Para que haja acordos de cavalheiros tem que haver cavalheiros. Na vida política já não há disso. Não é de agora, já vem de há muito.
O que há muito vinha a funcionar, criando a ilusão de que ainda havia cavalheiros, eram apenas os superiores interesses do centrão. Quebrado o centrão, rompeu-se o cimento dos interesses.
Correia de Campos foi ingénuo ao não perceber isso. E transformou-se no primeiro achincalho da casa de má fama, e mal frequentada, que se instalou em S. Bento com o pomposo nome de Assembleia da República.
O socialista Correia de Campos foi à Universidade de Verão do PSD explicar aos jotinhas que o país tem de renegociar a dívida. Que é imperioso renegociar os termos da dívida, baixar os juros e chegar mesmo ao corte de cabelo…
Não disse, mas qualquer um conclui que, se é imperioso negociar a dívida, e se não há em Portugal quem tenha condições para o fazer, terá que se ir procurar lá fora gente para isso. Como até falou dos Estado Unidos, ficamos a perceber que é lá que está essa gente. Vão ver que quis já ensinar aos jotinhas que é nos Goldman Sachs e nos JP Morgan que se deve procurar essa Gente Extraordinária. Extraordinário Correia de Campos…
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