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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Televisões, comentário e pouca vergonha

Now canal - Esta noite D. Américo Aguiar vai estar presente no programa  Informação Privilegiada. Fique a par de tudo, no canal 9 da MEO, NOS e  Vodafone e em nowcanal.pt #NowCanal #

Foi com alguma perplexidade que há uma semana dei conta que o Cardeal Américo Aguiar, agora Bispo da Diocese de Setúbal, se tinha também convertido ao comentário televisivo, e disso feito fonte de proveitos, presumo.

No caso, na Now, o segundo canal do Correio da Manhã. Que seria supostamente uma espécie de canal premium

O lado premium foi perseguido com a introdução do comentário político com assinatura. Lugares de tribuna entregues a tribunos como Nuno Severiano Teixeira, Vasco Rato, Santana Lopes e António Costa, entretanto (pour cause) substituído por Fernando Medina, gente que influencia mas que, mais importante que tudo, dá influência. Talvez por isso esse espaço de chame "Informação Privilegiada".

Depois descampou para pouco mais que uma extensão da CMTV, acabando ambas como que uma espécie de Mr Dupont e Mr Dupond. Enquanto a CMTV se dedica ao debate taberneiro da bola, a Now ocupa-se dos acidentes e dos crimes. E vice-versa, para que o sangue não pare de escorrer. É a fileira há muito descoberta.

É na bissectriz deste percurso que surge a contratação - no mercado de inverno -  do Cardeal Américo Aguiar. Não cabendo o comentário de assinatura na taberna da bola - onde bem poderia estar a representar o seu Porto - teria de ir parar ao outro lado, à "Informação Privilegiada". E lá está, á sexta-feira, para comentar todos os acidentes, aéreos ou rodoviários, e todas as facadas da semana.

De ontem, destaco dois desses comentários:

O primeiro sobre o acidente aéreo em  em Washington, na quarta-feira. Foi a segunda pessoa, logo a seguir a Trump, a identificar as causas do acidente. Trump encontrou-as nos programas de inclusão e diversidade das anteriores administrações democratas; o Cardeal Américo Aguiar em "falhas graves de equipamentos ou de funcionários" manifestando-se perplexo por isso ter sucedido nos Estados Unidos;

O segundo sobre o que acontecera em Sesimbra na madrugada anterior, para o remeter para o quadro de desvalorização da vida que se instalou na sociedade, desde o seu início, no espaço intra-uterino, ao seu términos, na velhice. 

Fui pesquisar e, curiosamente, a propósito de outro idêntico recente episódio mortal ocorrido no início do ano, no Barreiro, também na sua diocese, na sua qualidade de Bispo, refere-se à violência doméstica como “um verdadeiro cancro da sociedade, impossível de ser combatido”, por mais campanhas que se façam, e “por mais vozes que se levantem, incluindo a do Papa Francisco”. 

Aquilo que, no exercício das suas funções, "é um cancro" passa, no seu espaço de televisão que mais não é que um direito de antena remunerado (nisso não difere para qualquer dos todos os muitos outros, incluindo os que o fizeram, e os que o continuaram a fazer, com claros objectivos políticos pessoais), a ser uma mera consequência da despenalização da interrupção voluntária da gravidez, e/ou da legalização da morte medicamente assistida.

E isto é pouca vergonha!

De peito feito

Expresso on X: "📖 Ex-primeiro-ministro apresenta “Identidade e Família”,  um livro que reúne 22 contributos da direita mais conservadora, contra a  “destruição da família” tradicional. Saiba sobre que falam os textos:  https://t.co/vFoXCsrMey

Com a bênção do Cardeal Manuel Clemente, assim como de outros membros do clero, será hoje apresentado por Passos Coelho, ao fim da tarde, o livro “Identidade e Família”, um manifesto anti-progressista, que reúne contributos de um conjunto de pessoas da direita mais conservadora, praticamente todas com passagens pelos últimos governos do PSD, ou pelas respectivas bancadas parlamentares de apoio. 

Entre os alvos a abater estão a igualdade e a autodeterminação de género, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a procriação medicamente assistida, ou até a legislação que facilita o divórcio; ou mesmo escola pública que, "sequestrada por conteúdos programáticos", "retira o direito de os pais impedirem que os seus filhos sejam submetidos a essa doutrinação”. Tudo na defesa "do humanismo cristão contra o totalitarismo democrático”, e da família como a “única sociedade natural, universal e intemporal”.

Tudo isto poderia não passar de mais uma cena patusca, com ares de folclore. Os subscritores são conhecidos, a Igreja que temos também sabemos o que é, e Passos Coelho é apenas cada vez mais aquilo a que se pode "dar ao luxo" de ser. As teses são frequentemente abstrusas, como se já não fossem famílias - a mesma "sociedade natural" - todas as que vivem e sentem questões de género e de sexualidade. Como se democracia e totalitarismo fossem a mesma coisa, ou o "humanismo cristão" não seja nem humanista nem cristão. 

Nesta altura, nesta precisa altura, é muito mais que isso. É o radicalismo ultra-conservador de peito feito, cheio de si. 

 

Pedras no sapato

Jornada Mundial da Juventude | Jornada Mundial da Juventude | Notícias |  RTP Notícias

Os que por aqui me acompanham mais de perto conhecem a "série" "gostava de ter escrito isto". Nos últimos tempos não tem sido muito frequente, provavelmente porque infelizmente não tenho lido assim tanta coisa que "gostasse de ter escrito".

"Gostava de ter escrito isto", mas nunca o conseguiria escrever com a subtileza, o humor e o talento do Manuel Cardoso. Mas a verdade é que gostava também de escrever qualquer coisa sobre isto. 

Sabemos todos que esta JMJ de Lisboa 2023 começou por dividir a sociedade portuguesa. É certo que uma certa divisão seria praticamente inevitável logo à partida. Pelo que a Igreja Católica divide, mas mais ainda pelo dividiu com os crimes dos abusos sexuais na ordem do dia. O envolvimento "político", os dinheiros públicos, o secretismo e a falta de transparência, o improviso, as obras de última hora fizeram o resto, polarizando a polémica que culminou na célebre questão do altar.

Tudo isto arrastou o poder político para um processo justificativo profano, sobrando-lhe em contradição o que lhe faltava em dignidade. Tudo justificavam com razões economicistas sustentadas em estudos e certezas que eram, esses sim, questões de fé. À revelia da fé!  

Para Moedas era fazer de Lisboa o “centro do mundo”. Para António Costa era a “projecção internacional do país”, essa obsessão nacional. O retorno económico em turismo seria uma coisa nunca vista. Era um investimento de futuro. E a requalificação daquela zona de Lisboa teria um impacto só comparável com a Expo-98.

Não faziam a coisa por menos. E, se já havia motivos de divisão, somavam-lhe mais outro. Agora dividiam os portugueses entre os que lhes validavam as pantominices e os que sabiam que não passavam disso. E dividiam mesmo muitos que a JMJ não tinha antes dividido.

O que podemos dizer hoje, no fim de tudo e de uma semana memorável para o país, é que, como dizia o Diácono Remédios, não havia nexexidade!

A Jornada tinha méritos suficientes para convencer os portugueses. E como podem eles ter uma visão para a cidade, e para o país, se nem sequer tiveram visão para o perceber?

O país encheu-se de rapazes e raparigas. Alegres, educados, e felizes que deixaram um rasto de festa, alegria e simpatia por onde passaram. Ficaram, como se sabia, em escolas, em famílias de acolhimento, ou quartos baratos. Não em hotéis. Não encheram restaurantes, consumiram fast-food. 

Então porquê, e para quê, vender pantominices quando era tão simples - e genuíno, verdadeiro e apropriado - vender o banho de festa e de alegria que eles traziam nas mochilas? 

O país correu a receber um Papa que é um exemplo de humildade, simplicidade e saber. Um Papa mensageiro de inclusão, de justiça, de inconformismo e de amor à vida:  

- "Não sejam administradores de medos, mas empreendedores de sonhos."

 - “Sujem as mãos no combate à pobreza dos outros, da qual não devemos ter nojo”.

  Um Papa que não é preciso ser-se católico, nem sequer crente, para admirar. Um Papa de todos, mas que, nas suas próprias palavras, é "pedra no sapato" de alguns. 

Foi este Papa, estas largas centenas de milhares de jovens dos quatro cantos do mundo, e uma multidão enorme de pessoas de boa vontade - entre as quais a Albina, a mais entusiástica e entusiasmante das que conheci, a quem o destino, numa crueldade sem limites, se encarregou de lhe alterar a viagem de ontem, trocando-lhe o Parque Tejo pela sua última morada - que transformaram esta JMJ num acontecimento não absolutamente - nada nunca o é - mas largamente consensual. 

Agora acabou. Quem cá veio desfrutou, viveu e vai embora. O país voltará a olhar-se a si próprio, a encontrar-se com os mesmos problemas, bem longe da propaganda de António Costa. A cidade acordará como antes, e não como a que Carlos Moedas quis vender. Até esta Igreja, que aqui se tentou mostrar pátria da fé católica, seguirá igual. Como se percebeu ainda na presença do próprio Papa.  

À espera que o ar fresco que sopra do Papa Francisco, e o brilho que dele brilha, se vão com ele, quando ele se for... E a pedra lhes sair do sapato!

 

Essa não me parece

Igreja tem dever ético de se responsabilizar", Marcelo Rebelo de Sousa  sobre abusos sexuais na Igreja - Sociedade - Correio da Manhã

Passaram quatro dias sobre a trágica posição da Conferência Episcopal Portuguesa, e três sobre as declarações do Cardeal Patriarca, sobre os abusos sexuais na Igreja, que a deixaram sem perdão, nem salvação. E do Presidente Marcelo, sempre pronto a comentar sobre tudo em cima da hora, nem uma palavra...

Passaram 24 horas sobre a divulgação do Relatório da Inspecção Geral de Finanças, que declara a nulidade do acto ("despedimento" e indemnização) patrocinado por um daqueles escritórios de advogados pagos a peso de ouro, especializados em piruetas para acomodar as pretensões de quem lhe paga, e em sacar dinheiro ao Estado. E do Presidente Marcelo, sempre pronto a comentar sobre tudo em cima da hora, nem uma palavra...

Das duas, uma: ou o Presidente Marcelo está em estado de choque, e ficou sem palavras; ou, como se trata, respectivamente, da Igreja, e do seu irmão, a exemplo dos direitos humanos no Catar, isso agora não interessa nada, é preciso é andar para a frente.

Haveria ainda uma terceira hipótese - o Presidente Marcelo decidiu-se finalmente pela contenção, e deixou-se de comentar, a todas as horas, tudo o que acontece todos as horas. Mas, não sei porquê, essa não me parece...

Sem perdão. Nem salvação!

Eutanásia. Conferência Episcopal Portuguesa reune em Fátima e deverá  reforçar o "não" da Igreja - Atualidade - SAPO 24

Na passada sexta-feira, ao final do dia, na conferência de imprensa da Conferência Episcopal Portuguesa, realizada em Fátima, ficamos a saber que os bispos portugueses - que tinham encoberto os abusos sexuais cometidos pelos seus padres ao longo das últimas décadas, e que, alguns deles, tinham recusado colaborar com a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças - continuam empenhados em desvalorizar os crimes hediondos praticados, e apostados em continuar a proteger os abusadores infames.

Quando a expectativa era que se penitenciassem, que apresentassem desculpas às vítimas e formas de reparação pelo sofrimento causado, e que assumissem um compromisso solene de tudo fazerem para que nunca mais esses vis comportamentos se repetissem, a mais alta estrutura da Igreja Portuguesa diz apenas que nada faz, e nada tem a fazer. 

Dois dias depois, ontem, o próprio número 1 da hierarquia, o Cardeal Patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, vai ainda mais longe no despudor, dando os factos validados pela Comissão Independente por não provados. E desvalorizando-os na forma mais ignóbil, nestas palavras:

“Eu não sei se há esses casos. Se houver esses casos, têm de ser tratados como tais e atendendo a um facto: a legislação atual não é a legislação de há dez anos, nem civil, nem canónica. E muito menos de há 20 e de há 30”... “muitos dos casos em apreço são de há 50, 60, de há muitos anos, numa altura em que a legislação não era nada disto, nem sequer era crime público, nem era um crime contra as pessoas, eram meros atentados ao pudor que eram tratados com boas palavras”.

Não tem perdão, esta Igreja. Nem salvação!

Ontem à noite, num programa da televisão, o conservador e católico António Lobo Xavier desafiava os fiéis a manifestarem-se em protesto junto a cada um dos Paços Episcopais. É o mínimo de decência exigível nesta altura à comunidade católica!

Francesco*

O mito do homossexualismo na Grécia Antiga | Logos Apologetica

Não era propriamente novidade que o Papa Francisco não ignorava a homossexualidade, nem dela se escondia atrás de qualquer dogma. E era até conhecido que, enquanto servia como arcebispo de Buenos Aires, defendeu a união civil para casais homossexuais, mesmo que fugindo sempre a expressões como “casamento” e “família”.

No entanto, na qualidade de Papa, nunca se tinha manifestado tão assertivamente sobre o assunto como o fez agora, num documentário cinematográfico (Francesco) acabado de estrear no Festival de Cinema de Roma, chocando o mundo conservador, e em particular o conservadorismo da Igreja, ao defender uma lei civil que enquadre as uniões entre pessoas do mesmo sexo.

Não é o casamento como sacramento da Igreja, mas o casamento enquanto quadro legal de relacionamento familiar, e o casal de pessoas do mesmo sexo como embrião de uma família. Mesmo que que nunca pronuncie a palavra “casamento”, enfatiza o termo “família: "Os homossexuais têm direito a ter uma família, são filhos de Deus [...]. Ninguém pode ser expulso de uma família, e a vida dessas pessoas não pode se tornar impossível por esse motivo", diz.

É mais uma oportunidade para que a Igreja Católica, pela mão deste Papa, dê mais um passo de aproximação às pessoas e à sua realidade, e se afaste de um mundo de trevas, cada vez mais remetido às profundezas da ignorância e até da barbárie.

Oficialmente a Igreja Católica continua a advogar que a homossexualidade é uma “desordem intrínseca”, e os actos homossexuais pecaminosos. Mas, agora, já sem legitimidade.

* A minha crónica de hoje na Cister FM

Olhar para dentro

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Inicia-se hoje no Vaticano, às ordens do Papa Francisco, uma cimeira que colocará a Igreja a olhar para si própria à luz dos abusos sexuais, e em especial daqueles em que se tem visto envolvida. 

Hoje, com os olhos no Vaticano, o mundo espreita para dentro da Igreja, à espera de lá ver mais alguma coisa mais que as muitas coisas feias que lá tem visto.

Quando a estrela se apaga

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Todos temos a nossa estrela, cada um à sua dimensão. Todas empalidecem, mesmo as (dos) maiores, mais cedo ou mais tarde, mesmo que todos achem cedo de mais. Vão perdendo brilho, o brilho que nos emprestam, mas que julgamos nosso, e deixam-nos desamparados num caminho antes largo e aberto, despido de obstáculos, e agora turvo e de destino incerto.

Quanto mais alto se sobe, maior é o trambolhão. Quanto maior e mais brilhante for a estrela, quanto mais alto nos tiver levado, mais perdidos ficamos à sua partida.

Poderia estar a pensar em Mourinho. Mas estou mesmo a pensar no Papa Francisco. 

A estrela de Jorge Bergoglio começou a empalidecer, porventura quando menos se esperaria, ao contrário da de Mourinho. Também ao contrário do que se poderia esperar, são a pedofilia e os escândalos sexuais na Igreja que lançam o primeiro e decisivo ataque à estrelinha papal.

Parecia um tema fácil de abordar. Pensar-se-ia até que seria matéria de reforço da sua imagem e das suas posições. Parece que não é, parece que se trata de terreno altamente escorregadio, onde Francisco revela dificuldade em manter o equilíbrio.

Em dois dias, tantos quanto durou a sua visita à Irlanda, no fim de semana, tudo isso veio ao de cima. Quando o Papa pediu perdão pelos inqualificáveis  e vergonhosos abusos sexuais dos membros da sua Igreja neste país, levantou um pedregulho que escondia muito mais do que se esperava. 

É que, ao contrário do que esperaria, e perante as monstruosidades conhecidas, ao Papa não basta pedir perdão. Isso não faz a diferença, nem faz diferença nenhuma. Fica curto, tão mais curto quanto, ao mesmo tempo, era acusado (pelo arcebispo Carlo Maria Viganò, antigo núncio apostólico nos Estados Unidos) por encobrir graves suspeitas que lhe teriam sido denunciadas e agora já confirmadas por conhecidas acusações públicas. 

Já no avião de regresso, aquele conselho para que os pais levem os filhos ao psiquiatra logo que lhes percebam tendências homosexuais, apenas confirma a dificuldade de Francisco em manter o equilíbrio!

 

 

Coisas do diabo ... na Igreja

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De vez em quando a Igreja Católica sai-se com cada uma... Bom, com o actual Cardeal Patriarca não é bem de vez em quando. O Cardeal Mauel Clemente, em particular desde que veio do Porto para Lisboa para tomar conta do mais alto lugar da Igreja em Portugal, é ao contrário: de vez em quando não diz disparates. A regra tem sido, como se diz na gíria, mesmo que totalmente fora de moda, e hoje politicamente incorrecto, "cada tiro cada melro". Ou, "cada cavadela cada minhoca", que as minhocas ainda não estão ao nível dos pássaros.

Então, meu caro D. Manuel Clemente, o senhor acha mesmo que um casal, só porque recasado, não pode ter relações sexuais? Acha que isso é possível? E desejável? E aceitável? 

Eu sei que não se deve dar conselhos a tão eminentes figuras, mas aconselhava-lhe algum recato. E um bocadinho de bom senso. Para livrar a sua Igreja de coisas do diabo!

Dificuldades na Estatística

Por Eduardo Louro

 

A propósito disto, que Mário Soares classificou de escândalo e vergonha inaceitável, que o novo Cardeal Patriarca deveria ter condenado, o Padre Manuel Gorjão, na qualidade de porta voz da Conferência Episcopal, garante que D. Manuel Clemente não presenciou o acto porque estava na sacristia. Que tudo aquilo foi espontâneo!

E depois acrescenta que "o povo é livre de se expressar dentro ou fora da igreja". Que "o povo entendeu manifestar-se e manifestou-se"!

Não é a tolerância da Igreja que surpreende. O que surpreende são os seus fracos conhecimentos de Estatística...

Não sei quem manda nos currículos académicos nos seminários, mas tenho a certeza que o Doutror Crato, que antes de ministro é um eminente matemático, não vai deixar passar isto em claro. Na sociologia as coisas também não estarão lá muito bem, mas isso já não interessa nada ao Doutor Crato!

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