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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Confrangedor, deprimente e doloroso

Expresso | Nem uma hora de audição: comissão de inquérito desligou ligação  a Nuno Vasconcellos “em nome da dignidade”

Afinal a internet não falhou, e Nuno Vascocellos, talvez a principal criação de Ricardo Salgado, passou pela Comissão de Inquérito para arrebatar o oscar do confrangimento, a mais disputada das categorias nesta gala do "bescândalo". 

De tal modo confrangedor que a menos confrangedora das suas afirmações foi "eu não devo nada ao Novo Banco, quem deve é a Ongoing". O resto foi tudo daí para cima, a gozar com todos nós e com os deputados, protegido pela distância, pelas câmaras e pela impunidade. A deputada Mariana Mortágua, a primeira a lançar a interpelação, recusou-se a dar palco à palhaçada e o deputado Fernando Negrão, presidente da comissão, acabou com o "espectáculo".

É até doloroso lembrar que achamos que Luís Filipe Vieira e Botelho Moniz tinham sido insuperavelmente deprimentes... 

Negócio da fruta

Novo Banco. Carlos Costa compara venda à de um cabaz de fruta "parcialmente  apodrecida" - Renascença

Continua o desfile de caloteiros - a expressão é do Ricardo Araújo Pereira - na Comissão Parlamentar de Inquérito ao Novo Banco, na Assembleia da República. Para esta semana está previsto o de Nuno Vasconcellos - o génio dessa mirabolante On Going - em modo virtual. Porque será via internet, e porque ninguém sabe se acontecerá. Até porque, sabe-se, a internet falha muitas vezes. 

Depois do outro, que só tinha um palheiro, este só tem uma mota de água. Origens...

Nem só de caloteiros se faz esse desfile. Por lá também continua a desfilar gente dita de boas contas, o que não quer dizer de bons exemplos. Gente idónea para ser governador do Banco de Portugal. O último, Carlos Costa, passou por lá ontem em registo de vendedor de fruta. Do pregão só se percebe a parte em que diz que não tem culpa nenhuma. De nada.

Tudo aconteceu assim porque o cesto tinha fruta podre, e nunca encontraria cliente suficientemente generoso para pagar a fruta toda ao preço da boa. Por isso teve que fazer descontos... Ficava-lhe bem dizer que foi ele quem deixou a fruta podre no cesto, misturada com a boa. E ainda melhor lembrar-se que nos apresentou o cesto como todo ele fruta boa e rijinha. E que isso é aldrabice!

E que, ou é ignorância ou é dolo, desconhecer que não é preciso muito tempo para que a fruta podre comece a apodrecer a boa. Mas ele espera que a gente lhe perdoe. Afinal o negócio dele não é fruta. É bancos.

E como não percebe que a fruta podre contamina a boa, também percebe que aí já não tem desculpa!

Dogmas que cegam

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Não consigo entender por que é que a esquerda se opõe à constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para analisar a situação da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Não se percebe que o Bloco e o PCP, que tanto contribuiram para os bons resultados das CPI´s ao BPN e ao BES, se oponham agora a esgravatar na Caixa, escudados no dogma da bondade do banco público, que só tem é que ser capitalizado. E esquecendo-se, vá saber-se por quê, que o banco público é ... um banco. Onde acontecem as mesmas coisas que acontecem nos outros bancos, e com as mesmas consequências. Quando somos chamados a entregar mais 4 mil milhões de euros para a CGD, estamos a entrar com mais 4 mil milhões para o sistema financeiro. Para os bancos, sejam públicos ou privados. 

E temos, no mínimo, o mesmo direito de saber o que fizeram ao dinheiro que agora nos estão a pedir que repunhamos. Porque, repito, no banco público acontecem as mesmas coisas que acontecem nos privados, mesmo aquelas que não podem acontecer. 

Na Caixa aconteceram os efeitos da crise económica, houve má gestão do risco de crédito, aconteceram imprevistos como a crise financeira de 2008, com os seus derivados na crise das dívidas europeias. Como nos bancos privados. Mas também aconteceu ser instrumento ao serviço de interesses políticos conjunturais. Ou de interesses de facções e grupos. 

Foi lá que o governo de Sócrates foi encostar o BPN. Foi lá que o governo de Passos e Portas, que pretendia privatizá-la, é bom não esquecer, foi encostar o BES. E o Banif. 

Por lá passaram, e deixaram marcas, as guerras na PT com os sinais digitais de Ricardo Salgado, Nuno Vasconcelos (Ongoing, ainda se lembram?) ou Zeinal Bava. De lá saiu dinheiro - muito, imenso, mas não sabemos quanto - para Joe Berardo brincar ao BCP. Por lá passou Armando Vara, no centro de todos os furacões. Que, de lá,  saiu directamente para o privado - privadíssimo - BCP. Com o presidente Santos Ferreira.

Nos últimos anos nós, cidadãos contribuintes, entramos com 3 mil milhões de euros para o capital da Caixa. Pedem-nos agora mais 4 mil milhões, e a coisa ganha forma de BPN ou de BES. No mínimo deveríamos ter direito a saber quanto desse dinheiro todo respeita a coisas normais da vida dos bancos e quanto respeita respeita a vigarice com cobertura política. E não se percebe que seja a esquerda a negar-nos esse direito. Não por ser a esquerda, embora também por isso. Mas por ser o único espaço do parlamento sem o pecado da governação.

Os dogmas turvam tudo. E chegam a cegar!

 

 

 

Recomendações

Por Eduardo Louro

 

Foi hoje conhecido o Relatório preliminar da Comissão Parlamentar de Inquèrito (CPI) ao BES. Para já, do que se percebeu, parece confirmar-se a ideia, que já vinha das audições, que esta CPI corta com o que é a história das comissões parlamentares, que invariavelmente produziam relatórios à medida dos interesses da maioria vigente. A história diz-nos exactamente isso, que os interesses de facção ficavam sempre à frente da verdade!

 Não quer isto dizer que esperemos a atribuição de grandes culpas ao governo. Não esperamos nem grandes, nem pequenas... Nem as que realmente tem, que já percebemos que serão diluídas nas do Banco de Portugal. Mas não tem nada a ver com a pouca vergonha a que já assistimos!

Faz algumas recomendações. Recomenda ao Banco de Portugal, e ao bom e ao mau banco, que encontrem uma solução para o papel comercial que atinge tanta gente, e que tanta agitação traz para a rua. Esperemos que o texto final, a ser conhecido lá para o final do mês, faça mais algumas. Ao Ministério Público, por exemplo... Só para evitar que se repitam filmes que já vimos,  com outros actores conhecidos como Oliveira e Costa, Dias Loureiro, João Rendeiro...

 

E passou a haver coisas para contar na comissão parlamentar de inquérito (XI) - FIM

Por Eduardo Louro

 

 

Chegaram ao fim as audições, que não os trabalhos, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao BES. Ao longo de quatro meses passou pelo Parlamento muita da até há pouco incontestada elite nacional que, entre omissões, mentiras e verdades, permitiu aos portugueses perceber muito do que foi a queda de um dos maiores, e provavelmente do mais emblemático, dos bancos nacionais.

Sempre muito desconfiados – e com muitas razões para isso – desta vez os portugueses foram acreditando nesta CPI. O bom desempenho de muitos dos deputados ia entrando pelas casas dos portugueses; e os media faziam o resto, dando nota da manifesta competência e seriedade do trabalho dos deputados, geralmente bem preparados. Os próprios membros da comissão mais pareciam isso mesmo, membros, juntos por uma causa, que deputados empenhados na luta política, adversários de todos os dias.

Só que, acabadas as audições, segue-se o Relatório que terá de apurar responsabilidades. E aí tudo muda. A causa deixa de ser uma para que cada um passe a ter a sua. Para os deputados da maioria a responsabilidade esgota-se em Ricardo Salgado; governo e Banco de Portugal só fizeram o bem. E nada mais!

Para a oposição, governo e Banco de Portugal até poderão não ter tanta responsabilidade quanto Ricardo Salgado, mas andará por lá perto!

E lá se vão os méritos da comissão. E lá vai esta CPI para o mesmo saco de toda as outras, subvertendo a realidade, truncando verdades e confundindo em vez de esclarecer. E no entanto, por tudo o que vimos e ouvimos, nenhum de nós, comuns mortais, tem qualquer dificuldade em perceber o óbvio. E se é óbvio que na destruição do GES a responsabilidade cabe exclusivamente a Ricardo Salgado, e na sua pessoa á família que dominava o grupo, não é menos óbvio que, no colapso do BES, as responsabilidades têm que ser partilhadas entre Ricardo Salgado, o Banco de Portugal, o governo e até a troika.

Para chegar e essa conclusão não é sequer indispensável o testemunho de Fernando Ulrich, se calhar, entre todos os que por lá passaram, o único a dizer a verdade e só a verdade. Mas ajudou a perceber que durante um ano inteiro fora possível ao Banco de Portugal, ao Governo e à troika salvar o BES. Ao permitirem que Ricardo Salgado continuasse à frente do BES, a somar incumprimentos e alargar os danos, tornaram-se obviamente responsáveis pelo que sucedeu. Mas ao aprovar aquele aumento de capital, ao prometer que não iam deixar cair o banco, incluindo ao próprio Salgado, como agora se provou, e ao anunciar que o BES não era o GES, que estava protegido e que tinha almofadas, o Banco de Portugal e o governo deixam as suas impressões digitais bem marcadas na responsabilidade pela destruição que o BES arrastou.

Isto toda a gente percebeu. É inegável, e não se vê como possa ser apagado do Relatório final sem ferir de morte mais uma CPI!

Vá lá que não se refira à medida de resolução, imposta pelo BCE. E que não refira que vem na linha de abdicação da soberania nacional que constitui a matriz do governo… Mais, não!

Claro que não poderia encerrar este tema sem uma referência a Mariana Mortágua, a deputada do BE elevada à categoria de estrela. Hoje mesmo apresentada assim, como uma estrela, no Bloomberg... Por mim, sem lhe negar os méritos, fico-me pela fotografia!

Cúmplices - disse ele!

Por Eduardo Louro

 

Se a Comissão Parlamentar de Inquérito ao BES não servir para mais nada serve, pelo menos, para mostrar que o governo e o Banco de Portugal "jogaram à roleta" não só com a estabilidade do sistema financeiro,  conforme hoje lá disse Fernando Ulrich, mas também com os portugueses e com a economia portuguesa.

Bastou que Fernando Ulrich tivesse dito - e disse muito mais - que tinha avisado Vítor Gaspar, então ministro das finanças, ainda antes da irrevogável revogada demissão de Portas do início do Verão de 2013, do que se estava a passar no GES e no BES. E que tivesse demonstrado que, dois dias depois, já estava um alto funcionário do Banco de Portugal a contactá-lo na sequência dessa sua iniciativa, para ficar claro toda a gente do governo tem mentido, com o primeiro-ministro à cabeça, quando diz que só teve conhecimento da situação no final de 2013. E que o governo e o Banco de Portugal são cúmplices, por passividade, com o rol de crimes financeiros praticados por Ricardo Salgado e seus pares no últimos 12 meses da actividade do BES!

E passou a haver coisas para contar na comissão parlamentar de inquérito (X)

Por Eduardo Louro

 

 

A Henrique Granadeiro seguiu-se, na Comissão de Inquérito Parlamentar ao BES, Pacheco de Melo, o administrador financeiro – CFO, como eles gostam de dizer – da PT. Que sabia algumas coisas e tem alguma memória – muito boa mesmo, como chegou a referir.

E a memória dele choca com a história de Granadeiro. E ajuda-o a contrariar o anterior Presidente do Conselho de Administração, que ontem assumiu a responsabilidade por apenas 200 dos 900 milhões de euros torrados no GES. Pelo contrário, segundo Pacheco de Melo, só não é responsável por 200. É responsável por 700 milhões. Com Zeinal Bava, que também ao contrário do que disse – ou do não disse? – teve conhecimento de tudo.

O CFO – que se mantém ainda na PT – diz que apenas foi moço de recados de Granadeiro, tratando das coisas no BES com Morais Pires, moço de recados de Ricardo Salgado. Que tratava de tudo com Granadeiro e Bava!

Nem por isso ficam menos graves as confusões de Henrique Granadeiro com a História de Portugal, a que ontem recorrera para, na sua relação com os accionistas da PT, se equiparar a Egas Moniz. Que deu por primo de Afonso Henriques, a quem se teria penitenciado pelo que grantia ter sido a sua única falha ("Desta vez falhei, mas em todas as outras cumpri"). A História de Portugal registou Egas Moniz como aio de Afonso Henriques, nunca como primo. E dela não consta que se tenha penitenciado perante o primeiro rei de Portugal de coisa nenhuma. Foi descalço e de corda ao pescoço até Toledo, acompanhado da sua esposa e filhos, para colocar a sua vida e a dos seus ao dispor de Afonso VII, rei de Leão e Castela, pela falha de Afonso Henriques. Que quebrou a vassalagem jurada sete anos antes, para colocar fim ao cerco de Guimarães. 

Mas como é que estes gestores podem conhecer a História de Portugal se não conhecem as suas próprias pequenas peripécias? 

 

E passou a haver coisas para contar na comissão parlamentar de inquérito (IX)

Por Eduardo Louro

 

 

Chegou hoje a vez de Henrique Granadeiro… Não esclareceu muito, é certo. Mas respeitou o Parlamento, respeitou a Comissão de Inquérito e respeitou os deputados. Não faltou ao respeito a ninguém, não gozou com a cara de ninguém… Não gozou com a nossa cara!

E como foi diferente de Zeinal Bava… Da noite para o dia. Se Bava deixara uma imagem de frieza, com nervos de aço, com as palavras medidas em milhões de euros, próxima do verdadeiro pulha, Granadeiro deixa uma ideia do santinho traído por uma crença. Escondida atrás da amizade. E as amizades não se traem… De tal modo que o maior “erro estratégico da sua vida” foi ter feito dupla com Zeinal Bava. Não foi ter confiado em Ricardo Salgado. Declarou-se injustiçado: “… foi o pior que podia acontecer à minha carreira”.

Quase comovente!

Tecnocratas e arrogantes

Por Eduardo Louro

 

 

Temos visto de tudo, na Comissão Parlamentar de Inquérito ao BES. Declarações de todo o feitio – de amor e ódio, com a propósito e despropositadas, fidelidades e traições…

Ontem, João Moreira Rato, o antigo presidente do Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) que acompanhou Vítor Bento na última administração do Banco, que foi surpreendida com a medida de resolução, foi uma novidade. Tido como um dos maiores especialistas do país nas coisas da banca, e com uma passagem tão curta e supostamente tão desprendida dos interesses que possam estar em confronto, acabou por mostrar que tecnocrata pode ainda ser pior que político ou banqueiro.

Com uma arrogância ainda não vista, adoptou uma postura que foi da simples recusa a responder, a respostas por sins e nãos ou pela sucessiva repetição das anteriores. Irritou toda a gente e acabou por forçar o presidente da comissão, Fernando Negrão, a um puxão de orelhas, visivelmente a contra-gosto. Coisa nunca vista, quando por lá já passou tudo o que de mais sensível havia para passar…

Temo bem que este seja o espelho de uma nova linhagem da tecnocracia: arrogante, acima de tudo e de todos e comprometida com o não comprometimento!

 

 

E passou a haver outras coisas para contar XIII

Por Eduardo Louro

 

Em carta enviada - mais uma - à Comissão de Inquérito Parlamentar do BES, Ricardo Salagado veio agora informar que, para além dos pedidos de apoio escondidos mas já conhecidos, também bateu á porta do Presidente da República e do vice-primeiro ministro, Paulo Portas. Em Maio, poucos dias antes do aumento de capital!

Quer isto muito simplesmente dizer que, somando estes dois contactos aos outros já conhecidos e igualmente ocorridos em Maio, que antes do aumento de capital, tiveram conhecimento das dificuldades do BES e do GES, através do pedido de apoio que Ricardo Salgado - que pelos vistos todos lhe negaram -, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, o presidente da República, Cavaco Silva, o primeiro ministro, Passos Coelho, o vice-primeiro ministro, Paulo Portas, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque o secretário de estado Carlos Moedas, e o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa. 

Com o chico-espertismo que caracteriza Paulo Portas, o CDS emitiu um comunicado pretendendo matar a notícia com a simples nota que não tinha dado provimento às pretensões do líder do BES. Todos os restantes - à excepção de Cavaco, que esse acha que não deve explicações a ninguém -, depois de conhecidos esses encontros disseram, exactamente o mesmo. Ele veio pedir ajuda, mas nós negamo-la. Não nos envolvemos com interesses privados, disseram em coro!

Não é evidentemente isso que está em causa. Em causa está simpelsmente que, curiosamente ao contrário de todos os administradores do BES já ouvidos na Comissão de Inquérito, toda a gente, do governo ao presidente da República, passando por Durão Barroso, conhecia as dificuldades do grupo e do banco. E todos eles, com Cavaco em primeira linha e, manhoso, escudando-se em informações recebidas do governo e do governador do Banco de Portugal, proclamaram a saúde financeira do banco, e as almofadas financeiras para fazer face à exposição ao grupo. O que quer rigorosamente dizer que foram coniventes com a gigantesca burla que foi o aumento de capital do BES, em que cairam milhares de pequenos aforradores. E não só, embora os outros tenham tido tempo e informação para virar a agulha e minimizar perdas! 

Note-se que, ao contrário do que Cavaco já quis fazer crer, é completamente irrelevante que as declarações tenham sido proferidas antes ou depois do aumento de capital. O que releva é que essas afirmações foram feitas por quem conhecia os problemas do banco e do grupo. Que os conhecia e que sabia que não tinham solução. De outra forma não se perceberia a recusa de qualquer tipo de ajuda ...

A Comissão de Inquérito quer agora chamar Paulo Portas e Cavaco, sendo que ao Presidente da República assiste o direito - de que, sendo quem é, evidentemente não abdicará - de não comparecer, e responder por escrito. Saberá certamente encontrar mais uma boa desculpa, mas já não encontrará certamente quem o desculpe. Está em todas!

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