de la Mancha

Cinha Jardim assume que foi traída: Tenho a cabeça muito coroada - a Ferver  - Vidas

Santana Lopes recua 24 anos para repetir Figueira 1997. Ensaia a pose, ensaia os passos, mas não resulta... O glamour já não é o mesmo. E sem glamour, Santana também não.

Falta-lhe glamour. Falta-lhe um partido. Falta-lhe a Cinha... Falta-lhe também se calhar também um bocadinho de sentido de orientação. Mas só se for mesmo um bocadinho...

Gente Extraordinária

SIC Notícias | Operação Olíssipus. Câmara Municipal de Lisboa alvo de buscas

Mais um caso a abrilhantar estes dias que vivemos. Desta vez na Câmara Municipal de Lisboa, alvo de buscas da Polícia Judiciária. Tem nome, como não podia deixar de ser, e chama-se Operação Olissipus 

Enquanto dela nada sabemos, ficamos a saber que o Presidente Fernando Medina, ainda antes de alguém olhar para ele, já estava a apontar o o dedo para Manuel Salgado, que já lá não está. Com o desplante de dizer que não era ele a apontá-lo, era o comunicado da PJ. Que não o fazia.

Bonito de se ver.

Como bonito foi ver Carlos Moedas a sair à pressa pata surfar a onda, comparando logo Medina a Sócrates. 

Gente de elevada estatura, digna de ser levada a sério. Aqui chamamos-lhe gente extraordinária.

Quem o viu e quem o vê

Rui Rio não entra - FC Porto - Jornal Record

 

Rui Rio lá mandou mais um dos princípios às malvas. Um a um lá se vão indo todos, que valores mais altos se levantam. A primeiro anunciada, depois escondida e finalmente confirmada escolha de António Oliveira para candidato à Câmara de Gaia, é a negação do princípio da separação entre a política e o futebol, outrora tão caro ao desorientado líder do PSD.

António Oliveira, ex-jogador, ex-treinador, maior accionista privado da SAD, e candidato a futuro presidente do FC Porto não é só uma candidatura com a muleta do futebol. É Rio a responder com mais promiscuidade à promiscuidade que grassa entre o executivo PS da Câmara de Gaia e o FC Porto.

Quem o viu e quem o vê.

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