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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

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Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

"Quem gosta de futebol, gosta do Benfica"

  • Eduardo Louro
  • 25.05.22

A chegada de Roger Schmidt: "Amo o futebol, e quem ama o futebol ama o  Benfica" - Diário do Distrito

Roger Schemidt assinou ontem o contrato para treinar o Benfica nos próximos dois anos. É o treinador do Benfica, e por isso o meu treinador. 

Nem sempre tem sido assim. Muitos foram os treinadores do Benfica que não reconheci como meus. O último foi ... o penúltimo. Mas outros houve: Pál Csernai, Ebbe Skovdahl, Ivic, Artur Jorge, Graeme Souness, Yupp Heynckes, que me lembre assim de repente ...

Mas neste caso é, assumo-o. Não seria a minha primeira escolha, mas não me cabe a mim fazer essas escolhas. Mas, tendo outras preferências e todas elas ou indisponíveis ou inacessíveis, parece-me uma boa escolha. É um treinador alemão, e os treinadores alemães estão na moda. Não tem no seu currículo nem muitos, nem grandes títulos, é verdade.

Mas os que cá chegaram com mais, e mais sonantes, títulos foram dos piores que nos calharam: Heynckes e Artur Jorge. O alemão - também alemão, mas de outros tempos - chegou cá carregado de títulos nacionais - na Alemanha e em Espanha - e com dois títulos europeus. Trazia no currículo o Borússia de Monchengladbach, dos bons velhos tempos, com uma Taça UEFA; o Bayern de Munique com dois campeonatos (onde regressaria para conquistar mais dois e uma Champions); e o Real Madrid com uma Supertaça Espanhola e uma Champions, ainda fresquinha. Já tinha ganhado tudo o que havia para ganhar. O português - o "Rei Artur", como lhe chamavam, com Porto, Racing de Paris e PSG no currículo, também já tinha ganhado tudo o que havia para ganhar em Portugal e em França, e até campeão europeu tinha também sido.

Foram os piores, ficaram a marcar os piores anos da História do Benfica, e foram escolhas das duas das três mais ruinosas presidências do Benfica. 

Não é pois por ter poucos títulos no currículo que se deve pôr em causa a probabilidade de sucesso de Roger Schemidt no Benfica, por muitos que sejam - e são - os problemas no clube. O treinador é, neste momento, o menor deles. Diria até que, se os problemas do Benfica fossem de treinador, estariam resolvidos. Não são, e estão por isso longe de estar resolvidos.

E diria também que, se o sucesso do treinador dependesse da empatia com os adeptos, estaria garantido. Chegou e conquistou os benfiquistas com uma frase: "Quem gosta de futebol, gosta do Benfica"!

Espalhou simpatia, elogiou tudo o que viu, e manifestou o prazer que é trabalhar num dos maiores clubes do mundo. Mas foi com aquela frase que conquistou os benfiquistas. Bem diferente da fanfarronice de meia tigela do "vamos arrasar e jogar o triplo"!

Benvindo Roger Schemidt. E bom trabalho!

 

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Os miúdos têm mais encanto na hora da despedida

  • Eduardo Louro
  • 13.05.22

Foi um bom jogo, agradável de seguir, este de Paços de Ferreira, com que o Benfica se despediu deste campeonato, desta época de má sina e pior memória, e de Nelson Veríssimo. E uma agradável surpresa.

A surpresa começou na constituição do onze que subiu ao relvado. Nelson Veríssimo tinha anunciado que iria dar oportunidade a alguns jovens da formação. Não se esperava é que na equipa inicial, de uma assentada, entrassem logo cinco -  Tomás Araújo e Sandro Cruz, na defesa, Paulo Bernardo no meio campo, Tiago Gouveia na ala esquerda e Henrique Araújo como ponta de lança. Seis, se contarmos com Morato - mais de meia equipa. E não se esperava de todo que, nos restantes cinco, nenhum fosse um habitual titular. Na realidade nem se pode dizer que Gilberto seja o habitual lateral direito. No fim, sabe-se que é o melhor que há no plantel para a função, mas nem isso fez dele um titular absoluto.

Introduzir três miúdos da formação numa equipa de titulares, experientes e rotinados, é uma coisa. Juntar cinco miúdos entrados de novo, a cinco ou seis jogadores que passaram ao lado da época, guarda-redes incluído, é coisa nunca vista. Nem para o último jogo.

A verdade é que funcionou, e resultou numa exibição colectiva agradável e num jogo bem conseguido. E num bom punhado de boas exibições individuais. Mas não tenhamos ilusões, resultou neste jogo. Muito provavelmente não resultaria em nenhum outro, noutro contexto. Num jogo em que o Paços, ou fosse quem fosse, estivesse à procura do pontinho, fechado lá atrás e a disputar cada bola como se fosse a última, seria diferente. 

A equipa do César Peixoto quis disputar o jogo pelo jogo. Sabe tratar e trocar a bola, como bem demonstrou em alguns períodos da primeira parte, e até terá acreditado que poderia ganhar a esta espécie de equipa B do Benfica. (Que, e já que vem a propósito, desfalcou, e muito, a equipa do Benfica B que à tarde ganhara no Olival, ao Porto B, no fecho da Segunda Liga. Vi esse jogo no Porto Canal, narrado e comentado por um Miguel não sei quantos e por um tal Bernardino Barros. O Benfica B ganhou por 3 uis a 2 gooooooooolos. Isso mesmo, os dois golos dos portistas B foram berrados à boa maneira da velha rádio - goooooolo até o fôlego aguentar. Para os do Benfica B apenas "ui". Nunca foi golo, foi "ui"). E por isso houve um jogo aberto,  sem truques e com espaço para os melhores jogadores jogarem à bola. E os do Benfica, mesmo estes, são bem melhores que os do Paços, por muito bem trabalhados que estejam.

E foi um regalo ver finalmente Paulo Bernardo a jogar à bola. Encheu o campo, a mostrar ao Taarabt como se faz. Ver o Henrique Araújo a mostrar ao Yaremchuck como se joga  a ponta de lança, e se marcam golos. Ver como todos espevitaram os restantes, para que o João Mário voltasse a mostrar classe, Gil Dias e Meité a parecerem jogadores e até o Helton Leite a parecer que é guarda-redes para o Benfica. 

Os golos, ambos do Henrique Araújo, surgiram no início e no fim da primeira parte, inteiramente do Benfica na primeira metade, mas bem dividida na última. Mas, mesmo sem golos, a segunda parte foi ainda melhor. Pelo menos até á altura das substituições, que deram para as estreias de Martim Neto e Diego Moreira, e para Taarabt e Yaremchuck mostrarem que não aproveitaram muito do que Paulo Bernardo e Henrique Araújo lhes tinham dada a ver. 

Como Coimbra, na canção, os miúdos têm mais encanto na hora da despedida!

E para que acabasse bem uma época tão má, e bonito o que foi horroroso, deu ainda para os benfiquistas presentes no "Capital do Móvel" prestarem um belo tributo ao sempre nosso Nico Gaitan.

Para o ano, há mais. Esperemos que não seja do mesmo. Não vai ser, queremos acreditar!

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Lembranças

  • Eduardo Louro
  • 08.05.22

Pode ser uma imagem de 5 pessoas, pessoas a praticar desporto, estádio e relva

O futebol em Portugal cabe todo no jogo deste fim de tarde, na Luz. Qualidade abaixo de zero, largas dezenas de faltas, jogo parado na maior parte do tempo, e "habilidades" várias. De árbitros e jogadores.

Foi isto que se passou neste clássico, e é isto que se passa no futebol que por cá acontece.

Sabia-se que este jogo podia acabar na decisão do título, na garantia matemática do apuramento do campeão desta época. Bastava ao Porto empatar na Luz, e  desde bem cedo se percebeu que era exactamente isso que procurava do jogo. Ao Benfica cabia fazer tudo para ganhar o jogo. Porque é essa a exigência de sempre, e  porque isso era necessário para impedir que o Porto voltasse a fazer festa na Luz. 

Os maus resultados nas últimas épocas contra o Porto, esta incluída, foram sempre vistos à luz da diferença de competitividade das duas equipas. O Benfica era sempre suplantado pela garra e pela agressividade do adversário, sempre com evidentes dificuldades de resposta na disputa dos lances, fosse pela pressão do adversário sobre o portador da bola, fosse nos duelos individuais. Ficou a ideia que, neste jogo, os jogadores do Benfica quiseram enfrentar essa dificuldade. Que entraram em campo convencidos que teriam de usar as mesmas armas do adversário.

E na verdade o Benfica hoje não tinha outros argumentos e, a gosto ou  a contra-gosto, teria de ser por aí que iriam discutir o jogo. E isso fez lembrar a célebre frase de Bernard Shaw:  Nunca lutes com um porco; ... ficas todo sujo, e ainda por cima o porco gosta. É certo que os jogadores do Benfica lutaram até à exaustão, foram duros, não viraram a cara à luta. Mas, no fim ... o porco gosta.

E o jogo foi isso, não muito mais que isso. Sempre que o Benfica conseguia impor outro ritmo ao jogo lá vinham os mestres a mudá-lo para o lamaçal. Mais uma queda, mais um rebolar na lama, mais uma manha. E lá voltava tudo ao mesmo. Como o porco gosta. 

Na única vez que conseguiu fugir à luta com o porco, teve sucesso. Houve futebol, e golo. Um grande golo, até. Só que ... não vale. Não pode valer. E então arranjam-se dois centímetros para não valer. E no fim, ao quarto minuto dos seis de compensação, já esquecidos da missão que tinham levado para o jogo, deixaram que um adversário interceptasse uma bola na sua área e corresse com ela o campo todo sem ninguém pela frente até à baliza.

Se o jogo tinha sido mau, se a lata tinha tido apenas dois centímetros, e se o empate já lhes dava direito a voltar a fazer a festa em nossa casa, o pior nem era perder o jogo. Era perdê-lo aos 90+4 com um golo ... de Zaidu!

Depois de nos termos lembrado da frase do dramaturgo irlandês, acabamos a lembrarmo-nos de um tal Kelvin.

 
 

 

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O burro é ele

  • Eduardo Louro
  • 06.05.22

Volta ao Brasil? Jorge Jesus crava onde e quando voltará a trabalhar

Os traços de personalidade e de carácter de Jorge Jesus são há muito conhecidos. Como há muito se sabe que não tem aí os seus pontos fortes. Elegância, cordialidade, bom senso e educação também não são atributos que se lhe reconheçam em abundância. Dizem alguns que é inteligente, mas são muito mais os que têm muitas dúvidas.

Calado é um poeta, como também se sabe. Quando abre a boca normalmente não entra mosca...

Esteve calado desde que saiu do Benfica, em Dezembro passado. Ate agora, Maio. Mesmo que muitos tenham dúvidas sobre a sua inteligência, burro é que ele não é. Este é o último mês de ordenado que o Benfica lhe paga, e provavelmente até já recebeu. E então voltou a falar - para uma televisão brasileira. Em "on" e em "off", como ele tanto gosta. Não sabe comunicar, mas é especialista a usar o "on" para dizer tudo o que lhe apetecer; e o "off" para que outros digam o que ele quer dizer sem ter que o dizer. 

Em "off" "fez a folha" ao Paulo Sousa. Sem escrúpulos. Em "on" chamou burro a toda a gente ... do Benfica. De alto a baixo. De Rui Costa a todos os benfiquistas: ele é que quis sair; pediu por tudo a Rui Costa que o deixasse ir embora ... mas recebendo tudo até ao último cêntimo dos milhões de euros que tinha a receber até ao fim do contrato. 

Hoje o Benfica esclareceu que não há burros: "o Sport Lisboa e Benfica esclarece que em nenhum momento Jorge Jesus solicitou que o deixassem sair do clube". 

"E o burro sou eu"? Não, é ele mesmo!

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Mais decepcionante que o jogo só o público dos Barreiros

  • Eduardo Louro
  • 30.04.22

O abraço dos estreantes Sandro Cruz e Tiago Gouveia (twitter SLB)

 

Mais um jogo decepcionante do Benfica, este da antepenúltima  jornada do campeonato, nos Barreiros, contra o Marítimo. 

Nelson Veríssimo, já  com despedida confirmada, promoveu muitas alterações na equipa. De fora ficaram os  laterais Gilberto e Grimaldo, à beira do quinto amarelo, e por isso poupado para o jogo com o Porto; Diogo Gonçalves, suspenso por acumulação de amarelos, Taarabt e Gonçalo Ramos. O miúdo Sandro Cruz estreou-se na equipa principal, a lateral esquerdo. Não foi brilhante na estreia, mas ninguém o foi. Gil Dias repetiu a titularidade, desta vez na ala direita, onde pareceu mais adaptado. Começou bem, mas depressa desmentiu quem tivesse chagado a pensar que ... desta é que iria ser. João Mário regressou à titularidade, e foi mais do mesmo - sabe jogar à bola, mas não traz nada para o jogo. Tal como André Almeida, também regressado à titularidade, mas apenas a justificar a despedida.

Mas, no meio de tanta decepção, a maior chama-se Paulo Bernardo. Há um mês, mais coisa menos coisa, os jornais anunciavam que iria ser aposta total até ao fim da época. É verdade que a jovem promessa não tinha conseguido afirmar-se nas oportunidades que se lhe tinham deparado, mas tem um potencial de qualidade que justificaria uma aposta continuada. Liberto da ansiedade da "prestação de provas",  o jogador ganharia tranquilidade para afirmar a sua qualidade. Fosse isso para se mostrar ao mercado, fosse para se consolidar na equipa.

Ainda não resultou. Quando falta inspiração a toda a equipa, não sobra nada para Paulo Bernardo. E só pode voltar a desiludir.  

E no entanto o jogo teve tudo para se tornar confortável para os jogadores do Benfica, e para lhes permitir exibirem-se sem grandes constrangimentos. O golo surgiu logo ao expirar do primeiro minuto, e não deu sequer para o Marítimo entrar por outro caminho que não fosse o de discutir o jogo no campo todo. O Benfica tem sempre grandes dificuldades quando encontra um autocarro à frente da baliza. Nunca pareceu que o adversário tivesse tido essa ideia, mas aquele golo logo a abrir também lha permitiria. O Benfica parecia ir tomar conta do jogo, mas aos poucos ia deixando cair essa ideia.

Depois, para ajudar ao contexto, o Marítimo ficou reduzido a 10 jogadores, perto do fim da primeira parte, com a expulsão de Cláudio Wink - que até estava a ser o jogador de melhor rendimento da equipa - por entrada violenta, e muito perigosa, sobre o estreante Sandro Cruz.

Mas nem nesse contexto, ainda mais favorável, os jogadores encontraram condições para dominar completamente os acontecimentos e deixar fluir a inspiração. Nunca, em 55 minutos jogados com mais um jogador, a equipa soube lidar com essa superioridade no campo. Arrisco a dizer que, neste campeonato, nenhuma outra equipa a jogar tanto tempo em inferioridade numérica dividiu tanto o jogo como hoje fez o Marítimo. É certo que não criou oportunidades para marcar, mas também é verdade que, a dois minutos do fim dos cinco de compensação, foi Vlachodimos, com a defesa do jogo a um remate de Alipour que sofreu um desvio num defesa do Benfica, que evitou o empate.

À parte o resultado, o melhor que o jogo teve foi a estreia de outro miúdo, Tiago Gouveia. Entrou para o lugar de João Mário, então já a jogar na ala direita, depois da saída de Gil Dias, e foi também o melhor que por lá passou. 

Quando todos já só queremos queremos que isto acabe depressa, depois da conquista da Youth League no início da semana, é bom ver estes miúdos a chegar. Mau - mau de mais - foi o comportamento dos adeptos do Marítimo com o Sandro Cruz. Vaiaram-no cruel incessantemente durante todo o tempo depois da expulsão do jogador do Marítimo. Onde foi apenas vítima. Nunca culpado. Fazer isso a um jovem que se estreia na equipa, exactamente o mesmo jovem que passou pelo que  passou há duas semanas em Vila do Conde, é desumano. Ignóbil, e mais um flagrante exemplo da falta de decência no nosso futebol, e da inexistente cultura desportiva no nosso país.

Mais decepcionante que o jogo. Muito mais!

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Campeões

  • Eduardo Louro
  • 25.04.22

 

O que nos vale é que temos sempre os miúdos. Esses ninguém consegue estragar. Depois não os aproveitam, mas essa é outra história.

À quarta os juniores do Benfica acabam de se sagrar campeões europeus. Depois de três finais perdidas, também na Youth League, os miúdos abateram a maldição de Bella Gutman. E logo com uma exibição de luxo, e com uma vitória por 6-0, que não se usa numa final. Sobre o Red Bull Salsburgo, a multinacional do negócio do futebol de formação, que vinha de 5-0 ao Atlético de Madrid, nas meias finais. E que tinha sido o adversário da primeira final perdida, em 2017, na equipa de João Félix. Que para hoje pedia vingança ao irmão, e companhia.

O Benfica é hoje campeão Europeu. Mas é a equipa com mais jogos nesta competição, criada em 2013. E com mais presenças na final, 4 em 9. 

Teve de tudo, o percurso da equipa até à final - goleadas de 4-0 ao Barcelona, ao Bayern de Munique, e ao Sporting, já nos quartos de final, em Alcochete. E depois, nas meias finais, após uma entrada forte em que chegou rapidamente ao 2-0, jogou praticamente hora e meia com 10, por injusta expulsão do guarda-redes. Uma hora até aos 90 minutos, com a Juventus a aproveitar para chegar à igualdade, e mais meia hora de prolongamento. E desempate por penáltis, onde o André Gomes, que era o guarda-redes suplente, defendeu dois.

Brilhantes este miúdos! 

 

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Conformismo em vez de ambição

  • Eduardo Louro
  • 24.04.22

Mantém-se a sina - o Benfica não consegue ganhar três jogos consecutivos nesta Liga. Tem agora os últimos três jogos para conseguir esse registo, um indicador da indispensável regularidade numa competição destas. As dúvidas que seja desta são mais que muitas. O Benfica já perdeu 15 pontos em casa, e não há objectivos que resistam a uma realidade destas.

Há pouco tempo dizia-se que o Benfica era forte com os fracos e fraco com os fortes. Agora, de há largos meses a esta parte, o Benfica é fraco com os fortes e com os fracos. Mais recentemente é ainda mais fraco com os fracos. Na realidade só não foi fraco com o Liverpool; em Alvalade o Sporting não foi sequer  forte.

A irregularidade desta equipa não é apenas culpa dos jogadores. É de todos, adeptos incluídos. Basta olhar para o que vimos ao longo da semana, com o movimento que se viu à volta de Nelson Veríssimo. Bastou empatar em Liverpool e ganhar em Alvalade para que os adeptos achassem que o futuro teria que passar pelo actual treinador. Que era errado, e injusto, se assim não fosse.

A irregularidade do Benfica, e este empate de hoje com o Famalicão, na Luz, têm em comum, acima de tudo, uma mesma causa: falta de ambição. À equipa basta um um dois resultados positivos para achar que já cumpriu os objectivos. Não tem ambição para mais. E isso, mais que responsabilidade dos jogadores, é responsabilidade de quem está acima. De todos, a começar no treinador, o rosto mais visível dessa falta de ambição.

Os exemplos são muitos. O mais flagrante é o discurso de Nelson Veríssimo: "toda a gente dizia que iríamos ser amassados pelo Ajax e a equipa deu a resposta". Foi sucessivamente repetindo a expressão, acrescentando-lhe Liverpool. E depois até o Sporting. Ouvimos isto vezes sem fim, e voltamos a ouvi-lo depois de mais este desaire.

Esta falta de ambição notou-se logo na constituição do onze inicial, e confirmou-se na acomodação da equipa ao jogo. Sem Everton, a cumprir suspensão pelo amarelo de Alvalade, Nelson Verísismo apostou em Gil Dias. Percebeu-se que o treinador quis premiá-lo pelo golo em Alvalade. Não jogou nada ao longo da época, nunca justificou a contratação, que ninguém percebeu mas, porque nos 5  minutos que jogou em Alvalade marcou o golo que o Darwin fabricou, justificou a titularidade. É preciso pouco para ser titular numa equipa de alta competição. O Rúben Amorim é que não percebe nada disto. 

O que se tem visto quando a equipa precisa de resolver os jogos, é Nelson Veríssimo tirar o Everton e fazer entrar o Yaremchuk, passando o Darwin para a posição do brasileiro. O natural seria que, sem o Everton à partida, e com o jogo para resolver, e face ao histórico deste jogos na luz quanto mais cedo melhor, tivesse feito isso no onze inicial. Falta de ambição do treinador, e ideia de que o jogo haveria de se resolver por si mesmo a passar para os jogadores.

E foi isso que vimos que os jogadores tinham na cabeça. Que não era preciso grande velocidade, nem era preciso ir para cima do adversário e abafá-lo, coisa que, de resto, não sabem como se faz. O tempo resolveria por eles, sem se lembrarem dos 13 pontos que, muitas vezes assim, já ali mesmo tinham deixado. À falta de ambição, de ritmo e velocidade o que é mais provável é juntar-se a falta de inspiração. E, com tudo isto, a única coisa que o tempo faz é acrescentar motivação ao adversário.

E foi isto o jogo, como é isto em quase todos. Depois, nunca se passa nada no intervalo. As substituições têm hora marcada. Sempre fora de horas. E na maioria difíceis de perceber. Taarabt, na única que mexeu com o jogo, já foi à terceira e trazia agarrada o Radonjic, de que já ninguém se lembrava. 

Isto e mais uma arbitragem das do costume, de mais um árbitro do costume. Nada mais que o costume, e como de costume nada se passa. Tudo gente conformada. Para o conformado Nelson Veríssimo, se o penálti tivesse sido assinalado até poderia ter sido falhado.

Nós não nos conformamos. Mas isso passa. Eles sabem que passa depressa!

 

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Respeitar o Benfica

  • Eduardo Louro
  • 18.04.22

 

Parabéns, Nelson Veríssimo. Parabéns pelo 45º aniversário, e parabéns pela vitória (e como é sempre saborosa!) e pela forma brilhante como eclipsou o futebol do Sporting, de Rúben Amorim.

Foi um grande jogo este que o Benfica fez hoje em Alvalade. Os jogadores foram brilhantes, mas foram, acima de tudo, de uma dignidade, de uma entrega e de uma raça como ainda se não tinha visto. Nunca foram inferiores aos adversários na disputa pela bola, nunca tiveram medo dos duelos e nunca lutaram menos. Quando assim é, tudo é diferente, e sofrer golos deixa de ser a fatalidade que tem sido.

Dava ainda apenas para o jogo contar uma história de cartões - o cartão, nem sequer amarelo, que não foi mostrado a Coates, logo no início, e o vermelho que ficou em amarelo na agressão de Sarábia a Vertohghen - quando o Benfica marcou o primeiro golo, à beira do fim do primeiro quarto de hora. Foi a primeira jogada de golo, até aí, para além da história dos cartões que poderiam dar ao jogo outra história, só dava para perceber que o Benfica não deixava o Sporting impor o seu futebol habitual. Depois do golo - excelente lançamento de Vertonghen, o resto ficou por conta de Darwin, que começou por, primeiro,  bater o Neto em velocidade, depois deixar o Coates para trás com um toque de cabeça seguido de fuga para, por fim, fechar com um chapéu a Adan. Mais bonito era difícil.

O golo abriu definitivamente as hostilidades. O Sporting reagiu e acelerou o jogo. Mas o Benfica, defendendo muito bem - uma autêntica equipa, que tem sido sempre o que mais tem faltado - era sempre mais perigoso . Adan negou o segundo, que surgiu pouco depois, porque no lance a seguir ao canto que resultou da defesa do seu guarda-redes, o Sporting criou a sua única oportunidade de golo, negada por Vlachodimos, a roubar a bola ao Pote, isolado à sua frente. No lance corrido, dessa segunda vez que a bola entrou na baliza de Adan, ficaram algumas dúvidas. Mas o Hugo Miguel, no VAR, tratou do assunto. Nas linhas manhosas, não fez a coisa por menos - 96 centímetros.

Quase um metro?  Ó Hugo Miguel, isso não é de mais para ser levado a sério?

Fábio Veríssimo no campo e Hugo Miguel no VAR, não é de mais. É o costume, e apenas mais do mesmo.

Mais do mesmo foi a segunda parte. Temia-se que a equipa - exactamente a mesma que iniciou o jogo de Liverpool - pudesse quebrar fisicamente, e não conseguisse aguentar aquele ritmo diabólico de luta pela bola e pelos espaços, a defender e a atacar. Mas nada disso!

A segunda parte disse ao que vinha logo de entrada. Começou com mais uma grande oportunidade de golo do Benfica, naquele remate do Diogo Gonçalves a roçar o poste. E com a única oportunidade do Sporting, logo na resposta, num toque de cabeça ao poste- nem sequer se pode chamar-lhe remate - do Sarábia, que devia estar no balneário. E vimos uma segunda parte ainda mais intensa. Com o Benfica a continuar a defender a grande nível, a continuar a ganhar todos os duelos, e sempre a criar perigo nas saídas em contra-ataque.

E com Fábio Veríssimo a acrescentar histórias à história dos cartões da primeira parte: Nuno Santos "aviou" um pontapé na cabeça do Gilberto, já no chão depois de o ter ceifado, e nada. O Paulinho deu uma cotovelada no Vertongen, sem bola, quando ia a passar por ele e.... o Veríssimo do apito resolveu a coisa com um amarelo para cada um. Porro, distribuiu empurrões a torto e a direito na substituição de Taarabt, mas foi o jogador do Benfica a ver o cartão amarelo, quando ia a sair sem se meter com ninguém. E Hugo Miguel a acrescentar histórias à história do VAR. E à sua longa história de perseguição e incompetência. Houve um vermelho, foi para o Rui Pedro Brás. Mas a esse já eu o teria mostrado há muitos meses.

Por volta dos 60 minutos Rúben Amorim começou a mexer na equipa. Tinha no banco Slimani, Ugarte, Edwards. E em campo demasiados jogadores completamente secados pelos jogadores e pela estratégia do Benfica. Nelson Veríssimo no banco tinha Gil Dias e Paulo Bernardo. O suficiente para chegar ao segundo golo e "matar o jogo", numa jogada emblemática. Ao segundo minuto dos 7 de compensação que o árbitro entendeu justificarem-se, Darwin arrancou pela esquerda e foi tal o pânico  que acabou rodeado por cinco - cinco! - jogadores do Sporting. Nada impressionado com tamanha guarda de honra, entregou a bola ao Gil Dias para tranquilamente  meter a bola por baixo do corpo do pobre Adan . Mesmo com os 11 jogadores, em vez dos 7 que deveria ter em campo, ao dispensar cinco só para Darwin só sobravam seis. Mas estavam lá mais para a frente...

E lá ficou o resultado um pouco mais condizente com o que foi a superioridade do Benfica no dérbi, mesmo quando ainda estamos longe do dia em que voltarão a respeitar o Benfica, como hoje dizia o miúdo Henrique Araújo, no fim do jogo da equipa B em Vila do Conde, com o Rio Ave. Sim, um miúdo da equipa B. Não foi o presidente Rui Costa. Nem sequer o Rui Pedro Brás. Não terá sido por isso que foi expulso!

Esta vitória é também dele, do Henrique Araújo. E é também para o Sandro!

 

 

 

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Se houvesse "ses"

  • Eduardo Louro
  • 14.04.22

 

O Benfica despediu-se da Champions, afinal a única competição onde esta época terá percorrido um trajecto aceitável. Acabou por se ficar pelos quarto de final o que, não sendo mau, também não é nada por aí além. Não que nesta fase da maior competição de clubes do mundo, e perante o quadro de concorrentes, fosse exigível muito mais. Não que o Liverpool não seja uma das mais fortes equipas do mundo. Apenas pelo que foram os dois jogos da eliminatória, e pelo exemplo que foi dado pelo Villareal, ao eliminar ... o Bayern.

Com o que aconteceu ontem em Munique, o Benfica não tem nada a ver. Aconteceu o que às vezes acontece, quando há rigor competitivo. Já com o que aconteceu nos dois jogos da sua eliminatória com o Liverpool,, o Benfica tem muito que se diga A começar na falta de rigor competitivo, a tal coisa que faz acontecer o que às vezes acontece. E que aconteceu à equipa espanhola.

Claro que o jogo de hoje, em Anfield Road, estava marcado pelo resultado na Luz, na passada semana. A própria equipa com que o Liverpool entrou em campo, sem quatro ou cinco dos jogadores mais utilizados de início, reflectia isso. E por mais que Nelson Veríssimo verbalizasse fé, que falasse em marcar primeiro para ainda discutir a eliminatória, marcar três golos ao Liverpool era coisa de elevado grau de improbabilidade. Não sofrer nenhum, não era mais fácil, mas era a condição necessária. Só que, como se tem visto, um jogo sem sofrer golos é coisa que o Benfica não sabe o que é.

Falar das hipóteses do Benfica eliminar o Liverpool e seguir para as  meias finais era coisa do domínio da fantasia. O que havia era um jogo para jogar e sair dele com a maior dignidade possível, sem danos pesados de prestígio, e sem deixar a equipa mais arrasada do que tem andado. E para isso, o jogo deu.

O Benfica entrou benzinho e a jogar um futebol que não envergonhava ninguém. Um jogo entretido, e dentro das melhores expectativas. O primeiro remate a sério até foi do Benfica, naquele pontapé de Everton com a bola a fugir de Alisson Becker. Fugiu tanto que acabou para sair rente ao poste direito do guarda-redes, sem qualquer hipótese de defesa. Só que pouco depois, ia ainda a primeira parte a meio, no primeiro canto para o Liverpool, o primeiro remate e o primeiro golo. Exactamente igual ao também primeiro na Luz. A única diferença é que, na Luz, Kanoté disputara a bola com Everton, com pouco mais de metade da sua altura; desta vez disputou-a no meio dos centrais do Benfica. 

Do rigor, do tal rigor de que se fazem as coisas que às vezes acontecem, ficamos conversados. Voltemos por isso ao que se podia tirar do jogo. Foi o que Darwin fez logo a seguir, dois minutos depois, com um grande golo, numa execução de classe, a picar a bola por cima de Alisson Becker. Não contou, foi anulado por fora de jogo, mas ficou na fotografia. Contaria o de Gonçalo Ramos, dez minutos depois. Era o empate, e era também um belo golo. E lá se foi até ao intervalo, com tudo dentro do melhor cenário ... possível.

Ao intervalo Nelson Veríssimo trocou Diogo Gonçalves - que iniciara a partida face à lesão de Rafa sem que, como de costume, se tivesse dado por ele - por Yaremchuk. Normalmente era coisa para dar no mesmo, mas não foi tanto assim. 

Dez minutos depois, de novo o rigor. Vlachodimos mergulhou bem aos pés de Firmino, mas depois é o próprio joelho que lhe tira a bola das mãos. E Vertonghen, atarantado, cortou-a na direcção do Diogo J quando havia tantos outros sítios para mandar a bola. Até para a bancada. Assim foi parar de novo ao Firmino que fez um golo fácil. Logo a seguir Klopp fez entrar a maior parte dos mais titulares, e dez minutos depois mais um golo de bola parada, com o Firmino a bisar na resposta a um livre lateral. Nada que não seja habitual. Parece que defender em lances de bola parada continua a não fazer parte do trabalho de casa. Hoje foi no jogo que a defesa dos cantos foi treinada. No primeiro claro, o treino ainda estava por fazer.

Com 3-1,  já com as estrelas todas em campo, e com meia hora para jogar, temia-se que a falta de rigor empurrasse o jogo para fora daquilo que dele havia para tirar. Mas não. porque oito minutos depois Yaremchuk marcou, em mais um golo de boa execução, a ladear o guarda-redes. E mais outros oito minutos depois foi Darwin a chegar ao empate, no mais bonito de todos os golos. Para ter mais graça  com o VAR, em ambos os casos,  a corrigir o fora de jogo mal assinalado no campo. 

Para abrilhantar a coisa, e o jogo acabar em grande, logo no minuto seguinte Allison Becker, na defesa da noite, evitou o quarto, num grande remate de Darwin. E ainda haveria tempo para serem anulados, por fora de jogo, um golo para cada lado. O último a Darwin - no último minuto, por muito pouco - que assim, com três golos de grande execução, mesmo que só um tenha contado, reforçou a sua cotação de mercado. No fim, essa é a cereja no topo do bolo ... que o jogo deu.

O resto são "ses" ... Se a equipa fosse competente a defender, se o árbitro tivesse assinalado o penálti na Luz  ....  Quantos mais "ses" se levantarem, mais outros "ses" se levantarão .... 

 

 

 

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De um a onze

  • Eduardo Louro
  • 13.04.22

Há pequenas coisas que sabe bem reencontrar. Foi com grande surpresa que hoje encontrei uma delas - um jogo de futebol em que ambas as equipas equipavam (parece pleonasmo, mas não é) com camisolas de 1 a 11, sem o nome dos jogadores nas costas. Nas de uma delas, e ainda por cima do Benfica, nada mais nas costas dos jogadores que o número. Nas da outra, do Sporting, havia publicidade. 

Às vezes, nos jogos de preparação, vê-se alguma coisa parecida. Nos jogos a sério, não. O 1 ser o guarda-redes, o 2 o lateral direito e o 5 o esquerdo. O 3 e o 4 os centrais. O 6 ser 6. O 7 extremo direito e o 11 o esquerdo. E o 8, o 9 e o 10 no seu sítio, é coisa de um passado longínquo.  E bom de rever.

O jogo era entre o Sporting e o Benfica, já o deixei perceber. Era o primeiro dérbi europeu em juniores, e em causa estava nada mais nada menos que o apuramento para as meias finais da Youth League, disputada a uma só mão. No caso, em casa do Sporting. Nesta categoria, os sub 19, é habitual vermos os números nas camisolas dos jogadores como que a obedeceram a uma lógica de integração no plantel sénior, com números na casa das 5, 6, 7 ou 8 dezenas, os que sobram dos seniores do plantel principal. Por isso, mais surpreendente ainda. Pode até ser que decorra de qualquer imperativo da UEFA, não faço ideia, mas nem isso diminui o efeito surpresa.

Outra agradável surpresa foi a arbitragem. O árbitro era um esloveno, de que nem sequer sei o nome. Impressionou-me a forma como conduziu o jogo, numa evidente lógica pedagógica e sempre com um enorme respeito pelo jogo e pelos jogadores. Mesmo quando teve ser punitivo. Exemplar a forma como advertiu o Pedro Santos com o cartão amarelo por, depois de marcar o primeiro golo, ir festejá-lo em frente aos adeptos adversários, naturalmente em muito maior número. E como explicou ao jovem extremo direito do Benfica que aquilo não se faz. Não é fair play e pode constituir provocação aos adeptos contrários. 

A melhor das surpresas foi no entanto a qualidade da exibição individual e colectiva dos jovens jogadores do Benfica. Teve momentos de autêntico recital, e não me refiro aos longos períodos de troca e circulação de bola, que os poucos adeptos presentes em Alcochete se encarregaram de estragar com "olés". Refiro-me aos lances dos quatro golos, e a muitos outros que poderiam ter resultado noutros tantos. E exibições individuais de grande nível. Desde logo dos dois alas, Pedro Santos e Diego Moreira, cada um com dois golos. Mas também dos dois centrais - o já conhecido Tomás Araújo, e António Silva, ainda sem debutar no grupo principal, mas porventura ainda com mais qualidade - imperiais a sair a jogar. Passou por eles sempre o início da construção, e era eles que regressava a bola sempre que era necessário recomeçar a acção ofensiva.

O resto é o resultado. Uns expressivos 4-0 ao Sporting, cheio de jogadores que já debutaram com Rúben Amorim. E a quarta presença nas meias finais da máxima competição jovem da UEFA. Nas outras três o Benfica esteve sempre na final, que nunca ganhou. Pode ser que seja desta. Primeiro há ainda a Juventus!

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