Começou em Munique, com o Alemanha - Escócia, que acabou há momentos, com 5-1 para os alemães.
É certo que a Escócia não revelou capacidade para servir de teste (ainda por cima a jogar com dez desde o fim da primeira parte) a esta selecção alemã. Que já é de Musiala e Wirtz, mas é ainda é de Kroos (em despedida), Gundogan (dois maestros em campo), Kimmich e Neuer.
Grandes nomes, a que Nagelsmann acrescenta ambição e ... futebol. Vai ser interessante acompanhar esta selecção alemã. É bem capaz de ressuscitar a velha profecia de Gary Lineker, que o próprio já dera por morta!
Os resultados eleitorais no Reino Unido vêm carregados de más notícias. Em primeiro lugar para as sondagens, cujo empate técnico que grarantiam dá, afinal, numa maioria absolutamente confortável dos Conservadores que, no momento em que escrevo e ainda com a contagem por encerrar, já atingiram o 322º deputado, a apenas um dos 323 da maioria absoluta. Depois, naturalmente, para os trabalhistas, com uma derrota histórica, e para os liberais-democratas. Também para a extrema-direita xenófoba, mas essa é uma óptima notícia...
As boas notícias foram evidentemente para David Cameron, a colher os louros de uma economia em crescimento, e com o desemprego nuns invejáveis 5%, em resultado de opções completamente demarcadas - e mesmo antagónicas - das seguidas na UEM, ao ritmo da batuta alemã. E para Nicola Sturgeon - os nacionalistas escoceses dizimaram os trabalhistas, que praticamente desapareceram do mapa eleitoral da Escócia -, voltando a colocar na agenda, poucos meses depois do referendo, a saída da Escócia do Reino Unido.
Boas notícias também para o eurocepticismo - é hoje claro que só o interesse no mercado comum prende os britânicos à UE -, o que não é novidade por aquelas bandas. Novidade é que nunca isso foi tão natural!
Muita gente na Europa pôde hoje acordar descansada. Na Grã-Bretanha, ém Espanha, mas também em França, na Bélgica e na Itália. E até em Portugal, onde gente que gosta de apimentar tudo o que lhe põem à frente se lembrou que até a Madeira tem velhas pretensões independentistas...
O Não ganhou na Escócia, o único sítio onde, por tudo e apesar de tudo, poderia ganhar. Por tudo o que de substancialmente diferente tem aquela autonomia, por tudo o que ainda mais lhe prometeram, e por tudo o que um pouco por todo o mundo foi feito por esse resultado. E apesar do seu nacionalismo vincado, da sua cultura, e acima de tudo da sua História...