I have a dream
Por Eduardo Louro
“I have a dream. Eu tenho um sonho no qual a América vai verdadeiramente viver o seu ideal de que todos os homens foram criados da mesma maneira… Eu tenho o sonho de que os meus quatro filhos vivam um dia num país no qual não sejam julgados pela cor da pele, mas sim pelo teor do seu carácter”…
Não sei se este discurso mudou o mundo. Mas não tenho qualquer dúvida que não seria o mesmo se Martin Luther King não tivesse proferido este manifesto cívico e democrático, hino á tolerância e à convivência.
Um ano depois, em 1964, seria distinguido com o Nobel da Paz. E cinco anos depois, a 4 de Abril de 1968, seria assassinado. Porque, na altura, também para o FBI, era negro mais perigoso para o futuro americano…
Hoje, 50 anos depois, será um presidente negro a assinalar esta data. No mesmo local, do alto do Lincoln Memorial, em Washington…