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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Campeões

 

O que nos vale é que temos sempre os miúdos. Esses ninguém consegue estragar. Depois não os aproveitam, mas essa é outra história.

À quarta os juniores do Benfica acabam de se sagrar campeões europeus. Depois de três finais perdidas, também na Youth League, os miúdos abateram a maldição de Bella Gutman. E logo com uma exibição de luxo, e com uma vitória por 6-0, que não se usa numa final. Sobre o Red Bull Salsburgo, a multinacional do negócio do futebol de formação, que vinha de 5-0 ao Atlético de Madrid, nas meias finais. E que tinha sido o adversário da primeira final perdida, em 2017, na equipa de João Félix. Que para hoje pedia vingança ao irmão, e companhia.

O Benfica é hoje campeão Europeu. Mas é a equipa com mais jogos nesta competição, criada em 2013. E com mais presenças na final, 4 em 9. 

Teve de tudo, o percurso da equipa até à final - goleadas de 4-0 ao Barcelona, ao Bayern de Munique, e ao Sporting, já nos quartos de final, em Alcochete. E depois, nas meias finais, após uma entrada forte em que chegou rapidamente ao 2-0, jogou praticamente hora e meia com 10, por injusta expulsão do guarda-redes. Uma hora até aos 90 minutos, com a Juventus a aproveitar para chegar à igualdade, e mais meia hora de prolongamento. E desempate por penáltis, onde o André Gomes, que era o guarda-redes suplente, defendeu dois.

Brilhantes este miúdos! 

 

Um orgulho, estes campeões

Portugal é campeão europeu de futsal. Bicampeão, numa sequência tremenda: campeões da Europa, campeões do Mundo e, de novo, campeões da Europa.

Só com vitórias, e remontadas épicas. Foi assim a abrir, com a Sérvia, a virar o 0-2 para um 4-2. Foi assim nas meias finais, na sexta-feira, com a Espanha, que entrou a ganhar, com um golo logo na saída de bola, a que acrescentaria o segundo ainda na primeira metade da primeira parte. Num jogo épico, com uma primeira parte em que os postes da baliza espanhola foram autenticamente bombardeados, e com a arbitragem a não apitar a sexta falta - se no futebol os árbitros marcam faltas a meio campo que não assinalam dentro da área, no futsal marcam faltas até à quinta que não assinalam a partir daí - que terminou com os espanhóis a ganharem por -2-0. Para depois, na segunda parte, a selecção nacional virar o resultado, com o terceiro golo já no último minuto, e afastar, com todo o mérito os espanhóis, a selecção mais assertiva e dominaf«dora da competição, com sucessivas goleadas, incluindo o 4-1 com a Ucrânia - afastada pela Rússia da final - com que assegurou o terceiro lugar.

E foi exactamente assim na final de há pouco em Amsterdão, com a Rússia.

A selecção russa, uma potência na modalidade, de russos e brasileiros como é comum por toda a Europa, e especialmente no mais longínquo leste, foi melhor durante toda a primeira parte. E chegou ao 2-0, como a Sérvia, na primeira jornada, e a Espanha, nas meias finais. Só que desta vez, e ao contrário do que sucedera no jogo com a Espanha, o resultado espelhava a superioridade demonstrada em jogo. Mas, como das outras vezes, a selecção nacional surgiu imparável para a segunda parte- De tal forma que hoje virou completamente o resultado bem ias cedo.

Foi emocionante. Tanto quanto brilhante este triunfo da selecção nacional que nos enche de orgulho.

Benficaaaaa.... O Benfica deu-me o 37!

Benfica Campeão Nacional

 

18 de Maio de 2019 - o dia V, de vermelho. De Benfica. De 37. De reconquista. De reconquista de um título mal perdido há um ano. Mas, acima de tudo, de reconquista de título que há cinco meses estava de novo perdido.

Começou a pintar-se de vermelho no Jamor, com uma conquista nova - a Taça de Portugal, pela equipa feminina de futebol, em ano de estreia. Na segunda divisão, por onde começou, com um desempenho 100% vitorioso. Perdeu um único jogo em toda a época, nas meias finais desta Taça, com o campeão nacional, o Sporting de Braga. Em casa, porque em Braga goleou o campeão e virou a eliminatória, garantindo a presença na final de hoje com o primodividonário Valadares, de Gaia. Hoje goleado no Jamor (4-0), na festa da Taça!

E continuou logo a seguir, na Luz. Esgotadíssima, com 65 mil nas bancadas, para a final desta Liga 18/19. A última de 18 finais que o Benfica em Janeiro tinha pela frente. Com 7 pontos de desvantagem, no quarto lugar da tabela classificativa da prova.

O opositor vinha dos Açores,visitava pela primeira vez a Catedral, a nova Luz, e trazia na bagagem uma bonita história competitiva e a melhor pontuação da sua história da Primeira Liga. E muita ambição. Tudo bem embrulhado num rótulo de futebol de grande qualidade. Melhor, bem melhor do que a sua excelente prestação pontual. Como de resto se vira em Alvalade e no Dragão onde, perdendo sempre por 0-1, foi sempre bem melhor que os adversários.    

Não se poderia desejar melhor para uma final. Para a última final.

E o jogo não desiludiu. Menos ainda o Santa Clara, que justificou tudo o que trazia na bagagem. E, passados que foram os primeiros instantes que se sucederam à bola de saída, em que o Benfica parecia que iria tomar conta do jogo, começou a impôr o seu futebol e a ser a melhor equipa sobre o relvado. Pertenceu-lhe por inteiro o primeiro quarto de hora do jogo, mesmo que não tivesse criado qualquer oportunidade de golo. 

Só que, e não foi a primeira vez que isto sucedeu, no primeiro remate, ao minuto 16, o Benfica fez golo. E que golo. Abertura brilhante de Samaris, grande desmarcação de Seferovic, fantástica recepção e belo remate em rotação. Golo 100 do Benfica no campeonato, e 22 de Seferovic, a garantir-lhe desde logo o título de melhor marcador da competição.

E, como em tantas outras vezes, a equipa soltou-se. Passou a pressionar bem melhor, o carrocel começou a funcionar, o bom futebol que a equipa sabe produzir passou a fluir e o excelente Santa Clara começou a passar por dificuldades. Como se tudo isto não fosse suficente, o Benfica saltou para níveis de eficácia pouco comuns. Sete minutos depois chegou o 2-0, em mais um monumento ao futebol: recuperação de bola de Rafa seguida de bailado dentro da área e entrega da bola para trabalho sublime de João Félix, a sentar um adversário e a rematar sem defesa. O terceiro tardou mais quinze minutos, e chegou ao minuto 38, com uma abertura de 30 metros de João Félix, cruzamento perfeito de André Almeida para Seferovic, e a bola a sobrar para Rafa fusilar. 

Quatro oportunidades de golo criadas, quatro remates e ... três golos. Nesta altura o 37 já não fugia, não tinha por onde. E eu dizia para quem estava ao meu lado que era uma pena que os jogos tivessem intervalo. Não me lembro de alguma vez ter desejado tanto que um jogo não fosse interrompido. Estava tudo a correr tão bem, tão perfeito, que era uma pena que o intervalo acabasse com aquele espectáculo. Não era simplesmente possível retomar o jogo àquele nível... 

E não foi. A segunda parte continuou a ser um bom espectáculo de futebol, que voltou a contar com a participação da qualidade da equipa açoreana. Os jogadores do Benfica começaram a procurar a exuberância e o jogo ficou mais dividido. O quarto golo, e segundo de Seferovic, a confirmar a liderança da tabela de marcadores, e a igualar o recorde de 103 golos num campeonato, estabelecido pelo Benfica de Eusébio na época 1963/64, surgiu com naturalidade e, de novo, com elevada nota de classe: uma finalização, de primeira, de um excelente cruzamento de Grimaldo.

Aos 54 minutos o marcador acusava nova goleada, e a partir daí, já com Jonas, nitidamente de despedida, a entrar em lágrimas, a equipa - e o próprio - não fez outra coisa que procurar oferecer-lhe o golo. Que acabou por não surgir, acabando por acontecer o golo de honra do Santa Clara, que em boa verdade fez amplamente por merecer.

Depois, depois foi a festa. Linda e inesquecível, que nem uns incidentes fora do Estádio com a polícia, sempre indesejáveis e lamentáveis, conseguem manchar. 

E agora, vamos para o Marquês. Para a maior festa do futebol em Portugal. Que tudo seja festa. E apenas festa!

 

 

 

 

 

Campeões da Europa

 

A selecção nacional de futebol de sub 19 é campeão da Europa. O título que vinha sucessivamente fugindo a Portugal foi hoje conquistado na Finlândia, frente à Itália, num jogo de loucos. 

Os jovens portugueses, a melhor equipa do campeonato - talvez a par da francesa, afastada da final pelos italianos, "à italiana" - chegaram a 2-0 à beira da entrada para o último quarto de hora do jogo. Só que, em dois minutos, com eficácia italiana, os transalpinos marcaram por duas vezes, levando o jogo para o prolongamento. Com os jogadores de ambas as equipas a evidenciarem grandes dificuldades físicas, com o inevitável reflexo mental, quando, à beira do intervalo para mudança de campo, a selecção nacional marcou pela terceira vez - no segundo de Jota no jogo e quinto na prova (o jovem do Benfica é  um craque, e foi o melhor jogador da competição e o melhor marcador, juntamente com o bracarense Trincão) - pensou-se que ninguém teria forças para mais.

Puro engano. Logo ao terceiro minuto da segunda parte do prolongamento a Itália voltou a empatar. E logo no minuto seguinte Pedro Correia, um jovem formado no Benfica mas a alinhar no Deportivo da Corunha, fez o quarto golo, que fechou finalmente o resultado.

De loucos. Só visto!

Portugal campeão europeu. Outra vez!

 Imagem relacionada

 

18 anos depois, Portugal conquistou o campeonato europeu de hóquei em patins, derrotando na final a Itália, a campeã em título. Por 6-2, depois de estar a perder por 0-2 ao intervalo, com os dois golos a serem sofridos logo no início do jogo, sem que os jogadores portugueses conseguissem perceber o que lhes estava a contecer.

Depois de bolas e bolas nos ferros, e defesas impossíveis do guarda-redes italiano, na segunda parte soltou-se o ketchup. Numa exibição soberba, e verdadeiramente espectacular.

Como soberba foi a prestação portuguesa, que goleou em todos os jogos. As goleadas menos expressivas acabarm por ser estes 6-2 aos italianos e os 6-1 aos espanhóis. Mas sempre goleadas, como nunca se tinha visto... 

Parece mentira, mas é verdade; foram 18 anos de jejum. Este Julho está a ser verdadeiramente épico. Não sei se o presidente Marcelo vai ter medalhas para tanto...

CAMPEÕES...CAMPEÕES!!!

 

Sentia-se. Sentia-se que desta é que era... Cheirava a campeão. Percebia.se que aquela era a fórmula do sucesso. Que aquela crença enorme que Fernando Santos injectou na equipa acabaria desta forma.

Chegara a vez de fazer história. Com tudo para ser mais uma epopeia lusa, digna da História desta nação velha de quase um milénio. Uma história de encantar, que começa com o drama de Cristiano Ronaldo e no seu estoicismo, na sua vontade indómita de voltar ao campo, de resistir à dor e ao sofrimento, de fintar a incapacidade. Que Rui Patrício prolonga, defendendo tudo o que havia para defender, tornando possível o impossível. E que atinge a dimensão mágica com Éder, o patinho feio que se transforma no mais explendoroso cisne. O herói impossível desta história que nos encanta e não nos deixa ir dormir nesta noite longa. Que não se sabe quando vai acabar! 

Campeões....Campeões....Nós somos campeões...

Por Eduardo Louro

 

 

O Benfica é campeão. É bicampeão!

Era preciso ganhar em Guimarães. E a equipa entrou com pressa de ganhar, de acabar com a ansiedade. Sim, de acabar com ela e não de a evitar. Era inevitável.

Aos três minutos já o Benfica tinha desperdiçado duas enormes oportunidades de golo, com Jonas a rematar à trave e com Lima, isolado à frente do guarda-redes, a atirar por cima. Logo a seguir chega mesmo ao golo, mas Soares Dias, sempre em foco, anulou por fora de jogo inexistente. Pouco depois a bola saía dos pés de Maxi encaminhada para a baliza, mas no último momento resolveu ir de encontro ao poste. E voltou a não entrar.

O primeiro quarto de hora foi de sufoco permanente, que o treinador do Vitória tentava desesperadamente que os seus jogadores quebrassem por todos os meios, até que o guarda-redes percebesse que tinha de simular uma lesão, para lhe dar a oportunidade do desconto de tempo que o futebol não contempla.

A partir daí os jogadores do Guimarães começaram a levar o jogo para a quezília, tarefa que voltou a ter por protagonista principal um jogador emprestado pelo Porto. Desta vez chama-se Octávio, e não só escapou à expulsão como ainda “arranjou” um incrível amarelo para Fejsa. É sempre assim. Tem sido sempre assim… Os jogadores que o Porto espalha pelas equipas do campeonato também servem para isto. No último jogo, com o Penafiel, foi a mesma coisa… E conseguiram o afastar o Samaris do jogo de hoje. E que falta ele fez!

Na segunda parte não se repetiu o sufoco. Nem as grandes oportunidades de golo. O tempo ia passando, a ansiedade aumentando e a clarividência caindo. Aos 60 minutos Gaitan e Salvio construíram com grande espectáculo a última oportunidade. E aos 63 o árbitro Soares Dias explicou que não quis expulsar o capitão do Vitória, e que o critério de amostragem dos cartões amarelos não era para ser percebido.

À medida que o último quarto de hora se aproximava percebia-se que as coisas começavam a não sair bem. O filme de Braga, mas especialmente o de Paços Ferreira, começava a passar na cabeça de toda a gente. Tanta oportunidade de golo depois, tantas bolas nos ferros depois, o golo não aparecia e o 34º título de campeão nacional parecia que se faria esperar mais uma semana.  

Em Lisboa, no Restelo, as coisas tinham corrido ao contrário. Lá era o Belenenses a jogar e a criar oportunidades, mas quem marcava era o Porto, à beirinha do intervalo…

Mas seria de lá a vir a notícia que o D. Afonso Henriques se negava a dar. Faltavam cinco minutos para o jogo de Lisboa acabar, e pouco mais de dez em Guimarães (não, não é do fuso horário) quando o Belenenses marcou o golo que ao Benfica hoje sempre fugiu. E começou a festa…

Que vai durar até ás tantas. Porque ser campeão é uma grande festa. E 34 são 34. E o bi  já fugia há 31 anos…

BENFIIIIIIIIIIIIICA!

Nelson Évora é campeão europeu!

Por Eduardo Louro

 

Depois de um longo calvário de recuperação da grave lesão e das complicadas cirurgias a que teve de se sujeitar, Nelson Évora voltou a saltar para o patamar dos campeões, acabando de se sagrar campeão europeu de triplo salto em pista coberta, em Praga!

Os campeões são assim. Não se abatem. E este atleta do Benfica é um verdadeiro campeão!

 

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