Passam hoje 40 anos sobre a morte de John Lennon, uma das lendas do século XX. Tantos quanto tinha então de vida.
Na noite de 8 de Dezembro de 1980, pelas 22 e 52, segundo o relatório da polícia, Lennon voltava a casa. Subia os degraus de acesso à porta de entrada quando foi alvejado com cinco tiros, disparados por um fã lunático - Mark Chapman.
Com a morte de Lennon desapareceu de vez, dez anos depois da dissolução, a esperança sempre adiada de uma reaparição dos Beatles, por uma única ocasião que fosse.
Ficou a lenda, para a eternidade. Como sempre acontece "àqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando"...
Há pouco mais de 24 horas, em Londres, aconteceu mais um vil ataque terrorista.
Há 50 anos, os quatro rapazes de Liverpool, então já famosos, mostravam ao mundo o "Sargento Pimenta", e deixavam ao futuro um mundo novo de música feito. Há cinquenta anos, o então jovem Estado de Israel também quis mudar o mundo.
E às 7:45 desse 5 de Junho de 1967, sob as ordens de Moshe Dayan - o falcão dos falcões da guerra - os caças israelitas lançaram-se sobre nove aeoportos militares, destruindo-os e bloqueando a força aéra egípcia, impossibilitada de sequer levantar voo. Por terra, as forças militares israelitas invadiam e ocupavam a Faixa de Gaza, a península do Sinai, os montes Golã e a Cisjordânia, com a parte oriental de Jerusalém. Tudo em apenas três dias, metade dos que a História lhe deu por nome ...
De nada valeu a famosa resolução 242 da ONU, a mandar Israel de regresso às anteriores fronteiras. Ou as sucessivas condenações da instalação de colonatos nesses territórios.
Há quem diga que isto está tudo ligado. Que tudo começou aí. Há 50 anos, com o som das bombas a rapidamente abafarem os acordes que já se ouviam de Sargent Pepper´s Lonely Heart Club Band.
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