Coisas de hoje
Por Eduardo Louro
Foi dia de Costa. De António, e em grande. Que para o Rui... não deu. Nem lá perto. Ganhou o polaco Kwuiatowski, também um grande ciclista!
Mas foi acima de tudo dia dos rapazes do ténis de mesa. Grande vitória!
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Por Eduardo Louro
Foi dia de Costa. De António, e em grande. Que para o Rui... não deu. Nem lá perto. Ganhou o polaco Kwuiatowski, também um grande ciclista!
Mas foi acima de tudo dia dos rapazes do ténis de mesa. Grande vitória!
Por Eduardo Louro
Há 40 anos alguém imaginou uma maioria. Silenciosa, diziam. Não foi maioria, muito menos silenciosa...
Hoje, 40 anos depois, é dia de Costa. De António? Não, de Rui ... De Rui Costa... esperemos!
Por Eduardo Louro
Hoje, quando passam 75 anos sobre o início da segunda guerra mundial, no dia em que a Alemanha de Hitler invadiu a Polónia, é o primeiro dia da reforma da Justiça, porventura a mais necessária das reformas. Mas, afinal, apenas mais um rato parido pela montanha, um rato chamado mapa judiciário, que dá à Justiça um novo rosto: o dos contentores (na foto) que substitui agora o da mulher de olhos vendados…
O citius, a plataforma informática da Justiça, é que não compareceu. Vá lá saber-se se por ter decidido engrossar a onda de contestação ao novo mapa, se por achar que não serve para exportação e por isso se recusar a entrar para os contentores, se para libertar mão de obra para as mudanças, ou se simplesmente decidiu prolongar as férias...
Por Eduardo Louro
Hoje celebra-se o Dia D. Li algures que uma jovem estudante universitária achava que o Dia D era um programa de televisão. Ainda bem que não lhe perguntaram pelo dia da libertação dos impostos…
O Dia D não poderia ser o da libertação dos impostos. Que é o dia em que deixamos de entregar ao Estado tudo o que ganhamos. O dia a partir do qual passamos a ser donos do que ganhamos… Parece-me que alguém se enganou: ou nas contas ou no calendário. Quem leva para casa menos de metade do que ganha não deve estar muito de acordo com este calendário, e vai procurar esse dia lá para o meio de Julho.
Mas mesmo que não houvesse nenhum erro, de calendário, de contas ou de ambos, e fosse hoje o dia dessa libertação, nada nos garantiria que lhe pudéssemos chamar dia D. Como os impostos crescem todos os anos, o Dia D deste ano não o seria nos próximos. Seria o Dia D+N, com N variável conforme os Passos Coelhos e as Marias Luís do nosso inferno… E o Dia D é a 6 de Junho, queira Passos ou não. Corte-lhe ou não o Tribunal Constitucional nos cortes, deixando-lhe os impostos à mercê...
Porque, como alguém deveria ter ensinado àquela jovem universitária, assinalará para sempre o desembarque das tropas aliadas nas praias da Normandia. O dia em que, em poucas horas, a humanidade teve de sacrificar milhares de vidas pela paz na Europa. O dia que inverteu o rumo da barbárie daquele esquizofrénico alemão de bigode ridículo.
Foi há 70 anos!
Por Eduardo Louro
Não se percebe bem como, mas parece que é verdade: três anos depois, Portugal abandonou o clube da bancarrota.
A gente vê estas coisas e fica a achar que cada vez percebe menos disto...
O Presidente confirma a convocatória do Conselho de Estado oportunamente feita por Marques Mendes, e anuncia que é para discutir o pós troika: agora já nem há que discutir. Foram sete horas de reunião - apenas duas para o Dr Soares que, naquela idade, tem de ir cedo para a cama - que, pela ausência de conclusões, deverão ter sido passadas a perceber como o Benfica perdeu o campeonato. Ou a arbitragem do jogo do Porto com o Paços ...
A dívida não pára de subir, e a Alemanha empurra-nos com toda a força para os mercados - quer é ver-se livre de nós - onde iremos de bater de frente com taxas de juro insuportáveis, para que para eles sejam negativas. O défice é cada vez maior, o que significa mais dívida para cima da dívida. A recessão e o desemprego seguem em via verde, fazendo que mesmo a mesma dívida seja ainda mais dívida. Mas já é uma dívida sem risco. Está bem: quase não há risco... Estamos ali ombro a ombro com o Iraque, um rival de peso, como se percebe...
Por Eduardo Louro
Vá lá a gente perceber isto: a Bolsa teve hoje a melhor sessão dos últimos três anos, com o PSI 20 a subir mais de 4%.
A cotação dos três maiores bancos privados disparou acima dos 10%. É certo que no ponto a que chegaram já só podiam subir mas, nos dias que correm, subir mais de 10% é obra…
Só pode ser culpa do Tribunal Constitucional. Ou - vá lá - porque já se anuncia sol…
Para todo o país excepto para os lados de Alvalade – o que até é capaz de ser inconstitucional – onde se anunciam nuvens cada vez mais negras. Nada que não se esperasse!
Por Eduardo Louro
Assistimos hoje a um acontecimento inédito: a despedida do Papa!
Roma não tem agora nem Papa nem governo. E há quem queira que as coisas assim se mantenham… Sem Papa e sem governo!
Por Eduardo Louro
Apesar de tudo o que dele se tem dito, não está a começar nada mal este 2013.
Do governo chegam boas notícias: alguém finalmente fez alguma coisa de jeito!
E até somos campeões mundiais de matraquilhos. Em juniores!
Nunca antes tivemos uma ministra grávida. Já era uma súper ministra. Ao quarto filho, é agora também uma súper mãe!
Nem nunca tínhamos sido campeões de matraquilhos. E logo em juniores… O futuro está garantido!
Temos a mais elevada carga tributária da Europa? Que se lixe...
Por Eduardo Louro
Começaram por ser 131. Depois, vistas as coisas com um pouco mais de atenção, o número duplicou e eram já 233 os assessores e adjuntos – boys, em linguagem comum – que, ao contrário de todo o funcionalismo público, receberam o subsídio de férias. Afinal soube-se hoje que o número é dez vezes superior: quase 1500 boys, com tudo a que têm direito!
Por Eduardo Louro
Na discussão do Orçamento de Estado na Assembleia da República discutiu-se tudo menos o dito. A politquice do costume, com mais ou menos encenação e com a amnésia do costume. PS e PSD muito esquecidos: um de que foi governo e do que aí foi feito, e outro, tanto como das promessas feitas, da garantia que nunca se desculparia com a pesada herança. O governo e a maioria na realidade já não têm outro argumento que não a governação anterior, esquecendo duas coisas: que garantiram não recorrer a esse expediente e que estão a governar há quase ano e meio.
Mas a verdade é que na discussão do orçamento não se discute o orçamento, a provar aquilo que aqui tem repetidamente sido dito: que este orçamento apenas existe porque é preciso haver um. Se não vale de nada, se não serve para nada, se nem o governo que o apresenta nem a maioria que o defende e aprova acreditam nele, o que é que há a discutir?
Quando se deveriam estar a discutir os “enormes aumentos de impostos” do Orçamento, o primeiro-ministro apresenta medidas contingentes – mais impostos - para a falha da execução orçamental. Está a apresentar o Orçamento e o seu primeiro rectificativo, ele que, neste ano, bateu o recorde de orçamentos rectificativos, ultrapassando os governos provisórios do PREC!
Quando se deveriam estar a discutir os cortes de despesa do Orçamento, o primeiro-ministro, refundador, alarga a refundação ao Estado, depois do pontapé de saída dado na semana passada pelo ministro das finanças com aquela de “pensar nas funções do estado e no preço que se está disposto a pagar por elas”.
O governo que prometeu reformar o Estado, que foi eleito também com essa promessa, em ano e meio não mexeu uma palha. Mas quando apresenta um orçamento que não consegue executar, repara que a única saída que tem é cortar funções ao Estado. É, quando mais tira aos portugueses para dar ao Estado, que mais vai tirar no que o Estado tem para dar aos portugueses.
E é quando desperdiçou toda credibilidade que chegou a ter, depois de perder todas as muitas oportunidades que teve, e depois de ter esgotado toda a boa vontade, compreensão e disponibilidade de colaboração da parte do PS, que vem apelar – de forma pública e alvoraçada, sem o mínimo tacto político – à ajuda de Seguro para consensos na reforma do Estado. Faz algum sentido?
Nunca tanta incompetência junta foi vista neste país…
Valha-nos que um banqueiro nosso amigo – e muito competente - acha que tudo vai bem. E que é com mais austeridade - que o país aguenta, garante – que nos salvamos do destino da Grécia. “Ai aguenta, aguenta” – diz ele! Até poderá aguentar, Sr Ulrich, mas esse é mesmo o caminho da Grécia. Com o mesmo destino, como já toda a gente viu!
Excepto os banqueiros, claro…
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