Um exemplo, dizem...
Nega o caos instalado na Venezuela, apelida de revolução bolivariana um regime corrupto a cair de podre, e chama desenvolvimento à miséria instalada e à falência económica. Não condena o louco e tirano Estado da Coreia do Norte, nem a sua perigosa e irresponsável aventura nuclear. Opõe-se ao voto de pesar pela morte do prémio Nobel da Paz, o dissidente chinês Liu Xiaobo. Coloca-se ao lado das mais reaccionárias posições homofóbicas, desde que ocorram no domínio do território que, por outrora ter sido soviético, continua sagrado. Não reage, é o único que não reage ao populismo, e às posições marcadamente racistas, de um candidato adversário num concelho que é uma das suas principais bandeiras. Opõe-se a que, no projecto de reestruturação florestal, as terras florestais sem dono conhecido sejam incluídas num banco de terras do Estado .
É o Partido Comunista Português. Que os analistas gostam de apresentar como exemplo acabado de imaculada coerência política...