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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Tenham dó...

 

Era mais uma final antecipada. Que pena: um dos dois maiores colossos do europeu teria que sair. E lá ficavam Gales e Portugal. Uma pouca vergonha!

Não direi que não jogaram nada. Mas jogaram pouco, o jogo foi fraquinho... 

Fraquinho? Foi o que eu disse?

Nada disso, um jogo superlativo, com uma dimensão táctica do outro mundo, um autêntico duelo de titãs entre os dois maiores intérpretes do futebol ciência - diz a imprensa por essa Europa fora. Não é só alemã, que a essa ainda se podia desculpar.

Uma lástima, que nem nos penaltis se safam. Não sabem marcar penaltis? 

Nada disso: um jogo do outro mundo só poderia acabar com um espectáculo de suspense daqueles. O que se viu não foi uma sequência de falhanços que nem nos distritais de infantis se vê. Foi o requinte supremo da emoção a tornar histórico e inesquecível o jogo do europeu. Ou do século?

Tenham dó...

 

A pluralidade singular ou alguns mais iguais que os outros

Por Eduardo Louro

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Com a manifesta disponibilidade da esquerda para encontrar uma solução de governo -  não, não é uma mais uma Primavera qualquer, até porque de Primaveras está o Inverno cheio - passamos a percepcionar novas realidades. E a surpreender-nos com elas.

Surpreendemo-nos com gente que anda por aí há décadas a apregoar a democracia, a fazer passar-se por democratas respeitados, e respeitáveis, sem que afinal saibam muito bem o que é isso. Surpreendemo-nos com o singular pluralismo pouco plural.

E supreendemo-nos com a comunicação social que encontramos a cada virar de página. Caiu a máscara da independência e da pluralidade das televisões e dos jornais. Caiu a máscara da imparcialidade dos comentadores, tudo gente muito cheia de conhecimento, muito objectiva... Mas afinal com agenda escondida, agora escancarada.

Surpreende-nos que a pluralidade da opinião tivesse a singularidade de um reduto, de uma outra trincheira. Surpreende-nos que uma opinião que tínhamos por livre e desengajada seja afinal uma opinião servil e entrincheirada.

E supreende-nos como, afinal, tanta gente convive tão bem com a democracia da parte, onde uns cabem e outros não. Mesmo que sejam muitos! 

Não fosse isto, esta realidade agora aberta, e muitos de nós continuaríamos sem perceber como o sétimo mandamento do triunfo dos porcos* se tornou no primeiro da nossa democracia... 

Animal Farm, de Orwell, (alguns mais iguais que outros, incluído no título)

O que eles dizem que o eleitorado faz

Por Eduardo Louro

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Outro dos disparates desta gente que se acha de mente brilhante, espalhada pelas televisões a fazer política disfarçada de comentário - e estou a dar sequência directa ao texto anterior - é que António Costa perdeu as eleições por ter virado à esquerda. Que - na mesma linha - as eleições se ganham ao centro.

Dizem isto há tanto tempo, e tanta vez, que já nem se pode dizer que é errado. Tem que se dizer que a realidade teima em não aderir à sua - deles - verdade.

Vamos lá a ver: não há mais eleitores, e ao contrário do que as televisões quiseram fazer crer - numa noite cheia de embustes televisivos, o folclore á volta da maior queda da abstenção de sempre foi apenas a maior das aldrabices, de que ninguém, depois, pede desculpa - a abstenção subiu, e foi a maior de sempre.

A coligação - mais o PSD nas duas regiões autónomas - ganhou as eleições com 2.060.186 votos, perdendo 740 mil eleitores (de notar que o PSD sozinho, em 2011, obteve mais 86 mil votos que agora, sozinho e com a coligação). O PS, com António Costa virado á esquerda a perder o eleitorado do centro, como pretendem, obteve ontem 1.740.300 votos, mais 182.050 que há quatro anos. O Bloco duplicou a votação, com mais 261 mil votos, e mesmo a CDU acrescentou 3.400 votos - que lhe renderam mais um deputado - ao resultado das anteriores legislativas. Nesta soma de ganhos e perdas perderam-se 300 mil votos para a abstenção, número que não é certamente alheio ao meio milhão de portugueses que tiveram de sair do país nestes quatro anos. 

Como é que, olhando para estes resultados, alguém poderá dizer que o PS perdeu as eleições porque Costa virou á esquerda. Ou, pior ainda, como dizem estes especialistas, que perante o perigo de um governo de António António Costa com Catarina Martins e Jerónimo de Sousa como vice-primeiro ministros - onde chega o delírio!!!- o eleitorado correu a votar na coligação.

Aritmeticamente, o PS perdeu as eleições à esquerda. Como é demasidado evidente para se poder dizer o contrário, que as perdeu ao centro. Politicamente é outra história... Mas, essa, não me tenho cansado de aqui trazer.

AZAR

Por Eduardo Louro

 

Não tenho paciência para assistir integralmente a qualquer desses programas que as variantes noticiosas das TV´s transmitem na versão de debate do futebol. Mas a verdade é que tento: invariavelmente passo por lá em zaping!

Invariavelmente, também, fico por pouco tempo. É sempre mais do mesmo: debate de baixo nível, confronto de mau gosto, e sectarismo exacerbado. Sempre do mesmo lado, um objectivo único: criar factos, limpar outros, e pressionar. Pressionar e condicionar sempre com o objectivo de criar dividendos para o seu clube, umas vezes com algum talento mas, na maioria delas, com muita arruaça!

Por regra geral o meu Benfica está mal representado. Num caso segue o mesmo caminho da arruaça, joga o mesmo jogo do adversário, mas sem qualquer eficácia – antes pelo contrário – com a agravante de se tratar de alguém com funções directivas no Clube e na SAD. Noutro, com sucessivas substituições nos últimos tempos – vá lá saber-se porquê - os seus representantes têm revelado outra urbanidade mas, ou são mais papistas que o Papa, ou trucidados pelo jogo baixo do adversário. No último, o Benfica está representado pelo mais veterano do ofício: alguém que já passou por tudo o que é programa do género em tudo em que é estação de televisão, sempre em regime de insinuação pessoal à procura nunca se sabe de quê.

Foi aqui que ontem fui parar por breves momentos, que deram para perceber que é o único onde já tem assento o novo grande: o Braga. Uma figura desconhecida – será porventura alguém com méritos públicos, mas eu não conheço – prometia, através de técnicas de guerrilha ou mesmo de terrorismo, entornar o caldo a todo o momento. Vamos ver, mas desconfio que aquilo não vai acabar bem…

Discutia-se na altura Pedro Proença, os seus méritos, e o seu regresso à arbitragem de jogos do Benfica. Curiosamente a única voz crítica para o árbitro saía da boca do sportinguista Eduardo Barroso. Todas as outras cantavam loas a este árbitro, incluído o benfiquista que, claro, aproveitava para se insinuar.

Braguista e portista declaravam com toda a solenidade que não havia qualquer razão para que Pedro Proença não regressasse aos jogos do Benfica. Enquanto o portista garantia que o árbitro em tempo algum prejudicara os da Luz, o novo recruta concedia que tinha havido prejuízo decisivo no tal golo de Maicon e que isso poderia tornar o ambiente da Luz difícil para Proença. O regresso deveria acontecer num jogo fora…

Talvez em Braga, acrescentaria eu!

Confesso que não estranhei nada que Fernando Seara não tenha intervindo para dar a pequena nota que Pedro Proença não prejudicou o Benfica apenas nesse jogo. Que o tem feito flagrantemente em todos os jogos em que tem intervindo nos últimos anos, sem excepção. Que na mesma época passada, no Axa, entre a complacência com o anti-jogo e a dualidade de critèrios, inventou o penalti que garantiu o empate ao Braga. Como inventara o do Dragão quando, um metro à sua frente – exactamente nas mesmas circunstâncias que ditaram o castigo a Jorge Jesus: “não viu porque não quis” – transformou uma simulação de Lizandro no penalti que deu o empate ao FC Porto. Nem que fosse para simplesmente concluir que é um caso de azar. Que Pedro Proença não quer prejudicar o Benfica, tem é azar… Um azar que só lhe bate à porta quando pela frente tem aquelas camisolas encarnadas…

Por mim, que não desejo o azar de ninguém, acho melhor que não volte a arbitrar o Benfica. Que, já que tem o azar de ter estes tipos a defendê-lo nos media, bem dispensa mais azares de Pedro Proença!

 

 

ATRAPALHAR

Por Eduardo Louro

                                                                      

Quando ontem o ministro Vítor Gaspar disse não minto, não engano nem ludibrio os portugueses deveria ter acrescentado “mas atrapalho”!

O episódio é sobejamente conhecido e resume-se em duas ou três linhas: os deputados tiveram conhecimento pela imprensa de um anexo do DEO (a nova designação que este governo encontrou para o estafado PEC) entregue em Bruxelas com a evolução da taxa de desemprego, e com números diferentes dos apresentados no documento base dado a conhecer na semana passada. Depois de levantado o problema na Assembleia da República o ministro fá-lo-ia chegar aos deputados, em inglês.

Quer isto dizer que, numa altura em que o PS vem ameaçando com a rotura do consenso em torno da política em curso, e quando esse consenso é apresentado como a grande vantagem comparativa de Portugal, atitudes destas é atirar gasolina para a fogueira.

O incidente foi evidentemente, e com toda a naturalidade, tema do dia. Daí que tenha sido campo aberto para o exército de comentadores que invade as televisões todos os dias. Do establishement, of course!

Que - coisa extraordinária - o desvalorizavam. Uns dando-o por irrelevante, outros salientando-lhe apenas a componente de confronto emocional, os excessos de linguagem e até de olhar, como referiu uma ilustríssima jornalista da praça. É realmente extraordinário que um acontecimento que perturba seriamente e põe objectivamente em causa aquilo que é, no seu entendimento, o mais importante activo (para usar a expressão do próprio ministro) da actual situação do país, não tenha importância nenhuma.

Este DEO, e todos os incidentes que já gerou, está a revelar-nos um governo cada vez mais parecido com o anterior. A excepção vai para as tropas, o governo de Sócrates já há muito que não tinha tropas.

Raramente se terá visto governo com tanta tropa por aí espalhada como este… Muitas das vezes uma tropa estúpida, de caserna, que não percebe que sai para defender o acessório e deixa desprotegido o essencial!

Tropas assim também atrapalham…

 

 

PIRUETAS E COMENTÁRIO

Por Eduardo Louro

 

A semana passada foi rica em polémicas, valha-nos isso. Começou com os comentários de Marcelo Rebelo de Sousa (no seu espaço de domingo na TVI) à volta da alteração dos Estatutos do Partido Socialista, passou pela reacção de António José Seguro, primeiro e erradamente, e do staff socialista, depois, e acabou no colossal lapso do ministro das finanças – Vítor Gaspar, a quem começam a crescer pés de barro – a propósito da reposição dos subsídios de férias e Natal, depois dos lapsos – ou bem pior que isso – do primeiro-ministro: Passos Coelho.

É a primeira que agora aqui trago.

Seguro reagiu ao comentário de Marcelo, que o acusara, no mínimo, de golpista e oportunista. Não importa agora se as acusações se justificavam ou não. Nem sequer que Seguro se tenha espalhado ao responder directamente. Nem mesmo que o tenha feito por julgar que já nem tem tropas para responder a comentadores. Que afinal ainda tinha, embora possam ter demorado a reunir!

Desde logo se ficou a saber que Marcelo não responderia se não no domingo seguinte – hoje mesmo – de novo seu espaço da TVI. Claro, os interesses comerciais são para levar a sério!

Hoje as audiências do Jornal Nacional devem ter aumentado, mesmo com eventuais regressos de Páscoa. Eu, que nem sou cliente, lá estava à espera…

E o que vi foi Marcelo Rebelo de Sousa fazer mais uma das suas piruetas. Não é a primeira, nem será certamente a última!

É que a resposta que deu foi integral e exclusivamente centrada no quadro formal e jurídico da questão. Que não era o que estava de sobremaneira em causa!

Vamos por partes. Marcelo, na semana passada, colocou a questão no domínio da estratégia política pessoal de Seguro. Então, para o comentador, com a alteração estatutária à duração do mandato, Seguro pretendia garantir a sua liderança até às próximas legislativas. Passar uma rasteira a António Costa, uma cilada que o impediria de lhe disputar a liderança dentro de pouco mais de um ano. Uma questão de estratégia, quando não mesmo de carácter. Sem tirar nem pôr! Que eventualmente poderia justificar os tons da reacção do visado e dos socialistas. Mas que também se poderia justificar por inteiro à luz da análise política. Quer dizer, o comentador – livre e responsavelmente – tinha toda a legitimidade para concluir o que concluiu. E poderia até ter toda a razão do seu lado!

Hoje, para responder ao(s) ofendido(s) e fundamentar a sua razão, Marcelo mudou de campo. Não veio justificar nada do que afirmara porque jogou outro jogo, noutro tabuleiro: e isso é batota! Hoje apenas existia uma questão jurídica, à volta dos Estatutos que só podem ser alterados em congresso, com mandato expresso do congresso. Não tinha atacado Seguro por uma estratégia política pessoal e de golpismo, ou mesmo de carácter, mas tão-somente tinha denunciado uma violação dos Estatutos do PS. “Vil e miserável” – a expressão usada pelos socialistas – “é o conteúdo da situação, não sou eu”, rematou em jeito de conclusão.

Não irei tão longe para dizer que vil e miserável é manipular as coisas desta maneira. Mas sempre direi que é preciso ter descaramento!

Para utilizar uma expressão que lhe é tão cara e a que tantas vezes recorre, diria que à mulher de César não lhe basta ser séria…

O FUTEBOL QUE NÃO VALE

Por Eduardo Louro 

 

Godinho Lopes, o presidente do Sporting, não sabe quem lançou o fogo à bancada da Luz. Como já o seu vice, estando lá – in loco – também não sabia. Mas sabe que vai pedir um inquérito à Liga, porque tem registos de ocorrências graves junto ao balneário que envolvem Luís Filipe Vieira, o presidente do Benfica.

No Dragão, o narrador da TVI em serviço – o jornalista Valdemar Duarte - foi insultado por Pinto da Costa, presidente do FC Porto, e agredido por um elemento do satf portista.

Os chamados comentadores, que representam os clubes nos painéis dos múltiplos programas que enchem o espaço mediático, não comentam nem esclarecem coisa nenhuma. São apenas caixas de ressonância de tudo isto, amplificando tudo o que de pior fazem e dizem os respectivos dirigentes, de quem são meras correias de transmissão!

Gosto muito de futebol Mas não tolero este futebol desta gente …

 

CUIDADO COM A SAÍDA DOS ESTÚDIOS!

Por Eduardo Louro 

 

A tempestade a que fiz referência no texto anterior, em baixo, não deixará de condicionar fortemente o debate político mediático, em particular o debate espectáculo que anima os serões televisivos da programação alternativa às telenovelas.

Não sei se o elenco de actores destes autênticos talk-shows irá ou não sofrer cortes tão drásticos como os do Orçamento de Estado. Se ainda houvesse vergonha, ou ponta dela, certamente que o campo de recrutamento estaria substancialmente restringido: depois de descobertas as carecas das subvenções vitalícias, a maior parte desta gente não deveria sentir-se muito confortável à frente das câmaras…

Sabemos todos que vergonha é coisa do passado – hoje já ninguém sabe o que isso é – e, por isso, não acredito que, de repente, os directores das diferentes estações de televisão andem, de candeia na mão, à procura de outras caras.

Vão continuar lá todos. Mas com mais trabalho, espero. Mesmo sem vergonha, não poderão manter o mesmo discurso; terão que puxar mais um bocadinho pela cabeça para encontrar narrativas de substituição para os eixos centrais do seu discurso. É que, como não são parvos, sabem que se continuarem com o discurso dos direitos adquiridos e acusar os portugueses de viverem acima das suas possibilidades, arriscam-se a ter alguém à espera à saída do estúdio!

 

EXPERIÊNCIA POLÍTICA

Por Eduardo Louro

 

Os comentadores oficiais do regime falam frequentemente de renovação política. Da necessidade de renovar a classe política, de refrescar o ambiente político, da abertura à sociedade civil e até da crise de vocações para a política que, por sua vez, faz pouco para cativar gente nova.

No entanto, sempre que alguém chega a vida política vindo directamente da chamada sociedade civil e respondendo afirmativamente ao apelo da cidadania, a coisa muda de figura. São normalmente mal recebidos, mesmo com alguma hostilidade. E quanto mais fugirem aos estereótipos instituídos mais hostilizados são.

Recordo-me da forma como, por exemplo, esta classe altamente influente, recebeu a candidatura de Fernando Nobre à presidência da República. É certo que, como eu próprio oportunamente aqui reconheci, a realidade viria mais tarde a dar-lhes alguma razão: a campanha de Fernando Nobre viria a confirmar a sua inaptidão política mas, mais importante que isso, viria a revelar grande falta de substância e a provocar o desapontamento de muitos cidadãos. Mas a verdade é que os comentadores oficiais chumbaram-no muito antes de prestar provas: por fugir ao estereotipo ou por preconceito!

Está a acontecer o mesmo com o novo governo: aí estão eles - que vivem paredes meias com a classe política que tem segurado o poder nas últimas décadas (mais parece, muitas vezes, viverem dela para ela) – a acusar a maioria dos novos ministros de falta de experiencia política. Não lhes importa muito se é gente que tem uma carreira e uma profissão, se é gente tecnicamente competente e profissionalmente capaz. Não lhes importa muito se é gente com condições para fazer a renovação de uma classe política desacreditada, uma lufada de ar fresco numa cena política bafienta. Não, o que para esta gente importa é a sua falta de experiência política!

Ainda bem que lhes falta experiência, porque dos que têm muita experiência estamos todos fartos. Menos os comentadores do regime, a maioria deles com muita experiência política! De mais!

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