O guião dos óscares fazia desta uma noite demolidora para Trump. Nada se sobreporia ao tiro ao boneco. Afinal, e no final, as voltas foram trocadas. E a noite dos òscares de 2017 será lembrada por aquela em que a última e mais importante das estatuetas foi apanhada em contra-mão.
Não houve grandes supresas na noite em que Hollyood mais se olha ao espelho. Mas não deixou de ser surpreendente que "Mad Max - Estarda da Fúria", fosse o mais oscarizado, mesmo que ofuscado por "O Caso Spotlight", com a notoriedade acrescida que lhe é dada pelo oscar para o melhor filme.
Nenhuma surpresa para os actores: ao fim de 25 anos e de cinco nomeações, Di Caprio levou a estatueta. Pessoalmente, não tenho a certeza que tenha sido quando mais a mereceu, mas confesso que não gostei de "O Renascido" - o filme que mais nomeações ostentava, 13 - e quando assim é fica-se sempre de pé atrás... E Brie Larson (Quarto), que nasceu já Dio Caprio andava nestas andanças, veja-se lá, arrecadou a estatueta para a melhor actriz, confirmando o favoritismo que lhe era atribuído. Mesmo que o meu favoritismo fosse para Jennifer Jason Leihgt ("Os oito odiados", de Tarantino).
Mas o que eu queria destacar mesmo é o oscar para a melhor música. Porque foi á volta desta categoria que ocorreram os dois mais marcantes momentos da cerimónia/espectáculo. Porque Ennio Morricone merece esta distinção e, aos 87 anos, já era tempo de a receber. Mas também porque gostei muito da banda sonora do filme de Tarantino. Como gostei do filme, como já se percebeu...
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