Foi o mais duradouro chanceler alemão do pós-guerra. Mas também o mais influente da nova era da História alemã, com o ponto mais alto na reunificação do país. E é indiscutivelmente o último dinástico da geração de grandes políticos europeus!
Ontem o Der Spiegel divulgava que Helmut Kohl teria confidenciado que ”Merkel estava a dar cabo da Europa que ele ajudara a construir”.
Hoje é Hortst Teltschik – antigo conselheiro para a política externa de Kohl – a criticar, em entrevista à revista DerTagesspiegel, a actuação de Merkel e a dizer, sem papas na língua, que “a chanceler não apresenta qualquer ideia sobre o futuro da Europa”. E a reclamar uma intervenção imediata, lembrando que é preciso uma política orçamental comum, uma política comum para combater as dívidas soberanas, e uma política financeira comum.
E a oposição social-democrata – o SPD – acaba de manifestar o apoio que Merkel necessite para as medidas (impopulares) de intervenção na actual crise.
Parece que uma aragem de juizinho está a passar pela classe política alemã. Não é sem tempo!
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