Destinos... cruzados
Há quatro anos chegou ao Benfica, dando logo mostras de superior inteligência ao dizer ao que vinha: em trânsito para os maiores da Europa. Ficou logo identificado, colhendo naturalmente as simpatias da nação benfiquista.
Não rumou à Europa, mas o carimbo encarnado no passaporte valeu-lhe uns petrodolares no prestigiante futebol dos Emiratos. Mas o destino anunciado pelo craque brasileiro era a Europa, Se era na Europa que estava o seu destino, entre os maiores dos maiores, era na Europa que teria de se cumprir...
No Estoril. Não era um dos maiores dos maiores, mas era na Europa, no seu ponto mais ocidental. E o destino tem destas coisas: era o passo atrás, que os dois em frente estavam logo ali, a escassos três meses: o Sporting, em todo o seu explendor. O Sporting do seu homónimo de Carvalho, o maior dos maiores, com uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros!
E assim se cumprem destinos. E logo dois, bem cruzados...