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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

O diabo disfarçado de ironia

Congresso do PSD vira “comício” sem barões, mas com passistas

O congresso do PSD deste fim de semana foi mais parecido com um comício do que com um congresso. Lá apareceu Cavaco, a dar perceber que Montenegro o preferiu a Passos. E como se percebe... 

Saiu à pressa, porque a mulher já o esperava para jantar. E Cavaco não é de deixar a mulher à espera, nem de deixar o jantar arrefecer. Passos poderia não ter tanta pressa.

Montenegro lá espalhou promessas. Prometeu tudo. Não a todos, mas aos que se contam em votos. Aumenta pensões, claro. A mínima promete chegar aos 820 euros. E há-de até igualar o salário mínimo. É mesmo assim, iguala a retribuição a quem trabalha a uma pensão a quem não contribuiu. E claro, vai pagar tudo aos professores. Os tais seis anos, seis meses e 23 dias. É tudo para pagar, votem lá...

Nem assim convenceu os companheiros de congresso. Há deles, e parece que não são poucos, que acham nem assim lá "chega". É preciso uma base comum que possa dar o tal élan que permita acrescentar ao que o nosso líder tem feito” - disse Nuno Morais Sarmento, um deles. 

Pois é. O problema é essa "base comum". O IL já deu "tampa". Há o CDS, e o PPM. Mas isso é na História. 

Olha-se à volta ... e não "chega" para "base comum". Então há que contar com os eleitores do PS que se assustam com Pedro Nuno Santos. Ora aí está, como dizia o Ricardo Araújo Pereira, o congresso do PSD elegeu o líder do PS. Os socialistas já não têm que se dar a essa maçada, Montenegro resolve tudo. E até isso.

Em "comício", Montenegro resolve tudo. Tem outro problema: percebe pouco do que se passa à volta. Ainda não percebeu por que é que Francisco Assis foi o primeiro protagonista da candidatura do "radical" Pedro Nuno. Nem por que é se lhe juntou Álvaro Beleza. 

Pois é. Sem Chega, não chega mesmo. E o diabo - afinal ele havia de chegar - é que nos Açores as coisas não correram nada bem, mesmo que disso não desse o Congresso notícia. Nem o próprio José Manuel Bolieiro, agora às voltas com o Presidente Marcelo para lhe dar uma segunda oportunidade, e não dissolver a Assembleia Regional.

O diabo é mesmo assim. Aparece donde menos se espera, e até se disfarça de ironia.

 

 

Deprimentes. Até a matar o diabo...

Resultado de imagem para economia portuguesa 2017

 

À medida que são anuncados novos e mais resultados positivos da  economia portuguesa, aumenta a depressão da nossa direita radical, com reacções cada vez mais deprimentes.

Primeiro, o diabo estava em todo o lado. Depois passaria a estar no défice, essa coisa sagrada em nome da qual tudo teria de ser sacrificado. Não estava no défice, ou, se lá esteve, foi tão rapidamente escorraçado que nem se deu por ele. Tinha-se passado para o crescimento, só podia.... Tem que estar no crescimento, daí não dá para escapar!

Afinal, também não. Também não está aí. Se calhar não há mesmo diabo...

Ah... esperem aí. Não há diabo mas ainda há por onde pegar nisto: o crescimento não vale. Existe, está aí à vista, mas é a derrota da política da geringonça, não tem nada a ver com o modelo económico que nos venderam. O modelo apostava no consumo interno, e este crescimento vem das exportações. Exactamente! As exportações que ganhariam competitividade com a redução dos custos do trabalho, a tal reforma estrutural que Passos lamentou não ter concluído. 

Mesmo assim, lembra Maria Luís, mesmo sem ter concluído essa patriótica tarefa, e nuclear reforma, de deixar os custos do trabalho em Portugal ao nível dos do Vietnam, os resultados estão à vista. Este crescimento é nosso, sem a nossa missão visionária, a economia portuguesa continuaria a passo de caracol. 

Deprimentes. Até a matar o diabo...

No meio disto tudo apanho com o Salvador Sobral, num daqueles seus apartes, em pleno corredor do triunfo, no "off" a que agora perdeu direito, a dar-lhe com esta: "... ganhamos o europeu, ganhamos a eurovisão, temos um governo de jeito..." Pois é!

Alguém viu por aí o diabo?

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Hoje é dia de conhecermos o Nobel da Literatura. Mas também de aprovação em Conselho de Ministros da proposta de Orçamento de Estado para 2017.

Certamente já um dos mais discutidos de sempre. Mas também o de maiores expectativas de sempre: todos nos lembramos de, ainda há bem pouco tempo, a propósito de tudo e de nada se dizer que "com o Orçamento de 2017 é que vai ser ". É que seria o golpe final de Bruxelas... É que seria o inevitável rompimento do precário acordo que segura o governo... É que seria a revolta dos números, com as contas a deixarem definitivamente de bater certas...  É que se seria enfim o colapso decisivo da geringonça...  

Afinal, aqui chegados, são muitas as dúvidas sobre o que aí vem do Orçamento. Mas há duas certezas: nem a geringonça engasga, nem há razões para golpes de Bruxelas. Ou três, porque falta talvez a mais decisiva de todas: pode vir aí muita coisa, mas não vem aí o diabo. O tal!

Diabruras divinais

Por Eduardo Louro

 

Deus criou todas as coisas. E é infinitamente bom... Nem nada faz de errado. O demónio é uma coisa. Má, do piorio: é o diabo!

Como é que se resolve isto?

É fácil. Aquele senhor padre do Observador explica tudo: " O mal, como entidade, é uma contradição, porque a realidade do mal é a do não-ser, pelo que o mal absoluto seria o nada e o nada ... não é".

Não dá para perceber? Então ele explica como quem faz o desenho: 

"Deus não cria coisas más, logo todas a criaturas são ontologicamente boas. A bondade do diabo, que foi criado anjo bom, é uma evidência metafísica, que só poderia ser negada pela hipótese de um Deus mau, o que seria, mais uma vez, uma evidente contradição". Ou em síntese: "Que o demónio tenha essa bondade original não impede, contudo, que faça o mal".

Estamos sempre a aprender...

NEGÓCIOS DO DIABO

Por Eduardo Louro

 

Teixeira dos Santos, o ministro das finanças, ficará na História como o ministro da banca rota, ficará para sempre ligado à imagem do desgoverno, dos PEC`s - uns atrás dos outros sem que nada resolvam –, dos erros trágicos nas contas públicas que não param de corrigir défices em alta - 2008, 2009 e 2010 - e da falta de credibilidade do país. Quando olharmos para este que é um dos períodos mais negros da História de Portugal veremos sempre dois rostos: José Sócrates e Fernando Teixeira dos Santos!

Este é o resultado da capitulação do Teixeira dos Santos perante a estratégia suicida de Sócrates. Teixeira dos Santos, por razões que a razão desconhece, depressa deixou de ser um técnico respeitado e altamente prestigiado e de inquestionável competência, para se transformar num capacho político. No capacho de Sócrates! Depressa deixou de ser o ministro que carregava o governo às costas, que lhe dava substancia e credibilidade, para passar a ser um irresponsável e desacreditado funcionário de Sócrates. Quem o conhecia nem queria acreditar!

Ficou agora fora das listas do PS. Mas pior que ficar de fora é a forma como ficou: sozinho e abandonado como qualquer descartável. Como um cão abandonado pelo próprio dono, um dono a quem se havia dedicado com toda a fidelidade!

Adivinhara aqui este desfecho no próprio dia do debate parlamentar do PEC, quando ficou só, e já abandonado, a representar o governo no parlamento, enquanto Francisco Assis era aplaudido de pé e em êxtase. Mas também já o adivinhara quando o PS criou a doutrina – a primeira das muitas que se têm sucedido para intoxicar a opinião pública – de que o problema do PEC não passara de um erro de comunicação. Quando António Costa o exibiu – a lembrar o actual momento pascal – como o pior e o mais inábil mensageiro político do hemisfério norte. Disse eu então que Teixeira dos Santos merecia aquela sua condição de cordeiro pascal pronto para o sacrifício. Reafirmo-o agora, quando se sabe que o último e decisivo pontapé de Sócrates aconteceu precisamente quando o ministro das finanças, que há muito sabia que já devia ter pedido ajuda externa, teve que mandar uma resposta por escrito para o Jornal de Negócios a anunciá-la!

Teixeira dos Santos vendeu a alma ao diabo (nunca a expressão terá feito tanto sentido, Sócrates é mesmo o diabo)! Só o diabo nos quer comprar a alma, mais ninguém ousa fazer uma proposta dessas… A alma não é para ser vendida! E são negócios do diabo os negócios com o diabo...

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