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Vale a pena ler no Delito de Opinião o que o JPT escreve sobre André Ventura. Mais que um bom postal, é um bom retrato.
A fotografia documenta tudo, e também vem de lá.
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Vale a pena ler no Delito de Opinião o que o JPT escreve sobre André Ventura. Mais que um bom postal, é um bom retrato.
A fotografia documenta tudo, e também vem de lá.
É só para deixar um agradecimento ao Delito de Opinião. Obrigado!
De qualquer forma aqui fica:
Paradoxos
A comunicação é provavelmente o maior instrumento de relação ao serviço das sociedades. Sempre foi assim, mesmo quando, por dificuldades de circulação, por falta de acessos e de veículos, e até por excessos de policiamento do tráfego, disso se não dava conta.
Hoje a comunicação circula a uma velocidade estonteante, em auto-estradas de quarta geração, sem limites de faixas nem de velocidade. Sem constrangimentos de qualquer espécie - nem polícias, nem semáforos, nem rotundas, nem filas - em veículos de alta cilindrada. Toda a gente dá por ela, toda a gente percebe a sua importância.
Paradoxalmente, quando tem condições como nunca teve para se exponenciar como instrumento de relação, e mecanismo de aprofundamento da vida em sociedade, revela-se, como nunca, uma arma estratégica de destruição massiva. Literalmente. Uma poderosa arma de guerra de que ninguém abdica, em nome de coisa nenhuma.
As estratégias de comunicação sobrepõem-se a tudo e a todas as outras. Tanto mais quanto mais insondáveis forem os objetivos que se destinem a servir. Tanto mais quanto maior for a ambição de manipular, condicionar e enganar…
É assim, em especial, na política e no futebol, mas também em muitas outas áreas da sociedade. Não importa o que se faz, importa o que se diz. Os factos já não contam, contam – e cantam-se – os factos alternativos. O virtual toma conta e sobrepõe-se ao real. A substância é oca e a verdade esvazia-se na opulência da pós-verdade. Mais que reescrever a História, reescreve-se o próprio conhecimento.
É o tempo das fake news, dos Abrantes e dos Sebastiões. Dos directores de comunicação como peças centrais nas estruturas organizacionais. O tempo de cavar trincheiras à volta de dogmas, de levantar muros à volta de crenças. De semear ódios, de acentuar clivagens e de explorar o que mais primário há em cada ser humano.
Não era isto que seria suposto a comunicação servir. Não deveria ser para isto que deveriam ser utilizadas as auto-estradas que temos à mão, cheias de gente vazia de ética e auto-desobrigada dos mínimos deontológicos. Mas os dias de hoje também não são muito mais do que isso: uma sucessão de paradoxos.
Por Eduardo Louro
Cá trago mais uma vez o Sérgio de Almeida Corria, no Delito de Opinião. É leitura recomendada: Um dia isto muda. Não se está a ver é quando...
Por Eduardo Louro
A propósito de uma notícia que timidamente circulou ontem por aí, sem que ninguém lhe pegasse - isto está mesmo assim, só há das outras notícias - trago aqui de novo o Sérgio de Almeida Correia, no Delito de Opinião. Vale a pena ler!
Por Eduardo Louro
Imperdível. Absolutamente imperdível esta carta do Sérgio de Almeida Correia a Marcelo, no Delito de Opinião.
Por Eduardo Louro
"Não vale a pena perder mais tempo" - diz o Sérgio de Almeida Correia, no Delito de Opinião.
Mas vale, vale mesmo a pena ler. Tudo. Isto é só um cheirinho:
"Para mim não foi um mero esquecimento. Passos Coelho em 1999 não pensava que viria a ser primeiro-ministro. Nunca lhe passou pela cabeça que o PSD e o PS lhe proporcionassem essa oportunidade. Por isso, na altura fez aquilo que lhe dava mais jeito.
Temo que a desinformação, a cegueira partidária, a desonestidade intelectual das camarilhas e a falta de honestidade ética e política dos actores continue a fazer o seu caminho. Como até aqui. Não até à vitória final, mas até à abstenção final. Ou, quem sabe, até que o desespero dos portugueses trabalhadores, honestos, sérios e que cumprem as suas obrigações sem esquecimentos, enquanto os trapalhões vão engrandecendo e comendo-lhes as papas na cabeça, os leve a dizer basta".
Eu também acho!
Por Eduardo Louro
A propósito de Durão Barroso e do triste episódio com Putin, de que aqui foi há dias dada conta, convido-vos a ler Luís Menezes Leitão, no Delito de Opinião.
Por Eduardo Louro
Um "admirável símbolo de resistência cívica, digno de um Gandhi ou um Luther King", este que o Pedro Correia nos traz, no Delito de Opinião.
Por Eduardo Louro
A propósito do inenarrável parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida – hoje o tema do dia – e do discurso do seu obtuso presidente, um tal Miguel Oliveira da Silva, vale a pena ler este belo texto do Fernando Sousa, no Delito de Opinião.
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